De volta ao Inferno

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"As vezes quando tudo da errado
acontece coisas tão maravilhosas
que jamais teriam acontecido
se tudo tivesse dado certo"

Pisei nas terras de Hybern e automaticamente o ar mudou, estava pesado e abafado, já notava-se o céu nublado, como sempre, aqui quase não batia sol, mas sempre que saia alguns raios eu levava Orion para se banhar neles

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Pisei nas terras de Hybern e automaticamente o ar mudou, estava pesado e abafado, já notava-se o céu nublado, como sempre, aqui quase não batia sol, mas sempre que saia alguns raios eu levava Orion para se banhar neles.

Caminhei até os enormes portões de ferro e nem precisei proferir uma palavra porque ele se abriu, os soldados já me conheciam. Comecei a andar até o segundo portão recebendo algumas olhadas tanto de raiva quanto inexpressiva, talvez porque dessa vez deixei minhas sombras amostra.

Abri as grandes portas de madeira para entrar no palácio e fechei em seguida. Fui em direção ao salão principal para entregar os relatórios das Cortes, queria me livrar logo disso e ver meu filho.

Mais uma vez apareceu em minha visão as enormes portas de bronze para o salão principal, a sala do trono. Entrei na mesma vendo o rei sentado em seu trono de ossos humanos.

 — Galene — disse Hybern entusiasmado e eu revirei os olhos.

Caminhei até ele ficando a uma distância considerável. Estalei os dedos e fiz minha magia entregar os papéis no seu escritório.

— Os relatórios está no seu escritório — eu disse inexpressiva

— Ótimo. — ele disse sorrindo e então seus sobrinhos entraram na sala, era só o que me faltava — Teve algum problema na missão Galene? — ele perguntou passando a mão no queixo e me avaliou

— Nada que eu não pudesse resolver — dei de ombros, sem expressão

Seus sobrinhos chegarem mais perto e ficarem ao lado do trono.

— Olá Galene meu bem — cumprimentou Dagdan sorrindo.

Normalmente ele nem mesmo abria a maldita boca, mas como eu tenho a sorte grande, o bastardo adorava me irritar.

Ele me olhou maliciosamente avaliando meu corpo e meu estômago se embrulhou.

— Vejo que deixou sua sombrinhas a mostra — comentou Brannagh rindo com escárnio e eu a olhei de cima a baixo

— Ah sim, deixei e sabe o motivo? — perguntei sorrindo felina

— Me diga Galene, qual? — ela perguntou desinteressada

— Elas fizeram um pedido muito especial Brannagh... — Minhas sombras chiaram e pediam para que eu deixassem elas avançarem, mas não as permiti. — Queriam que eu as deixassem livres para exterminar uns certos vermes imundos que habitam aqui — eu sorri e revezei meus olhares entre o rei e os gêmeos.

"Bruxa"
"Maldita"
"Vamos matá-la"
"Vamos faze-la pagar, por cada gota de sangue que derramou de nossa senhora"

Corte de Sangue e MaldiçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora