Lótus Venenoso [ABO]

07. Acerto de contas.

Estou finalmente de volta! ANTES DE TUDO! Eu quero agradecer a vocês pela marca de 1K de leituras!!! Muito obrigado de verdade. Pode parecer um número pequeno mas é muito importante para mim cada número de pessoas alcançados, eu escrevo tudo com muito carinho para vocês e ver essa obra crescer é o que me motiva todo dia. Muito obrigado pessoal!

Já quero pedir perdão pelo atraso do capítulo 07 que deveria ter saído em junho...kkk, Mas é isso aí, espero que vocês estejam prontos, pois o capítulo de hoje tá cheio de emoções (bem fortes).

[Pensando no conforto de vocês leitores, as partes em questão terão aviso prévio em negrito.]

Ok, já enrolei o bastante, já chega. O capítulo de hoje é o maior de todos até agora, então prepare o calmante, sua águinha com açúcar, e respirem. Fiquem agora com o...

sétimo capítulo de:

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Lótus Venenoso.
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Mais tarde naquela mesma noite agradável, após uma despedida comum, Wei Wuxian estava agora deitado na cama de seu alojamento, seus olhos voltados para as vigas de madeira do teto, o coração tão leve e ainda assim, tão cheio de boas sensações.

Com roupas de dormir, Wei Wuxian virou-se para o lado onde deixou o manto que havia ganho de presente hoje. Ficando sentado, ele em silêncio o pegou em suas mãos com gentileza, olhou com ternura o bordado delicado feito por Lan Wangji.

— Lótus branco. Lan Zhan é tão... Como ele sabia? Não tem como ele saber. — Deslizando as pontas de seus dedo sob sua superfície pouco áspera, sentido a textura das linhas cruzadas ao tecido enquanto seus lábios íam sutilmente se curvando para cima num sorriso. Ele segurou o manto na altura de seu rosto. — Este manto ainda carrega o seu cheiro. Eu me pergunto se você faz isso de propósito. Também me pergunto... — Wei Wuxian enterrou seu rosto no tecido fofo do manto e aspirou profundamente o aroma que o impregnava, seus olhos fechados e sobrancelhas se contraindo numa expressão de deleite. Perdido naquele perfume inebriante, Wei Wuxian desabou por entre os travesseiros, suspirando um longo e preguiçoso "Ah", ainda com o manto sob seu rosto. — Desde quando eu começei a gostar tanto de sândalo? Eu realmente não me lembro de achar esse aroma tão bom...

Nevava lá fora, a noite fria o envolvia, Wei Wuxian deitou aquecido dentro dos cobertores, adoravelmente se aninhou com o manto perfumado em seus braços, sentido aquela fragrância tão boa, ele adormeceu suavemente, enquanto sonhava com as lembranças doces daquela noite que fora tão especial. Sem que ele entendesse o motivo disso também, ele estava verdadeiramente em paz.

Na manhã seguinte, tudo lá fora era banco e gelado. Para alguns, aquele tempo era visto com olhos melancólicos; os deprimentes dias de Inverno. Mas, esse sentimento tão amargo não se aplicava ao coração de Wei Wuxian, sentado na cama, seus olhos semi cerrados com um sorriso sútil e preguiçoso no rosto. Mal podia se suportar com aquela tão boa energia que o abraçava naquela manhã.

Ele desceu as escadarias alegremente e foi até um dos funcionários da estalagem pedir que trouxessem água fervida para banho até seu quarto. Minutos depois, a tina foi completamente cheia e ele se lavou, indo em seguida novamente ao o térreo para poder fazer sua primeira refeição do dia.

A comida daquela taberna era bastante popular, por terem cozinheiros habilidosos trabalhando na cozinha, não havia quem visitasse o restaurante e não quisesse voltar lá outra vez para se deliciar com tudo que eles poderiam servir de mais saboroso, de novo e de novo.

Wei Wuxian sentou numa cadeira vazia num canto mais reservado do espaço e pediu por uma boa tigela de sopa de macarrão e carne, que consistia numa deliciosa porção de tiras de macarrão puxado à mão, coberto por um caldo de carne aromático bem temperado, fatias de carne cozida e cubos de rabanete branco que se desmanchava na boca, mais uma porção generosa de óleo de pimenta, e por fim, alho verde e coentro fresco na decoração.