08. Doçura. (Arco 1: Passado - parte 1)

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Já faz 84 anos... E olha só quem resolveu aparecer! Cara, eu tô muito feliz por ter conseguido terminar esse capítulo, foi muito difícil enfrentar meu último bloqueio criativo mas eu finalmente saí por cima e estou de volta. Hoje mais que especialmente, estamos comemorando 1 ano de Lótus Venenoso! Muito obrigado a todos vocês que continuam aqui desde nosso primeiro capítulo, e também aos que chegaram depois, eu devo tudo a vocês, muito obrigado!

Começaremos hoje uma nova história, o começo do primeiro arco de Lótus Venenoso: Passado. Lembrem-se que, tudo e absolutamente tudo nesse e nos próximos capítulos desse arco, são parte de um importantíssimo flashback de 10 anos atrás. Vamos conhecer também, novos personagens que vão rechear o enredo. Tudo certo? Então sem mais delongas, fiquem agora com o...

oitavo capítulo de:

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Lótus Venenoso.
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Era manhã de primavera, o sol resplandecia com sua luz aquecida que cobria o vasto campo de flores e grama verdejante e brilhante. Flores de diversas as cores, amarelas, brancas e outras pequenas roxas que se destacavam em sua delicadeza, no entanto, nem mesmo sua cor chamativa, poderia ofuscar a beleza de um diferente entre todas aquelas flores.

Vestido de índigo, ele que tinha uma longa e bela trança bagunçada que caía sobre seu ombro, a franja despenteada que ia para onde o vento queria, o rosto coberto de adoráveis pontinhas, a pele pálida já avermelhada pelo sol enquanto montava um lindo arranjo de flores coloridas, cantarolando uma melodia qualquer ficando sentado sobre os próprios joelhos adoravelmente.

Se aparência inocente e encantador, Wei Wuxian arrancava as flores e juntava todas elas em seus braços, distraído, ele não queria fazer outra coisa que não fosse ficar ali e deitar entre a grama daquele chão coberto de flores recém-desabrochadas, sentindo o perfume delas e o vento agradável soprar em seu rosto. Ele estava verdadeiramente em paz.

Foi quando a doce e gentil voz de alguém entrou por seus ouvidos, a voz de alguém conhecido que o chamava por um apelido especial.

— A-Xian! A-Xian! — A voz chamava repetidas vezes esperando por sua atenção.

Então Wei Wuxian ergueu seu torso do chão e olhou para trás na direção de quem o chamava cheio de fervor, e ao ver quem era o autor daqueles gritos, não pode evitar que um sorriso crescesse em seu rosto.

— Feng-Ge! O que faz aqui? — Era Feng Zhiqing, talvez a pessoa que Wei Wuxian mais gostava no mundo todo, um jovem gentil e de boa família com quem Wei Wuxian conviveu desde sempre. Eles eram como unha e carne.

Feng Zhiqing se aproximou correndo e se sentou ao lado de Wei Wuxian, caindo desajeitadamente sobre a grama num baque abafado, mas que não doeu.

Ele começou a falar. — Estava procurando por você, sabia que poderia te encontrar aqui. E para quem são todas essas flores? — Feng Zhiqing apontou para o arranjo nos braços de Wei Wuxian, que segurava satisfeito seu belo monte de flores.

— Eu queria levá-las para casa colocá-las num vaso. São todas tão bonitas que gostaria de ter todas para mim! — Seu rosto que brilhava sob a luz do sol deixava ainda mais meigo, falando daquela forma sobre seu fascínio pelas flores.

— Você já tem tantas delas... Talvez mais uma não fosse ser mais tão importante... — Feng Zhiqing desviou seu olhar para longe, deixando um confuso Wei Wuxian a sua frente.

— Do quê está falando? — Só aí ele mostrou o que escondia na mão por trás de suas costas. Uma rosa vermelha escarlate.

— Para você. Peguei de uma das roseiras da minha mãe, espero que ela não note. — Suas sobrancelhas se contraíram e Wei Wuxian sorriu.

Lótus Venenoso [ABO]Onde histórias criam vida. Descubra agora