𝐁𝐄𝐇𝐈𝐍𝐃 𝐀 𝐍𝐈𝐆𝐇𝐓𝐃𝐑𝐄𝐒𝐒

𝟔. 𝐅𝐮𝐠𝐢𝐧𝐝𝐨

(Sn narrando)

Como o combinado, semanas se passaram e eu só fui aprimorando os meus poderes.

Fiz amizade com a onze, e eu acho que sinceramente temos uma chance de sair daqui.

Eu estava completamente errada sobre esse lugar, aqui somos iguais experimentos, iguais animais.

Somos testados pela querida vontade de um médico sociopata.

Muito doentio.

...

Como o costume, acordei cedo e fui até a sala do arco-íris.

A garota estava naquele jogo que ela gostava, então fui até ela e me sentei ao lado dela.

Sn—oi onze!

Onze-- oi! Ela respondeu animada em me ver

Sn—você gosta mesmo desse jogo, não é? —Perguntei

Onze—sim!

Sn—você está pronta para hoje, mais tarde?

Onze—sim, não vejo a hora! —Ela falou colocando uma peça no topo

Sn—então, até mais tarde! —Falei me levantando

Um tempo depois papai chegou.

Dr.Brenner—bom dia crianças!

Todos responderam enfileirados:
—bom dia papai!

Dr.Brenner—vamos ao treino?

E responderam novamente:
—sim, papai!

Dr.Brenner—dezesseis, abra a porta! —Ordenou

O garoto foi, e todas a crianças passaram ainda em fila.

Andamos por alguns corredores e chegamos na sala, onde nos alinhamos rapidamente.

Dr.Brenner— hoje irão ter que lutar sem os poderes, para que possam aprender a se defenderem sozinhos.

Todos ficaram calados.

Dr.Brenner—muito bem! Formem duplas! —O velho falou

Todos formaram duplas porém eu fiquei sozinha.

Sn—papai, não tenho dupla. —Falei indo até ele

Dr.Brenner—Peter! Faça com a zero. —Mandou

Assim foi feito.

Sn—está pronto, loiro?

Peter- quer mesmo saber, zero? —Ele respondeu já se gabando

Hesitamos nos primeiros segundos até que o garoto veio até mim, e deu um murro no meu olho.

Sn—está de brincadeira? —Sussurrei irritada

Peter—não. —Ele respondeu me deixando mais zangada ainda

Então fui até o loiro e entrelacei a minha perna entre as deles e o-joguei no chão.