Postando rápido porque ela já está prontinha ❤️ logo vou trazer o restante (são 3) 🙏🏻
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Duas semanas depois, em um dia em que Izuku caiu em um buraco no meio de uma rua movimentada, ele reviu Dynamight. Um mico federal.
Bom, nada de novo sob o sol. Uma vez, Izuku atravessou a rua sem verificar o sinal e quase foi atropelado por uma moto. Levou apenas um susto por conta da buzina, mas foi suficiente para fazê-lo cair e rolar na faixa de pedestres. Recusou atendimento, levantou, limpou os joelhos e correu para a farmácia que trabalhava nos fins de semana. Era engraçado como sempre sofria acidentes a caminho daquela farmácia.
Dessa vez, ele estava indo embora. Já era noite e as ruas estavam cheias devido ao fim de turno dos trabalhadores. Izuku estava todo empacotado com roupas quentes e a mochila amarela de sempre nas costas. Andava confiante na calçada, cantarolando alguma abertura de novela, quando pisou em uma parte oca do chão. Aquilo era concreto, deveria ser mais duro, pensou ele, antes de pisar o segundo pé e desabar quase que em câmera lenta. Em um segundo, Izuku havia se tornado a atração daquela rua, completamente desnorteado e dentro de um buraco.
Ele ouvia as pessoas gritando, mas ninguém se atreveu a chegar perto da borda para ver se estava bem. Caiu sentado, em cima de uma poça d'água, que parecia limpa. Havia um cano passando ali — por sorte não caiu em cima, embora achasse que ele já estava furado em algum lugar — e concreto espatifado, junto com partes do asfalto. O buraco era grande mesmo. Devia ter uns dois ou três metros de profundidade, e ele até tentou escalar as paredes de terra. Sem sucesso.
Pelo menos não estava chovendo.
Com cuidado, ele sentou em cima de uma pedra grande de concreto e pescou o celular na mochila. Suspirou, cansado do dia puxado, e digitou uma mensagem para Sero.
Vou chegar um pouco tarde, caí num buraco. Deixa arroz pra mim, por favor.
Recebeu uma resposta no mesmo instante.
De novo? Tudo bem, eu também fiz um guisado de carne, vou deixar bastante pra tu, pra compensar o dia. 😊
Izuku se levantou quando alguém gritou que os bombeiros estavam chegando, mas as pessoas começaram a fazer muito mais barulho de repente. Ele se animou, pensando que a ajuda tinha vindo mais rápido do que esperava.
Quando alguém chegou à borda do buraco, Izuku abriu a boca, totalmente em choque, mas, antes que apontasse o dedo trêmulo e dissesse "G-g-great Explo-plo-plosion Murder God D-d-dynamight", uma chuva assustadora começou a cair absolutamente do nada. Com direito a trovões e relâmpagos.
— Olha se não é o meu sósia — disse o herói, agachado, pensando em como tiraria Izuku dali.
Ele era um herói de elite, lutava diretamente com vilões e fazia explosões; resgate não era o seu forte — no máximo o acolhimento das vítimas, e ele nem era tão bom nessa parte.
Izuku bateu os dentes e sorriu, bobo por ainda estar na memória de seu ídolo. Aquilo parecia algum tipo de sonho lúcido estranho, porém divertido e feliz, ou talvez uma cena de um filme tragicomédia de baixa qualidade.
— Fique aí, já volto — pediu Dynamight, afastando-se.
Izuku balançou a cabeça positivamente. Mesmo que quisesse, nunca teria conseguido sair dali sozinho. Que bom, no fim das contas.
O herói voltou rápido, conforme havia dito, e com uma corda grossa nos ombros. Gritou para ninguém se aproximar, bem irritado, e jogou a corda para Izuku, que a enrolou na cintura. Dynamight então deu um passo para trás. E parou. Mais um tanto de asfalto e terra, empurrados pela chuva, deslizou e caiu dentro do buraco. Ia virar uma cratera.
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Midoriya Izuku, o sortudo
Fiksi PenggemarConstantemente, Midoriya Izuku vive situações trágicas e vergonhosas. Um dia, porém, ao ser sequestrado por um grupo de vilões e salvo por Great Explosion Murder God Dynamight, o herói número 1 do país, ele pensa que, enfim, foi alcançado pela sorte...