First Time - Joe Quinn pt.2 (+18)

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Fico parada no mesmo lugar, minha cabeça indo e voltando considerando se deveria ir até lá, mas meu corpo responde antes mesmo do meu cérebro, jogando as cobertas para o lado. Caminho devagar até o sofá onde ele estava, Joe desliza seu corpo para o lado, deixando espaço o suficiente para me deitar ao seu lado, e é o que faço. Podia sentir o calor de seu corpo, a maciez de sua pele e o seu perfume, me inebriando e hipnotizando. Fico virada de frente para ele, nossos corpos muito próximos e nossas respirações se encontrando no meio do caminho.

- Você sabe que não falei aquilo por mal, não é? Foi uma sugestão, não precisa fazer nada se não se sentir confortável comigo...

As palavras se embolam na minha garganta mas me esforço para falar.

- Eu me sinto confortável com você.

Solto, rápido, antes que ele encarasse meu silêncio como desinteresse. Na pouca luz que vinha da janela posso notar que ele sorriu, sua mão vai até meu braço e ele desliza a ponta de seus dedos pela minha pele, fazendo-me arrepiar.

- Tem certeza?

- Sim...

Suspiro, ele leva sua mão até meu queixo e o segura, fitando meus olhos como se enxergasse até mesmo o desejo mais obscuro da minha alma com seus olhos castanhos penetrantes.

- Posso te beijar?

Pergunta, e é claro que assinto com a cabeça. Ele se aproxima e cola seus lábios nos meus, a sensação completamente estonteante. Sua barba por fazer raspa contra meu rosto de forma prazerosa, e seu cheiro me deixava completamente hipnotizada quando aprofunda o beijo, sua língua invadindo minha boca enquanto abraça minha cintura, puxando-me para perto. Nossos corpos se encaixam perfeitamente, e em um instinto, jogo minha perna por cima da sua, abraçando seu quadril e o ajudando a se encaixar entre minhas pernas, ele solta um suspiro contra meus lábios, claramente aprovando aquele movimento repentino. Suas mãos passeavam pelas minhas costas, acariciando e me mantendo perto. Nos separamos por falta de ar e ele me dá um selinho, fazendo um caminho de beijos até meu maxilar. Arfo baixinho quando seus lábios alcançam meu pescoço, uma parte extremamente sensível que me faz arrepiar. Sua língua passa por minha pele antes de sentir uma mordida, não muito forte, não parecia querer me machucar, apenas provocar, e estava funcionando, já que minha intimidade estava ficando molhada.

Suas mãos ágeis descem até minha bunda e ele a aperta, seus lábios ainda contra a pele do meu pescoço, descendo um pouco mais a cada momento. Levo minha mão até seus cabelos, afundando meus dedos entre seus cachos e o incentivando a continuar, solto alguns suspiros que parecem o satisfazer, já que move seu quadril contra meu corpo, como se precisasse de algum contato mais significativo. Acompanho seu ritmo e me movo contra ele, que arfa contra a pele do meu pescoço, afastando-se em seguida.

- Tem certeza sobre isso?

Joe pergunta ofegante, fitando-me atentamente. Assinto com a cabeça novamente, ele segura meu rosto com uma das mãos e acaricia minha bochecha. Fecho os olhos com seu toque.

- Preciso que use suas palavras, S/n.

Abro os olhos o fitando intensamente.

- Eu tenho certeza.

Sussurro, em um tom decidido. Ele sorri de lado e abraça minha cintura, rolando nossos corpos no sofá e ficando por cima de mim de forma rápida e ágil, pela primeira vez sou grata à mobília exagerada de catálogo que minha irmã gostava de ostentar, assim tínhamos bastante espaço.

A correntinha que Joe usava no pescoço fica pendurada no espaço entre nós e brilha com a luz fraca que vinha da janela, ele se abaixa e me beija novamente, dessa vez de maneira intensa. Seus lábios pressionados contra os meus com força, sua língua se movendo lentamente mas de forma exigente, pedindo que me dedicasse mais. E é o que faço, levando minhas mãos até suas costas e o tocando, no começo estava tímida, mas com a forma como me beijava e seu corpo pesando por cima de mim me sentia ousada, e o arranho de leve.

Eddie Supremacy ImaginesOnde histórias criam vida. Descubra agora