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No outro dia, Kiara me levou para limpar a praia junto a ela, com certeza seria a melhor coisa a fazer neste dia.

John B

Minha irmã e Kiara foram a praia, convenci ela a ir, já que a situação não estava boa. Enquanto isso irei acertar as contas com o babaca do Rafe Cameron.

- Rafe! - Grito para ele na frente da casa dele - Aparece seu otario! Acha que pode fazer isso com minha irmã e sair livre? - Ele aparece na porta e vou até ele.

- Isso não é da sua conta, pogue! - Ele sai pela porta e me empurra para passar.

- Não é da minha conta? - Empurro ele - Fez ela acreditar que você era diferente! - Ele se vira para mim - Você nunca vai ser diferente, é a mesma pessoa podre de sempre! Mesmo com aqueles que acreditaram em você, você foi podre! - Ele vai pra cima e começa a dar murros.

Consigo subir em cima dele e bato com toda a minha raiva, pensando o tanto de ruim que ele já causou a todos. Até que vejo ele quase inconsciente, então paro e me levanto.

- Fique longe dela, nunca mais tente contato - Saio de lá e vou para a loja do pai de Pope, onde ele e JJ estavam.

- Cara, o que aconteceu? Sua cara tá horrível! - JJ fala percebendo os machucados em meu rosto.

- Pode ter certeza que Rafe ficou bem pior.

- Não vai dizer que você brigou com ele?

- É claro que sim Pope! Ele mereceu, e merece muito mais - JJ me entrega um pano com gelo

- Ele nunca mais vai falar com a Carol - Coloco o gelo no machucado.

Carol

Depois de muito tempo limpando a praia, conseguimos deixar um pouco mais limpa. Voltamos para minha casa, e estava vazia.

- Onde estão aqueles meninos? - Me jogo no sofá

- Devem estar voltando, relaxa.

- É, eu vou tomar um banho, já volto.

Fico alguns minutos no banho, pensando sobre algumas coisas. Coloquei uma roupa confortável

Kiara fala que vai ter uma festa na praia com os pogues e kooks, o que não é a melhor situação mas eu queria espairecer, então troquei de roupa, por um biquíni e um short.

Chegamos na praia e não vejo ninguém interessante, então eu fiquei a festa inteira em uma rodinha com o pessoal de lá. Por incrível que pareça, eu me diverti bastante.

Depois de um longo tempo, fomos embora, eu estava morta de cansada, mentalmente estava acabada, fui dormir.

Acordo com um prato com café da manhã ao meu lado.

- John B... 

Após comer tudo, vou até a sala e vejo ele dormindo que nem um anjo. Pego a almofada e jogo nele.

- Carol, me deixa dormir - Ele pega a almofada e cobre o rosto.

- Não mesmo irmãozinho, hoje nós vamos nos divertir, então levanta.

- Que divertir o que? Eu vou ajudar o Pope hoje e você vai para a escola - Ele se levanta.

- Ah não, escola? Quando foi a última vez que eu fui?

- Por isso mesmo, vai pra escola, anda - Ele joga uma almofada em mim e eu pego.

Depois de me arrumar, meu irmão me deixa na porta da escola e me espera entrar.

Realmente eu não sabia o que fazer ali, mas fazer o que? Eu tenho que ir não é?

Bom, eu fiquei os primeiros períodos com as meninas da sala, logo deu o intervalo.

- Então, vai fazer o que nas férias? - Uma menina me entrega a maçã que estavam servindo e coloca na minha bandeja.

- O mesmo de sempre, surfar e passar o tempo com meus amigos - Sentamos em um lugar.

- Eu conheço?

- Não sei, John B é meu irmão, conhece ele? - Dou uma mordida na maçã.

- Conheço muito bem - Ela da um sorriso de canto.

- Espera, você e meu irmão já? - Pergunto surpresa.

- Uhum - Ela responde com um sorriso.

- Aí meu deus Maya! Que nojo! Não quero pensar sobre isso com meu irmão!

- O seu irmão é bem mais do que parece - Ela ri com a minha feição - Enfim, vamos surfar qualquer dia, aproveita e chama ele.

- Você quer o John B e não tá sabendo pedir né? - Rimos - Tá, eu vejo o que posso fazer por você.

- Valeu, mas já vai tocar o sinal e a próxima professora é insuportável, então vamos.

Fizemos as próximas aulas e já estava na hora de ir embora.

- Você vem? - Maya pergunta, mas vejo Rafe no outro lado da rua.

- Vai indo - Ela acena e vai embora.

- Você tá horrível - Falo indo até ele.

- Culpa do seu irmãozinho - Ele fala sarcástico.

- Mereceu, se você não tivesse agido que nem um babaca, ele não teria feito isso. Mas o que você quer?

- Me desculpa?

- O que? Espera, eu ouvi isso mesmo?

- Não dificulta as coisas.

- Antes, me explica por que fez aquilo - Cruzo os braços.

- Foi por impulsividade, eu não quis causar tudo isso, eu juro, então por favor, me desculpa?

- Tá, eu te desculpo, mas não vai pensando que vai reverter alguma coisa, não pode ser como era antes.

- Por que não? Carol, por favor, eu sinto sua falta - Ele se aproxima, quase selando nossos lábios.

- Rafe, não podemos - Me afasto.

- Eu vou te reconquistar, você vai ver.

- Tá bom - Falo sarcástica.

- Quer uma carona? - Penso um pouco - Isso não mata ninguém vai.

- Tá bom vai, só uma carona - Ele sobe na moto e eu atrás.

A irmãzinha do Pogue - Rafe Cameron Onde histórias criam vida. Descubra agora