Capítulo 6

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Ela está em meu carro agora, quase dormindo pelo que percebo. Eu não poderia deixar ela sozinha lá do jeito que está. Dou algumas voltas tentando fazer ela se lembrar do endereço da amiga e ela diz apenas alguma coisa sobre Boulevard Street o que não adianta muito sem um número ou algo mais específico. 

Depois de andarmos mais um pouco percebo que ela acabou dormindo. A única coisa que posso fazer agora é levar ela pra casa comigo e algo me diz que essa não é a melhor ideia que eu já tive na vida.  

....

A pego no colo e a levo para o quarto deitando ela na cama, algo me diz que pelo tanto que ela se mexe que não ficaria mais do que dois minutos no sofá da sala sem cair no chão. Posso esperar até ela ficar melhor um pouco e eu poder levar ela pra casa da amiga. 

Depois de colocar ela na cama fico a olhando um tempo, a garota que fez fantasiar estar com ela enquanto transava com a minha esposa no banheiro logo ali está agora em minha cama, na nossa cama praticamente  desmaiada, é loucura demais isso tudo. 

...

Como uma maça enquanto penso nisso tudo, ligo a TV para ver se me distraio e não penso em toda essa merda que me meti, mas é meio impossível conseguir fazer isso. Olho relógio e já são onze da noite, tem uma meia hora que ela dorme ali, talvez já esteja melhor e consiga me dizer o endereço para que eu a leve até a sua amiga sem juízo. 

Preparo um anti-ácido e levo em um copo para o quarto, abro a porta devagar e vejo como deixei na cama. Eu tento chamar sua atenção, mas em vão. Me aproximo da cama e me sento ali tocando em seu ombro, ela se mexe um pouco. 

Eu digo:

__Hey, Holly! 

Ela se mexe mais um pouco e se vira para mim, abre os olhos e sorri. Ela ainda não me parece muito sóbria. Eu lhe ofereço o anti-ácido que ela aceita e se senta na cama para tomá-lo. 

Quando ela temrina de beber me entrega o copo e eu pergunto:

__O que estava fazendo lá? 

Ela sorri e diz:

__Me divertindo com minha amiga. 

Eu respondo:

__Ela te deixou sozinha.

Ela diz:

__Ah qual é professor, faz parte. 

Então ela se aproxima um pouco e diz olhando em meus olhos: 

__Você nunca se diverte professor Lewis? 

Até engulo em seco agora e meus olhos descem meio que sem querer para os botões abertos da sua camisa branca. Mas disfarço isso e digo:

__Claro que me divirto. 

Ela sorri mais uma vez e meus olhos me traem descendo como sempre para os seus lábios.  

Eu vou tentar me levantar da cama porque manter distância parece bem mais seguro, mas ela segura meu braço me deixando sem muito apoio e me fazendo olhar para ela. 

Ela mantém seus olhos fixos nos meus e quando eu vou tentar me afastar mais uma vez ela se aproxima e sobe em meu colo. 

Eu tento fazer ela descer de cima de mim, mas ela apenas coloca suas mãos em meu peito e me faz ficar deitado na cama. 

Sem PudorOnde histórias criam vida. Descubra agora