‹ 𝐍amjin
Um militar com o passado marcado de tralmas pela guerra e uma pessoa não tão comum com um sobrinho que o considera como pai. Oque poderia se esperar de duas pessoas totalmente opostas mais com o destino, destinados a se traçarem.
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Kim Namjoon
Na minha casa não tinha muitos espelhos, pelo fato de não conseguir encarar por muito tempo meu reflexo neles, sem conseguir evitar aqueles pensamentos terríveis que tanto tento esquecer.
Depois de acordar de mais um de meus devaneios da manhã resolvo levantar e partir pro banheiro, assim que termino me visto com a costumeira farda militar que tanto me orgulho mais que também me traz um peso enorme nas costas, tomo meu café preto e com pouca açúcar enquanto tranco a porta da casa que apesar de enorme parece tão vazia ultimamente, algo que me traz um sentimento que no momento não consigo identificar mas logo esqueço e me dirijo pro quartel.
Assim que chego sou cumprimentado enquanto caminho direto pro meu setor.
— Senhor o soldado 13 não se encontra bem nesse momento mais se recusa a ser atendido na enfermaria. Me saldou já que sou o comodante.
— A onde ele está? – Frio como sempre, não sou muito de expressar meus sentimentos.
Nos encaminhamos ao alojamento dos soldados e o encontro lá em baixo das cobertas, assim que ele me vê tenta se levantar mais eu o impeço antes que aconteça, coloco minha mão em sua testa e ele está realmente quente.
— Senhor me desculpe por não comparecer ao... – Antes que ele termine de falar eu o interrompi.
— Não se preocupe, trate já de ir pra enfermaria e depois pegue os papeis pra ir pra casa até sua melhora. – Alguns soldados a minha volta me olhavam com talvez espanto, pela forma relaxada que eu disse. Apesar de não demonstrar muito meus sentimentos me importo muito com os meus saldados.
Pelo jeito hoje será mais um dia longo e cansativo.
Kim Seokjin
Acordo sentindo aquele cheirinho que tanto amo, estou abraçado ao meu pequeno ser de luz, tão lindo e delicado. Deixo de admiralo e levanto já que tenho que me trocar e preparar nosso café da manhã para não me atrasar pro trabalho.
Faço minhas higienes e termino de preparar o café, indo em direção ao único quarto da nossa casa que não é muito grande já que é uma pequena quitinete foi o que deu pra arrumar com o salário que eu recebo.
— Acorde meu pequeno príncipe. – O chamo depositando suaves beijos em seu lindo rosto.
— Não rosa deixa o príncipe dormir mais um pouco. – Manhou como sempre, as vezes ele me chama assim já que é um grande fã do pequeno príncipe e disse que eu sou sua rosa. Tão inocente e doce meu querido menino.
— Já está na hora querido trate de levantar ou eu terei que comer aquelas panquecas deliciosas sozinho. – No mesmo momento ele levantou coçando seus olhos.
Solto um pequeno sorriso porque sei que ele adora panquecas e o levei ao banheiro pra se preparar.
— Papai você vai demorar muito pra vota. – Me perguntou enquanto eu pegava sua bolsa, parei no mesmo momento o encarando.
— Vou tentar o meu melhor pra chegar mais cedo dessa vez ok? E se diz voltar e não vota. – Bato com o dedo indicador no seu nariz escutando sua risada.
Eu trabalho em um restaurante e infelizmente as vezes não consigo chegar no tempo certo oque acaba comigo já que fico mais tempo longe dele, por isso sempre que estamos juntos dou todo meu amor pra que não se sinta sozinho.
Tranco a porta do apartamento, me dirigindo até ao apartamento a três portas a frente. Aqui mora minha querida vizinha Kim Nara, ela é uma senhorinha já de idade que olha o pequeno Yume enquanto trabalho.
— Achei que já tinha se esquecido dessa pobre velha aqui. – Diz com o seu costumeiro drama, apesar de ser uma senhora ela é bem maluquinha.
— Não diga isso a senhora sabe que nunca te esqueceremos, né Yume. – Digo enquanto deixo um beijo na sua bochecha.
— Sim papai. – Fala animado em quanto abraça a perna da mais velha que dá risada.
— A ok, agora pode ir embora se não vai se atrasar.
Me abaixo dando um beijo e o abraçando — Eu te amo. – Sorrio com sua fala.
— Eu também te amo e muito, respeite a Nara em, logo logo estou de volta. – Falo enquanto ele assente.
– Você sabe que ele não apronta agora vai. – Faço uma cara de falsa indignação e vou embora mais não antes de acenar pro meu pequeno.
[...]
Já me encontro um pouco esgotado de ter que atender as mesas já que hoje está um dia agitado, mas não é só isso que está me deixando desconfortável e sim uma sensação estranha uma pequena dor no peito porém ignoro indo atender a outra mesa já que daqui a pouco da a hora do meu almoço.
A hora do meu almoço chega e aquela sensação parece que aumenta. Meu celular vibra no bolso, o pego logo vendo que se tratava de Nara e não demoro a atender, antes que eu possa dizer algo ela diz.
— Me desculpa por favor, eu pedi pra que a Sora ficasse 20 minutos pra mim enquanto eu resolvia algo e quando eu voltei. – Ela começa a chorar mais forte antes de falar.
— Ele estava lá caído, Sora me disse que ele engoliu veneno de rato sem ela perceber agora estamos aqui no hospital.
Eu congelo assim que ela termina de falar eu não consigo acreditar no que acabei de ouvir.
Mas logo recobro a consciência e pergunto o nome do hospital pra Nara e já saio correndo pelas ruas pra me encontrar com ela, estava tão apavorado que não olho prós dois lados da rua antes de atravessar, só consigo sentir a dor do impacto e minhas visitas escurecendo.
Contudo antes de me entregar por inteiro consigo ver uma sombra, acho que está falando comigo. Eu sussurro algumas palavras antes de apagar.
— Yume ... Hospital Herbert.
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Espero que tenham gostado Angels ❤️ Não esqueçam da estrelinha e me dizerem o que acharam.
