Com as pernas fracas por ter corrido rapidamente sem ao menos parar um momento, o moreno caiu sobre a grama esverdeada e mal iluminada pois já estava tarde. Fechou os olhos fortemente e se permitiu a chorar, o choro doloroso que por várias vezes chegou sair ardendo seus pulmões, ele não sabia ao certo por que àquilo estava acontecendo consigo, ele por tanto tempo nunca ousou fazer ou dizer algo errado contra outras pessoas por redondezas de onde morava, aquilo estava lhe deixando tão afetado que não conseguia raciocinar nada naquele momento. Apenas ficou jogado, chorando sobre a grama de uma casa qualquer daquela rua deserta de onde se encontrava.
O medo nem lhe afetava mais naquele momento, apenas a dor que consumia seu peito fazia o moreno acordado e ao mesmo tempo atordoado. Ele iria descobrir quem era o autor das tais brincadeiras de mal gosto e iria lhe dar uma lição, o moreno só precisava de um pequeno descanso naquele momento tão assombroso.
Com o corpo pesado, o coração batendo rapidamente, a respiração sendo normalizada vagarosamente, o cérebro do Moreno apagou, como se fosse um pane no sistema. Sem mais sem menos o corpo magro do rapaz, ficou ali jogado sobre a grama esverdeada durante a madrugada inteira sem ninguém achá-lo. Claro que ninguém ia achá-lo ninguém imaginaria que o moreno estaria ali esparramado no chão apagado.
A madrugada foi fria e longa também, más o moreno não se importou muito com isso, já que seu corpo entrou em um certo pane. Não muito longe podia se ouvir vozes e o canto dos pássaros, seus olhos estavam ardendo já que para ajudar a noite chorando, os raios solares lhe afetavam em cheio. As vozes não era conhecida, talvez seria a vizinhança ou mesmo o dono da grama onde ele estava deitado. Se levantou vagarosamente com a cabeça ainda atordoada e doendo muito se esforçou para abrir os olhos vendo um casal não muito idoso olhando para si e conversando entre ambos.
O que faz aí meu garoto? — A voz da doce idosa foi ouvida lhe questionando. — Corri um pouco e acabei desmaiando senhora, peço que me perdoe caso eu estive incomodando. — foi o que o moreno disse tentando se levantar Mas acabou cambaleando e voltou-se para o chão de onde saiu.
Venha deixa eu te ajudar meu caro! — com a voz grave pode ouvir e também ver o velho dar a mão para ajudá-lo levantar. Segurou a mão do mais velho e se pôs a levantar juntamente ao casal o moreno lá dentro na residência, e lá já sentado sobre a mesa da cozinha o cheiro gostoso de leite com café sendo esquentado na hora juntamente com um bolo de massa macia que já tinha saboreado, o moreno conversava com aquele casal até que é abordado por uma pergunta que o fez tremer apenas de lembrar sobre a noite anterior.
Como realmente você veio parar aqui no meio do gramado? — Perguntou o homem me olhando assim como sua esposa, um tal olhar de você realmente passou bem durante a madrugada. Más a verdade era só preocupação de gente maís velho, então apenas suspirei fundo e um pouco aliviado por estar a salvo naquele momento junto a eles que eu não fazia ideia de quem era a horas a trás. — Bom.. — Comecei a dizer tentando falar o que realmente aconteceu na noite anterior. — Eu tive a sensação de estar sendo seguindo, no meio da rua.
Os olhos da mais velha que estava sobre a mesa, se arregalaram e voltando para seu marido que levemente pude vê-lo coçar a garganta. — Tem que tomar muito cuidado por essas partes, onde eu trabalho vivi um homem ao lado do beco Observando uma casa a frente. — Wei olhou o homem de idade falando e lhe Questionou imediatamente. — A floricultura? Como sabe ?
O velho então concordou e saiu a caminho da sala indo pegar algo no cômodo. Trazendo em suas mãos um notebook, assim colocando sobre a mesa em frente ao moreno. — Aqui você pode ver, minha neta sempre vem aqui verificar as filmagens e todos os dias na mesma hora ela vê um rapaz de postura alta no beco bem ao nosso lado.
O mais velho disse e enfim wei foi checar as filmagens, pediu licença para ambos do seu lado dono do aparelho e ficou lá vidrado nas filmagens, não podia ser verdade aquilo não é. Era a mesma sombra que ele e sua irmã tinham vistos na janela a fora, de sua casa más por que ele estava sempre de tal maneira todo encapuzado, já que não queria roubar nada ou sei lá. Não precisava de toda aquela roupa lhe escondendo. Wei ficou alguns pequenos minutos olhando e anotando os horários que o homem ficava olhando para a sua casa. Era sempre após seu trabalho e alguns minutos após ele apaga a luz de seu quarto para dormir. O que ele realmente queria o moreno não sabia, porém iria descobrir.
Bem mais cedo que imaginava.
O moreno já havia ocupado espaço e tempo de mais dos mais velhos, então resolveu se retirar para sua casa, agradeceu pelo que havia comido e pelas informações necessárias que também tinha ganho alí, os idosos negaram e sorriram com o moreno dizendo que o mesmo podia aparecer qualquer hora que sentisse vontade. Wei assim acenou com a mão e caminhou o caminho que durante a madrugada correu como se tivesse participando de uma maratona, caminhou cuidadosamente até chegar a frente de sua casa que era praticamente no final da rua, em frente da última loja a floricultura.
A chave estava no vaso de flor que estava pendurado ali na varanda junto com um papelzinho. " Estamos na mamãe me ligue". Era a letra de yanli, respirou fundo e abriu a porta logo adentrando fechando-a atrás de si. O moreno estava exausto mesmo que tivesse apagado no gramado, más mesmo assim ele queria apenas um banho e sua cama. Estava cansado de mais para pensar como falaria pra seus pais o que aconteceu até o momento.
No andar de cima não pensou duas vezes foi direto ao banheiro, não perdendo tempo entrou em seguida fechou a porta, começou a se despedir e adentrou o box, ligou o chuveiro e com as costas da mão testou a temperatura perfeita para entrar de baixo dos jatos mornos da água sobre seu corpo. Um suspiro de satisfação foi deixado escapar, seus olhos fechados a cabeça levemente jogada para trás apenas apreciando àquele momento de intimidade propío.
Más não demorou muito para a voz que havia falado em seu ouvido aparecer novamente fazendo o moreno abrir os olhos rapidamente, apenas dando tempo de sair do chuveiro e trancar a porta, voltando para onde estava. Não era real, aquilo era apenas sua mente lhe pregando uma peça. Fechou os olhos fortemente e gritou alto. " Suma de minha mente, maldito"
Wei sentou-se sobre o chão gélido com a cabeça entre as pernas, ainda com os jatos sobre seu corpo, seus olhos acabam lhe traindo deixando as lágrimas de pânico novamente rolarem por suas maçãs avermelhada. O moreno só queira que tudo isso fosse uma mentira ou um pesadelo, más o pobre coitado não sabia que estava apenas começando, e que os joguinhos sufocantes do homem misterioso só estava se aquecendo.
Àquilo era de torturar a sanidade de qualquer um.
Não tenho certeza de ter ficado 100% um capítulo bom, más caso tenha ficado sem graça eu peço desculpas aos meus leitores.
Esse é o de hoje, atrasou mais estamos aqui. ☺️
Beijinhos. 😚
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𝑷𝒔𝒚𝒄𝒉𝒐
Mystery / ThrillerHIATOS Onde Lan Wangji tem tendências psicopatas e Wei Wuxian é um atendente de bar.