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Boa noite!! — O moreno sorriu docemente para o homem a sua frente sentado sobre o balcão — Será o de sempre ?

O homem que estava olhando para um caderno, se pôs a olhar para wei wuxian que ainda se mantinha a sua frente com aquele sorriso brilhante de sempre, já que aquele bar era seu lugar de refúgio, todos os dias sem falta neste mesmo horário 18 hrs, lá estava ele sentado sobre o balcão olhando cuidadosamente cada passo que o menino dava.

Sim, por favor! — Disse e sorriu vendo o mesmo ir para dentro da cozinha, de tal maneira iria preparar seu café expresso meio amargo.

O rapaz já está acostumado com aquela rotina, então sabia bem como era o pedido do outro que sempre estava com o caderno em mãos lendo e escrevendo. Por mais que wei wuxian trabalha-se muito ali em seus horários ele se permitiu observar o homem, de cabelos compridos jogados um tanto bagunçado sobre seus rosto, a pele branquinha carregando os lábios fartos e avermelhados. Se wei não fosse tão focado em sua vida e emprego admitiria que aquele homem, cujo desconhece o nome lhe arranca suspiros.

Voltando a mesa de seu cliente com a xícara em mãos, ele pode pegar de relance o olhar em si. Ambos sorriram após ter entregado o pedido, seguindo por uma ou outras mesas as pernas do moreno eram rápidos e cuidadosas para que não lhe vinhesse causar nenhum problemas, com outros clientes e seus pais.

Por uma longa trajetória pelo pequeno e confortável bar os olhos de Lan zhan, acompanhou wei wuxian enquanto tomava seu café e anotava algo em seu caderno. O sorriso que ele lançava para outras pessoas que ali estavam era algo que lhe incomodava, mas não podia fazer nada se quer a respeito ele não era dono do garoto, não ainda.

Deu a última bebericada em seu café, pegou a carteira de dentro retirou uma nota, colocou em baixo da xícara junto com um pequeno papel. Se ajeitou pegando seu caderninho e saiu sem ao menos dizer "Obrigada". Quando o moreno voltou ao acento onde o rapaz de cabelos longos se encontrava, se decepcionou, pois lá só tinha o papel e seu pagamento como os dias anteriores que o mesmo tinha feito.

Com um leve bico em seus lábios, suspirou e pegou o dinheiro, colocando no bolso de seu avental o papel de Lan zhan, wei wuxian voltou para dentro da cozinha levando os utensílios sujos, das mesas que haviam recolhido, dando de cara com sua mãe lhe olhando com aquele sorriso brilhante e acolhedor que ele sempre amava. Wei sabia que era adotado más não era por tal coisa, que deixou de amar a mulher e seu marido como se fossem família de sangue.

Você está dispensado meu amor — A mais velha disse pegando os utensílios da mão do garoto que de imediato fez uma cara chorosa — Mamãe eu posso ficar com o papai e a senhora — O rapaz diz já sendo retirado por seu pai o avental recebendo aquela típica cara fechada de ambos em negação.

Wei vá para casa, você está aqui desde manhã. — Diz o mais velho— Ouça sua mãe.

Como não era de insistir mais e de qualquer jeito ele não iria vencer aquela briga entre seus pais, sobre ir ou ficar, wei apenas suspirou e foi pegar sua mochila para ir embora, sua mãe deixou um selar em seu rosto e seu pai um abraço aconchegante como todos os dias, faziam àquilo era algo que deixava o coração do moreno mais aquecido na tarde fria.

Como não era de insistir mais e de qualquer jeito ele não iria vencer aquela briga entre seus pais, sobre ir ou ficar, wei apenas suspirou e foi pegar sua mochila para ir embora, sua mãe deixou um selar em seu rosto e seu pai um abraço aconchegant...

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Os olhos alheio corria pela rua quase um tanto escura, seguindo o corpo magro o rapaz moreno do outro lado da avenida. Tinha acabado de sair de seu local de trabalho, estou lhe aguardando como sempre faço. Era algo que me satisfazia, segui-lo e as vezes poder sentir o medo em seus passos, a sua respiração era algo que eu conseguia observar, mesmo por suas costas subindo e descendo enquanto eu caminho passo a passo atrás de si.

Pode parecer estranho, e não me importo nenhum pouco eu gosto disso, digamos até que é prazeroso sentir o cheiro do medo dele ao sentir ser seguido por mim. Más não pretendo deixar apenas ele assim, eu quero mais, eu quero poder olhar nos olhos que me atende quando eu peço um café. Eu preciso ver o medo naqueles pequenos olhinhos negros.

Ficar aqui de longe lhe olhando, ou seguindo seus pequenos passos, não está mais me saciando, eu preciso me aproximar, tocar ou tortura-lo mentalmente, até sua sanidade ser destruído.

Por que essa loucura, toda? Porque ele?

Ele tem algo específico. Não, ele é único é quem me fez ficar assim, com aquele sorriso doce nojento. Aquelas mãozinhas pequenas e palavras de conforto. Conforto o caralho na primeira oportunidade ele me deixou, me abandonou como todos haviam feito comigo ele não era e nem é diferente desses seres humanos hipócrita.

Apenas um dente aberto dizendo que ele era um garotinho genial, merecia todo amor e carinho. Que se foda essas coisas de amor e carinho, olha o que me tornei só por pensar que um dia eu poderia também ter essa droga.

Sua casa é algumas ruas da onde ele trabalha, a pé ele não demora muito, ele é rápido talvez seja a pressão dos meus passos atrás de si, mesmo que ele não saiba que o sigo. Na minha mente consigo me sentir feliz apenas por saber que minha presença lhe afeta sem ele percebe completamente.

As pequenas chaves rolavam por dedos finos dele, enquanto ele o colocava na fechadura da porta para abrir a grande porta de madeira avermelhada. Ele nem ao menos olhou para trás, fechou assim que entrou de costas mesmo, talvez eu esteja errado em um ponto, ele deve sentir minha presença ao segui-lo todos seus percursos e ele sente sim, medo.

Mesmo após ele entrar, eu fico aqui por alguns minutos olhando para dentro de sua casa pela janela, a luz da sala nunca acende quando ele chega, sempre ele a liga após 1hora, certinho. Ele dorme cedo, a janela de seu quarto no andar de cima, sempre fica aberta, talvez seja por lá que um dia eu precise entrar.

𝑷𝒔𝒚𝒄𝒉𝒐Onde histórias criam vida. Descubra agora