Capítulo 8

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Ter Giovanna longe de mim foi com toda certeza uma das maiores torturas da minha vida

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Ter Giovanna longe de mim foi com toda certeza uma das maiores torturas da minha vida. Descobri o tamanho da dependência emocional que tenho nela, isso não é nada saudável mas o que eu posso fazer se simplesmente me sinto mal para caramba longe dela.

Quando descobri sobre o vídeo dela, eu não sabia como reagir mas eu sei que senti medo. Medo de perder ela para sempre, porque poxa, ele é um bilionário e eu sou... eu.

Decidi que agora faria de tudo para evitar qualquer briga com ela, ela não merece isso.

Agora estamos cobertos por um edredom no sofá da sala, esse que era bem espaçoso, tanto que estavamos em uma ponta dele e Bianca estava na outra bem longe da gente.

- Teteu, para. - ela sussurra baixinho apenas para nós dois ouvirmos. Sua mão vai até a minha por baixo da coberta e tira de cima da sua coxa.

Desde nosso beijo eu simplesmente não consigo ver Gio de outra forma, ela me deixa maluco e eu simplesmente não me responsabilizo pelos meus atos. Adoro como seu corpo reage a cada toque meu, ela sempre arrepia e fica contida como se não quisesse se entregar, se eu insisto mais um pouco ela sempre de entrega sem muito desafio.

Respeito seu espaço porquê apesar de eu ser idiota na maioria das vezes, sei entender quando uma mulher diz não.

O filme que passa na televisão a nossa frente é de deixar qualquer um triste e manhoso, até mesmo eu. Odeio filme de romance porque faz eu imaginar como eu estaria em um relacionamento, não gosto disso pois acho que relacionamentos só nos deixam mais vulneráveis e bobos.

- Esse filme... - eu e Giovanna olhamos para lado escutando uma fungada logo em seguida, rimos da cena que vimos. - Deveria ser crime! Esse filme deveria ser crime! - Bianca diz entre lágrimas, suas bochechas e deu nariz estavam vermelho por causa do choro, como ela é muito branca qualquer coisa a faz ficar vermelha com facilidade.

Estavamos rindo da cena enquanto ela nos olhava com raiva fuzilando cada movimento nosso.

- Cansei de ser chacota do casal. - Ela faz um bico bravo e levanta do sofá. - Boa noite! - vai andando pelo corredor que da acesso aos quartos com o edredom dela nas mãos.

Gio me olha com atenção assim que escutamos a porta do quarto fechar.

- Sem gracinhas! - Ela tenta se afastar para ir para o outro lado do sofá nas eu a impeço disso segurando-a nos meus braços. - Matheus! - diz com certo encômodo me dando um tapa leve no braço.

- Para, Sol. - Estamos em uma posição engraçada, eu estava por cima dela, a impedindo de sair, enquanto ela batia no meu braço para que eu a soltasse. - Yo sé que usted quiere, carinõ - sorrio vendo sua expressão mudar assim que eu falo em espanhol.

- Para de falar em espanhol, não sou fluente. - Reclama parando de bater no meu braço, ótimo pois já estava começando a doer.

- Mas eu sei que você entendeu o que eu disse. - dou um sorriso de canto sem quebrar o contato visual.

CASO INDEFINIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora