Capítulo 4

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ALERTA GATILHO: ABUSO PSICOLÓGICO E CRISE DE ANSIEDADE!!

Esperei o Matheus por mais trinta minutos, cada dia que passa ele está mais impossível e depois coloca a culpa em mim por não ficar mais com ele

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Esperei o Matheus por mais trinta minutos, cada dia que passa ele está mais impossível e depois coloca a culpa em mim por não ficar mais com ele.

Estava indo pro meu quarto de novo quando escuto a porta do apartamento abrir, olho para trás e vejo Matheus entrando. Bendito foi o dia em que dei essa chave reserva para ele.

- Ah você já está pronta, vamos? - Ele me pergunta dando um sorriso.

Sorte dele que eu queria muito ir ver meu filmezinho, porque eu teria desistido ali mesmo.

- Vamos, cade sua amiga? - Vou indo em direção a porta para sair.

- Ela está no carro. - ele fecha a porta atrás de mim.

Vamos até o elevador e aperto para chamar. Ficamos o percurso do elevador até o estacionamento todo em silêncio, estava tão calmo que eu só escutava o barulho do elevador descendo e nossas respirações.

- Você está bem? - Ele pergunta quebrando o silêncio.

- Sim - respondo seca.

Obviamente não estava bem, era um rolê entre amigos e ele resolveu chamar alguma menina que ele sai para eu ficar de vela? Isso não se faz, ele nunca fez coisa parecida, não sei o porquê de estar fazendo isso agora.

Saio do apartamento indo em direção ao seu carro, que eu já conheço bem até porquê eu fui na loja junto a ele quando ele comprou.

Vou em direção a porta do passageiro e me dou conta que a "amiga" dele está lá, dou um sorrisinho sem graça para ela e entro no banco de trás.

- Oi - comprimento sem muita emoção e ela faz o mesmo. Eu estou sendo levada para um encontro?

A menina na minha frente é bonita, tem traços orientais. Cabelo preto bem liso, olhos levemente amendoados, corpo magro e... branca? Matheus palmiteiro desbloqueado.

Seguimos o percurso de casa até o cinema em silêncio, obviamente nenhum dos três estava confortável com tudo isso. Por quê Matheus inventou isso?

Chegamos no shopping e fomos até o cinema para comprar os ingressos. Eles dois estavam grudados e eu parecia uma intrometida que saiu com um casal, tenha santa paciência.

- E ai, qual filme vamos ver? - Matheus disse pela primeira vez em todo esse tempo me fazendo fitar ele com uma expressão confusa. Como assim qual filme, não estava decidido?

- A Origem de Gru, né? - Perguntei irônica e a menina ao lado dele começa a rir, qual a graça?

- Está brincando né? - Ela diz.

- Não, eu tinha combinado de assistir esse.

- Pois então assista sozinha, meus doze anos já passaram. - da os ombros me encarando com um ar de superioridade.

CASO INDEFINIDOOnde histórias criam vida. Descubra agora