Melhores amigos deixaram se levar pelo calor do momento os fazendo perceber que talvez sentissem algo a mais um pelo outro.
De um lado um menino frio e grosseiro com todos ao seu redor e do outro uma menina que apesar de todos os infernos que já viv...
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- Você é uma puta descarada. - vejo a menina de cabelos loiros falar na minha frente enquanto ri tapando a boca. - Eu estava em casa, rapariga.
- EU SEI - geito rindo também. - Mas eu adoro, fazer o que. - dou os ombros.
Estou sentada com minha amiga, no sofá de casa, contando pra ela a noite que rolou entre eu e Matheus, sem tantos detalhes porque não tem necessidade nenhuma né? Mas não, eu não perdi a virgindade.
Se passaram exatos três dias dessa noite com o Matheus e cinco dias do beijo com o CEO.
Escuto meu celular tocar mas dem emitir nenhum som conhecido pois eu coloco um toque especial para cada pessoa, esse toque era um universal, número desconhecido. Resolvo atender pois estou esperando respostas de empregos.
- Alô? - digo assim que atendo e olho para Bia fazendo uma cara de confusão pois ela estava perguntando quem era.
- Sentiu minha falta, baby? - a voz ecoa no meu ouvido me fazendo tremer.
- Jonas? - falo em êxtase. - Como... - Olho para Bianca que está tão desesperada quanto eu. - Como conseguiu meu número?
- Ah querida, eu consigo tudo. - solta uma risada abafada. - Você não respondeu minha pergunta.
- Que pergunta? - respondo me fazendo de desentendida enquanto escuto Bianca sussurar "puta merda"
- Sentiu minha falta, baby? - pergunta ele novamente me fazendo arrepiar.
- N-Não. - Gaguejo.
- Uma pena, meu amor, eu senti a sua. - escuto o som de uma fumaça saindo de sua boca, provavelmente charuto. - Quero te ver novamente.
- Não acho certo, Jonas. - falo sem exitar, não posso deixar acontecer de novo.
- Por que? - uma silêncio de alguns segundos se instala. - Vamos, querida. Eu conversei com minha filha, não tem mais problemas que nos impeçam.
- Tem sim. - digo tentando me acobertar.
- Qual? Diga e eu resolvo.
- O problema é... - engulo a seco olhando fixamente pra Bianca com a sobrancelha arqueada e a feição assustada. Ela está apreensiva. - É que eu não me sinto confortável. - digo por fim.
- Ótimo, como eu disse. Resolverei. - respondeu sem demora e nem nervosismo. - Vou te conquistar, baby. Me aguarde. - e desliga.
Afasto o celular do meu ouvido devagar e fico fitando ele por alguns instantes.
- Ele... - respiro fundo. - Ele disse que vai me conquistar. - levando o olhar para Bianca a minha frente.
- Você esta fudida, amiga. - ela encosta no sofá. - Um cara poderoso não descansa até conseguir o que quer e eles sempre conseguem. - ela pega o controle da televisão a ligando enquanto e suspiro alto me encostando no sofá também.
