CAPÍTULO 16

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"Com o tempo, todos os finais tristes se tornam alegres."

-Vida Comum







Alexandre Maltezzi

-Oi o quarto de Isadora Fontana... - Disse para a mulher na recepção e tentei ignorar a queimação no estomago e também o olhar nada sutil da mulher

-Desculpe? - Disse possivelmente não prestando atenção no que eu disse já que estava o tempo todo analisando meu corpo de cima abaixo

Estava prestes a perguntar se ela havia perdido alguma coisa ali quando a voz de Isadora me fez gelar

-Alexandre... - Chamou e eu me virei quase que imediatamente em sua direção

Ela parecia inteira

Contatei a analisando de cima abaixo

Então o que ela estava fazendo no hospital?

-Dorinha... - Disse caminhando a passos largos em sua direção

Percebi que seu corpo mudou a medida que eu me aproximava

Pelo menos eu não era o único afetado pela nossa proximidade

-Você disse que era urgente, mas você parece bem... - Suspirei aliviado

Sim eu havia ficado preocupado com ela

Quando a mesma me ligou me pegando totalmente de surpresa eu sai da Brothers Maltezzi sem dar uma explicação plausível para Tadeu e deixei meu amigo falando sozinho com o meu desespero

A única coisa que eu conseguia pensar era que Isadora estava doente e que possivelmente era grave

Só a possibilidade de ela morrer me deixou com o coração apertado de um jeito que passei a sentir falta de ar durante todo o percurso para o hospital

E imaginem a minha surpresa ao perceber que o GPS era direcionado para um hospital particular localizado no Gama

-Vamos sentar - Ela pediu apontando para uma das cadeiras na recepção e eu aceitei de bom grado

-O que aconteceu? - Quis saber

-Primeiro eu preciso que me diga o seu tipo sanguíneo - Suspirou assim que nos sentamos

-O negativo, mas o que isso tem a ver? - Perguntei confuso

-Graças a Deus - Suspirou aliviada

-Dorinha eu não estou entendendo - Disse com seriedade

-Eu sabia que você tinha o mesmo tipo sanguíneo de Natan, mas precisava ter certeza...

-Você... - A encarei incrédula - Precisa de uma transfusão de sangue?

-Não eu... - Suspirou - Olha Alexandre eu ainda não confio em você e Deus sabe o quanto tentei esconder esse segredo...

-De qual segredo estamos falando? - Perguntei querendo saber mais do assunto

-O maior segredo da minha vida... - Respirou fundo antes de continuar - Você disse que não é essa pessoa horrível que eu estou pintando... Ótimo... Você terá como provar...

-Isadora eu não estou entendendo - Disse ficando cada vez mais confuso

-Na prisão... - Parecia incerta de como continuas - Eu... Isso está sendo mais difícil do que eu pensava

-Você adquiriu uma doença foi isso? - Perguntei apreensivo

-Não é nada disso - Vi quando uma lágrima solitária rolou pelo seu rosto e reprimi a vontade de secá-la eu não faria isso ela poderia não gostar - Acho melhor você ver com seus próprios olhos...

Amor Fatal (LIVRO 1 - AMORES PROIBIDOS)Onde histórias criam vida. Descubra agora