CAPÍTULO 31

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"O mundo não é terrível. As pessoas que são terríveis."

-Os originais








Isadora Fontana

-Eu trouxe uns documentos para você assinar - Aruna diz sem nos encarar

-Deixe na mesa, por favor, Aru - Pedi gentilmente

Minha irmã passou pela gente ainda totalmente sem graça e colocou os papeis sobre a mesa

Em seguida se direcionou para a saída e bateu a porta ao passar por ela

-Desculpa Dorinha... - Alex disse constrangido e senti o arrepio se instalar na minha coluna será que seria sempre assim? - Eu não devia fazer isso... Eu não quero que pense que estou me aproveitando de você por que não é isso e...

-Tá tudo bem Alex - Suspirei - As coisas tendem a sair do controle quando estamos sozinhos

-Dorinha... - Me chamou num sussurro de modo que me virei para encará-lo e o arrepio apareceu novamente em minha coluna

-Sim? - Questionei

-É... - Ele parecia que ia dizer alguma coisa importante mas mudou de ideia no ultimo segundo - Me leva para Goiânia com você!

-Alex... - Respondi num sussurro

-Por favor, Dorinha... - Implorou

-Eu prometo pensar sobre isso - Prometi

-Já é alguma coisa - Sorriu

-Ah antes que eu me esqueça eu preciso te entregar uma coisa... - Disse e antes que eu pudesse questioná-lo sobre o que ele estava falando vi o momento que ele puxou um cordão preto de dentro da calça e o reconheci quase que imediatamente quando estendeu para mim - Eu já devia ter te entregado antes, mas... Não sei eu acho que tenho um apego muito grande por ela...

-Oh... - Disse visivelmente emocionada e peguei o cordão e o coloquei no meu pescoço - Obrigado Alex...

-Ela voltou para a dona - Sorriu e percebi que seus olhos estavam lacrimejados indicando que ele estava emocionado, mas que não deixaria as lagrimas caírem

Eu levei minha mão em direção à aliança em meu pescoço e a segurei firmemente

Sim Alexandre Maltezzi havia me devolvido a aliança de Natan que fazia par com a minha e eu era muito grata a ele por isso nunca mais a tiraria do pescoço

-Alex... - Chamei com a voz embargada

-Sim? - Questionou sem tirar os olhos dos meus

-Posso te fazer uma pergunta? - Quis saber

Eu nunca havia perguntado simplesmente ia lá e fazia a pergunta de forma grosseira, mas como eu estava tentando ser diferente com ele resolvi que não custava nada perguntar

-Quantas você quiser - Disse com seriedade

-Você disse que perdeu seu celular naquele dia... - Lembrei sentindo um nó se formando em minha garganta - Mas e o celular de Natan?

-Eu não sei - Suspirou - Eu queria poder te ajudar com isso, mas Natan foi encontrado apenas com aquela faca...

-Que por impudência eu a tirei - Lembrei com desanimo

-Eu vou te ajudar - Disse convicto - É uma promessa

-Obrigado Alex - Levei a mão em direção a aliança de Natan novamente - Por tudo

Amor Fatal (LIVRO 1 - AMORES PROIBIDOS)Onde histórias criam vida. Descubra agora