Amor Fatal (LIVRO 1 - AMORES PROIBIDOS)

CAPÍTULO 25

"Prefiro ter cheirado uma vez o teu cabelo, um beijo dos teus lábios, uma caricia da tua mão, que toda uma eternidade sem ela."

-City of Angels

Alexandre Maltezzi

Estacionei o carro na minha vaga da Maltezzi Café e quase respirei aliviado ao ver que o carro de Dorinha ainda estava no mesmo lugar

Já era tarde da noite, mas decidi testar a sorte

Ela estava me evitando desde o nosso beijo na roda gigante

Mas se ela achava que eu desistiria do meu sobrinho ela estava enganada

Desde o nosso beijo que eu não o via

Ela saiu do carro caminhando apressadamente em seus saltos quinze pretos usava uma saia justa preta e um terninho da mesma cor senti minha calça ficar desconfortável

O pequeno grande Alex não havia aprendido a lição Isadora não era para nós ela tinha sido a mulher do meu irmão e agora era a mãe do meu sobrinho

Mas desde aquele beijo as coisas haviam ficado ainda mais complicadas e passei a deseja-la diariamente

Desafivelei o sinto de segurança a fim de ir até ela dar um basta em tudo isso e se precisasse a levaria a Brothers Maltezzi para que ela acreditasse em mim

Cheguei a abrir a porta do carro, mas parei estático no lugar ao ver uma movimentação suspeita um cara tinha se aproximado e apontado uma arma para a cabeça dela em quanto ela estava abaixada analisando alguma coisa nos pneus do carro

Eles conversaram alguma coisa que não consegui ouvir por estar longe e agradeci mentalmente por aquele breu ou então o estranho me veria

-Mais que merda! - Disse com raiva assim que vi o cara levando-a novamente para dentro da empresa

Sai do carro assim que me peguei sozinho no estacionamento e bati a porta com pressa

Aos tropeços sai correndo em direção a Maltezzi Café

Eu sabia que em outras condições as pessoas chamariam a policia, mas e se assim como meu irmão eu não tivesse tempo

E se eles não chegassem a tempo

Eu nunca me perdoaria se algo acontecesse com ela

Meu estomago embrulhou com essa possibilidade

Eu não tive chance de salvá-lo, mas tinha a chance de fazer diferente com ela

Talvez eu morresse tentando, mas Isadora não era uma mulher sozinha tinha Natan e...

-Por favor, leva o que você quiser - A voz amedrontada dela preencheu os meus ouvidos - Só me deixa ir embora

-Sinto muito bonequinha, mas o serviço já foi encomendado - A voz de um homem disse e a medida que me aproximava percebi que as vozes vinham da sala de Isadora - Mas não me disseram nada sobre não poder me divertir um pouco

Percebi que Isadora chorava

Eu odiava vê-la assim

Ela não era essa pessoa

O pensamento de que foi exatamente isso que ela sentiu quando foi presa preencheu meu peito

Eu não tinha tempo para pensar nisso