Jogo de Sedução

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Terminei o banho, vesti uma roupa mais decente e, agora, de cabeça fria, fui para a sala onde todos estavam reunidos. Ao me aproximar, ouvi as risadas gostosas dos meus pais, meu padrinho, sua esposa e seu filho, o Diego. Quando entrei na sala, meu pai falou:

- Então, Beto, gostou da surpresa? Preferimos não te avisar que o Xande viria passar as férias conosco.

Nem deu tempo responder. Meu padrinho se levantou, parou em minha frente, passou a mão na minha cabeça e falou:

- Meu garotinho se tornou um garotão lindo. Vem sentar aqui com seu padrinho, pois precisamos aproveitar ao máximo nossos momentos juntos.

Ele pegou em minha mão e me conduziu até o sofá onde estavam sentados ele e Marta, sua esposa. Sentados, ele passou o braço sobre meus ombros e me manteve bem próximo a si. Ficamos ali conversando, nos atualizando com as novidades sobre nossas vidas, relembrando acontecimentos do passado e dando boas risadas.
Em algum momento, senti os dedos do meu padrinho começarem a afagar meus cabelos e seu toque parecia mágico. Sentia meu corpo se arrepiar por inteiro e revivi aquela sensação gostosa de quando era adolescente e me perdia em seus abraços, viajava em seus carinhos e adormecia em seu colo. Me dei conta do quanto seu toque e sua presença eram importantes pra mim.
De repente, meu padrinho força meu ombro pra baixo e diz, naturalmente:

- Deita aqui no meu colo, garotão! Deixa eu curtir meu afilhado como no passado.

Ninguém se importou, nem causou estranheza essa atitude, porque meu padrinho sempre foi assim espontâneo e carinhoso. Meus pais sempre falavam o quanto tinham acertado em escolhê-lo para ser meu padrinho, pois sabiam que, caso faltassem, Xandão, como o chamavam, nunca iria me deixar desamparado.
Repousei minha cabeça em seu colo e ele voltou a acariciar minha cabeça. Nesse momento, voltei a sentir aquela sensação estranha que começou a fazer meu pau criar vida. Só de imaginar minha cabeça em cima daquele volumão saliente entre suas pernas, meu coração disparou e eu tive que encolher minhas pernas para esconder a ereção que se iniciava dentro da minha bermuda.
Eu nunca imaginei que fosse capaz de pensar em meu padrinho como um homem, de sentir desejos sexuais por aquele que sempre amei como pai. E aquilo estava me consumindo por dentro. Mas eu não conseguia tirar da cabeça a imagem do homem que ele se tornou com o passar dos anos. De olhos fechados, enquanto ele, agora, passava as mãos nos meus ombros e pescoço, comecei a pensar em como ele havia se tornado um coroa charmoso e atraente. Seu físico estava bem avantajado, com certeza, fruto dos esportes que praticava na areia da praia e no mar. Foi impossível não imaginá-lo de sunga, enquanto jogava seu futevôlei com os amigos e fui capaz de perceber os olhares da mulherada para ele, se concentrando no desenho perfeito de sua rola que, até agora, estava apenas no meu imaginário. Senti uma pontada de ciúmes. Eu estava sendo ridículo. Aliás, com certeza, estava louco por estar tendo esses pensamentos tão depravados e irreverentes.
Mas, fato era, que o tempo foi muito generoso com meu padrinho. Ele se tornara um coroa desejável e irresistível.
Senti sua mão invadir as "cavas" da minha camiseta regata e chegar até meu tórax, para começar a deslizá-la sobre meu peito. Meu cacete respondeu na hora, dando boas pulsadas e minha respiração se tornou levemente ofegante. Foi então que, talvez, pela loucura dos meus pensamentos, senti aumentar o volume embaixo da minha cabeça. Tive a sensação de que seu pau havia crescido um pouco dentro de sua calça jeans apertada. Me fazendo acordar do meu delírio, minha mãe levanta-se e diz:

- Vamos Marta, vou mostrar o quarto onde vocês ficarão. Enquanto vocês tomam banho e se trocam, vou preparar o jantar. Paulo vai pegar suas bagagens na garagem.

Então, mamãe foi com Marta e Diego para o quarto e papai foi pegar as bagagens na garagem. Eu e meu padrinho nos levantamos, enquanto ele dizia ao meu pai:

- Já vou te ajudar Paulão.

Voltando-se para mim, meu padrinho me deu um abraço e falou em meu ouvido:

-Teremos muito tempo pra resgatar o tempo perdido e viver novas sensações, juntos.

Passou as mãos em meus cabelos e saiu em direção à garagem, chamando por meu pai. Ao chegar na porta, olhou para mim, deu aquele sorriso encantador e apertou de leve o volume entre as pernas.

"Será que era fantasia da minha cabeça ou meu padrinho estava me provocando?"

O PADRINHOOnde histórias criam vida. Descubra agora