Fui correndo para o quarto. Abri as janelas, liguei o ventilador e deitei na cama completamente pelado. O calor estava insuportável. Parecia que eu iria me queimar em chamas. Com a respiração ofegante, olhos fechados e mãos percorrendo todo o meu corpo, revivi aquele momento no banheiro, que pareceu uma eternidade. Eu já não poderia negar. Não tinha como esconder dentro de mim que meus sentimentos por meu padrinho havia mudado. Eu já não o via como um pai. Ele era um homem. Ele era um macho. Ele era o macho que eu precisava ter.As horas passavam, minha cabeça fervia, meu pau latejava e eu não conseguia dormir. Se aquele foi apenas o primeiro dia do meu padrinho em minha casa, como seriam os próximos? Eu não teria estrutura para estar tanto tempo na mesma casa com ele, sem tê-lo comigo, como meu amante. Definitivamente, o sono não vinha. O calor insistia em não me deixar, apesar da chuva fina que caía lá fora. Minha boca estava seca. Eu precisava de água.
Me levantei e fui até à cozinha. Ao passar em frente ao quarto onde ele dormia, parei. Minha vontade era abrir a porta e contemplá-lo dormindo. Quem sabe ele estaria despido e eu poderia matar minha curiosidade sobre cada centímetro de seu corpo, que já me levava à loucura, sem tê-lo tocado? Passei reto e fui buscar a água.
Abri a geladeira e peguei uma água gelada. Acrescentei algumas pedras de gelo. Sentei-me em uma das cadeiras da mesa, na penumbra, pois não havia acendido as luzes, e comecei a beber, quando me assustei, ao ouvir:
- Também sem sono, Betinho?
Era ele. Meu coração voltou a disparar e eu me virei para mirá-lo. Não era um sonho. Na entrada da cozinha, iluminado pelo facho de luz que vinha da rua e atravessava o vidro da porta, meu padrinho me olhava, vestido em uma samba-canção e sem camisa. Ele estava lindo e, irresistivelmente, sedutor. Me controlei ao máximo e respondi:
- Às vezes sofro com insônia. Aproveitei para beber uma água.
- Hoje, também, perdi o sono. Foi bom te encontrar aqui. Queria te pedir desculpas pelo que aconteceu no banheiro.
Ele foi se aproximando. Meu coração voltou a disparar. Parou atrás de mim e colocou as mãos em meus ombros.
-Vou te fazer uma massagem pra você relaxar e te ajudar a dormir.
Ele foi pressionando meus ombros, fazendo seus dedos deslizarem pelo meu pescoço, subindo para a nuca, descendo, outra vez, para o pescoço... Minha respiração estava ofegante. Eu era capaz de ouvi-la como um grito, como um gemido capaz de acordar a todos.
-Então, Betinho... eu... eu não queria... não poderia... não foi certo aquele beijo...
Suas mãos começaram a descer pelo meu tórax e começou a apertar meus peitos. Eu me arrepiei. Eu já não respirava, apenas. Eu gemia. Seus dedos iniciaram movimentos circulares nos bicos dos meus peitos, alternando com pressões sobre os músculos do meu tórax. Meu pau enrijeceu e só então percebi que estava vestindo somente uma cueca boxer vermelha. Em minhas costas, senti a pressão do seu cacete que estava duro, tentando se libertar. Eu não resisti. Num impulso, levantei-me e beijei sua boca com sofreguidão.
Ele segurou minha cabeça e correspondeu, violentamente, ao meu beijo. Sua língua grossa e áspera invadiu minha boca e se enroscou com a minha. Sua barba me causava arrepios em contato com a pele do meu rosto. Seu beijo era quente. Era molhado. Seus lábios sugavam minha língua, como se fossem me devorar. Suas mãos começaram a percorrer o meu corpo.
Desceu pelas minhas costas e encontrou a minha bunda. Me senti totalmente entregue quando ele abriu as duas mãos, apertou cada parte da minha bunda e me puxou ao seu encontro. Ninguém nunca havia pego em mim com tanta vontade. Nossos paus se encontraram. Estavam duros como pedra. Ele colocou as mãos por dentro da minha cueca e apertou com mais força. Então, foi minha vez de deslizar minhas mãos até encontrar seu cacete ainda por cima do tecido. Segurei firme. Ele tirou sua boca da minha apenas para soltar um gemido de excitação ao sentir minha pegada em seu membro. Me virou de costas e beijou minha nuca. Segurou meu quadril e puxou minha bunda ao encontro da sua rola e ficou ali roçando no meu rabo. Eu sentia a pressão daquela vara volumosa e pesada. Mesmo por cima do tecido de nossas cuecas, parecia que eu seria rasgado a qualquer momento, tamanha era a virilidade daquele pedaço de nervo grande, grosso e duro. Ele mordeu minha orelha e sussurrou em meu ouvido:
-Que loucura é essa Betinho? A gente não pode fazer isso...
Eu virei a cabeça, encontrei sua boca, mordi seu lábio inferior e falei:
- Não fala nada, dindo. Me beija.
Ele voltou a me beijar. Eu continuava de costas. Seu cacete roçava minha bunda. Eu gemia baixinho. Suas mãos desceram novamente e encontraram minha cueca. Então, ele a desceu e expôs minha bunda. Me empurrou sobre a mesa, me fazendo deitar e empinar o rabo. Ele se abaixou. Segurou cada parte da minha bunda com uma das mãos e as abriu, revelando meu cu. Aproximou o rosto e deu a primeira lambida.
Nesse momento, ouvimos o barulho de uma das portas se abrindo. A luz do corredor se acendeu. No susto, meu padrinho se levantou e sentou-se em uma cadeira do outro lado da mesa. Subi minha cueca e sentei-me. Ficamos como se estivéssemos conversando, até que Marta apontou na porta da cozinha e falou:
- Vão dormir, rapazes. Amanhã vocês terão o dia todo para conversar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
O PADRINHO
Historia CortaBetinho é um rapaz muito querido por todos à sua volta: responsável, estudioso, alegre e com uma forte ligação com sua família. Além dessa característica de moço de família, um fogo arde dentro dele e o leva a cometer loucuras para satisfazer seu de...