Senhorita Feudal (Tobidei/Obidei)

Capítulo 6

Ateriormente...

Os servisais apenas se entre olharam enquanto o rei seguia seu caminho. Se quiserem ajudar o casal, teriam que fazer isso em total sigilo.

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OBITO --

Minhas costas doem, minhas pernas estão bambas, e meus braços... já nem os sinto mais.
Aquela punição foi pior do que a última, meu pai estava mais descontrolado. Aquele bêbado irá algum dia pagar pelos seus atos.

Apanhei por uma simples rejeição de um reino amigo, ugh... minha cabeça está latejanto, e o corpo pesado.

A única coisa que me tira desses pensamentos, é a mulher deitada sobre minha cama. Tão linda e delicada, sua pele clara sob o brilho da noite me encanta.

NARRADORA~~

Assim que o jovem príncipe termina seu banho, coloca apenas sua calça de pijama. Naquele momento era difícil para o garoto usar sua parte de cima, por que suas costas latejavam com o simples toque da blusa de ceda.

Ele vai em direção a varanda, para observar as pessoas. Era aquilo que o deixava feliz, saber que seu reino estava em paz, e a harmonia das pessoas fluiam. Era ali onde sentia-se livre, com eles nunca sentira uma admiração forçada.
Obito ficou um pouco zonzo por estar em pé, então andou na direção da cama, onde se deidou de lado. O garoto admirou o rosto de seu pretendente, e fez um carinho em sua bochecha.

- Faz cócegas... - Disse Dei um pouco sonolento.

Obito deu uma risada baixa, e logo deu um beijo em sua testa, o que acordou o rapaz.

- Desculpe por mais cedo, disse coisas constrangedoras.

- Tudo bem, não foi culpa sua.

Deidara sentiu seu rosto fervendo, e seu estômago com borboletas. A distância entre eles diminuiam, e quando pensou que seus lábios fossem se tocar, Obito deu um gemido. Uma de suas feridas estava se abrindo conforme se mexia.

- Acho que estraguei o clima.

Deidara deu seu silêncio como resposta. Ficou confuso.

- Por que se incomodou? - Levantou um pouco da cama e inclinou-se, para ver as costas do mais velho.
Percebeu então as marcas, e ficou surpreso.

- Não devia ter visto - Falou o maior cabisbaixo - Elas sempre se vão quando percebem que não sou perfeito.

- Nem eu sou perfeito, meu príncipe. Mas isso... irei eu mesmo cuidar disso.

- Tudo bem, eu posso pedir para Rin.

- Ora, se agora estamos prometidos, tenho que fazer algo além de só observar. Vou cuidar de você.

O mais novo saiu em busca de álcool, algodões e algo que possa costuram uma ferida grande.
Só depois percebera sua tolice, como sempre, falava demais perto do príncipe, coisas que estavam há sua cabeça. Dissera algo sem pensar novamente. Parece que, ser cauteloso seria difícil.
Chegou então na cozinha a procura de Rin.

- Rin, temos um kit de primeiros socorros? - Disse ofegante.

-Temos sim, se machuchou?

- Não, não eu.

Depois de uma troca de olhares, a garota entendeu o que havia acontecido. E se desesperou.

- Deixe que eu mesmo cuido disso.

- Vou deixar ele em suas mãos. Mais depois teremos de ter uma conversa.

Uma pontada de curiosidade atingiu ele, mas estava muito ocupado, então decidiu se segurar.

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- Se sente melhor agora?

- Ainda dói pelo álcool, mas não é desconfortável como antes - Se moveu mostrando resultado - Tenho que agradecê-la. Deseja algum presente?

- Nenhum presente no mundo irá me comprar, entenda. Então que tal um "obrigado"?

- De maneira alguma irei deixá-la sem uma recompensa.

O garoto bufou em resposta.
Obito percebeu que o loiro era teimoso demais, e não iria aceitar nada, a não ser...
O moreno o puxou para mais perto, deixando uma distância de 5 centímetros. Estava contando.
E a cada segundo, diminuía.
O loiro ficou corado, e ele segurava seu quadril cada vez mais perto de seu abdômen.
Obito chegou mais perto e sussurou.

- Será que essa poderia ser sua recompensa? - diz em tom baixo e rouco.

Deidara respondeu com os lábios. Ele colou sua boca carnuda com a do príncipe, fazendo-o amolecer. Um beijo doce, suave e lento.
Foi então que Obito o fez experimentar algo diferente, sua língua logo pediu passagem, e o loiro assentiu, mesmo sendo sua primeira vez. No início foi um beijo desajeitado, mas depois, se tornou algo muito maior.

Deidara havia notado que o sabor dos lábios que o tocavam ficou diferente. Agora era caloroso e intenso. Percebeu também os feromônios do alpha, que preencheram os sentidos do ômega. Dei fez o mesmo, apenas para retribuir, era orgulhoso demais para permitir-se ser o único atingido.

- Isso foi... Incrível - Sorriu o mais velho, ainda perto demais de seu amado.

- Nunca tinha experimentado um beijo antes...

Ele apenas admitiu, sem mais detalhes ou comentários. O beijo e os feromônios deixaram-no atordoado, falando apenas a verdade.
Foi então que percebeu. Estava sentado no colo do moreno, e exitado, apenas o tule do vestido o empedia de ser descoberto. Rapidamente, ele se levantou.

- Você... não gostou - Obito se expressou de maneira triste, e fez com que o coração do ômega derretesse - Devia ter me parado, Dei.

- Não! Eu gostei, gostei muito. É só que... - tentou inventar uma desculpa - Acho que meu cio ainda não passou, e seus feromônios...

- Perdoe-me minha indelicadeza.

- Acho que vou tomar um pouco de ar - Andou cabisbaixo até a porta.

Deidara nunca sentiu aquilo antes, tudo era bom demais para ele. E tudo que o agradava, sempre foi tirado dele.
Sua mãe, seu tio... todos que um dia o fizeram parecer mais do que um ninguém, não estavam mais ali. Foram todos embora. Deixando apenas as coisas ruins com ele.

Caminhando a luz do luar, viu uma figura feminina ao longe. Cabelos curtos e usava um vestido. Foi então que lembrou. Rin, ela queria falar com ele.
Deidara se aproximou e ela virou-se diante dele.

- Olá, Dei - Diz com um sorriso no rosto.

- Rin, o que você tá fazendo aqui?

- Lembra o que eu disse mais cedo? - Ele assentiu - Pois agora iremos falar disso.

Um silêncio em primeira mão. E depois, Rin disse lhe algo que o chocou.

- Dei, acabei descobrindo seu segredo.