Pov - Bakugo Katsuki
(A: GENTE, JURO QUE EU ESCREVI "BAKUGO EIJIROU" , ACHANDO QUE TAVA CERTINHO MANO 😭)
— Bro? Ta acordado? A essa hora já era pra' você estar arrumado! - acordo com várias batidas na porta, fazendo com que eu me levante, meio sonolento.
— hhhuuummm... - murmuro
— bro, vamo logo! Ta zoando que você está dormindo! - Eijirou fala do outro lado da porta, eu me levanto e vou lentamente e viro a maçaneta, apenas abrindo um pouco a porta e voltando para a cama.
— tuuuudo bem! Significa que eu posso entrar! - ouço a porta sendo fechada,e sua voz contagiante se torna mais presente no dormitório — ei, bro, cê' ta bem?
— eu to com sono. - falo, virado para o lado da parede.
— não ta nada! - ouço barulho do meu armário sendo aberto, e sinto peças de roupa sendo jogadas nas minhas pernas, que estão por baixo do cobertor.
— ai seu uniforme, que mais que cê' precisa, bro? - ele murmura, pensativo.
Me sento na cama, bocejando e ajeitando a alça da camisa que tinha passado a noite.
— ta atrasado, bro! - ele me olha de cima a baixo, e fica meio envergonhado quando olha meus peitos.
Ué, eu sou acostumado a não usar binder perto dele, porque ele ta assim?
Parando pra ver, sempre usei camisas largas, esse pijama é meio apertado, de certa forma.
Ah, Foda-se.
— aqui ó - ele muda de assunto, jogando uma pasta de dente e uma escova, que eu pego por impulso.
— que horas são? - bocejo novamente, ainda grogue.
— precisa de absorvente, bro? E remédio pra' dor? Quer que eu compre doce na cantina? Parece que seus doces acabaram, já te joguei o pente? Cê' tem mais de um, pega outro ai então - tomo uma pentada, penteada, escovada, ah sei lá como fala, mas ele tacou o pente na minha cara.
Suspiro e vou até o banheiro, para terminar de escovar os dentes e lavar o rosto.
— brooooooo!! Não me ignora! - ele suplica, de forma manhosa.
— que que ta rolando, cabelo de merda? - finalmente questiono, depois de jogar água na cara.
— eu que te pergunto! Você tá atrasado! - ele exclama, ainda no meu armário — puta que pariu, quanta coisa.
Rio um pouco e vou até a cama, pegando o uniforme e o pente que ele tinha dado.
— kirishima, da meu-
— SABIA QUE TINHA ESQUECIDO DE ALGUMA COISA! - ele joga meu binder na cama, e me olha, sorrindo, de forma orgulhosa. — olha, já sei cuidar de você!
— você não precisa cuidar de mim, imbecil. - vou até o banheiro, para me trocar, em quanto ele se senta na minha cama.
. . .
— pronto, vamo...- o encaro.
Kirishima estava sentado na minha cama, em quanto balançava as pernas,um sorriso bobo se encontrava em seu rosto.
— porque você ta tão animado? - pergunto, minha bolsa e jogando a dele para ele.
— eu não sei! Talvez pelo fato dos papéis terem se invertido hoje! - ele exclama, animado.
— que? - abro a porta do dormitório, saindo de lá e esperando o garoto sair também.
— é sempre você quem me chama de manhã no dormitório, hoje foi o contrário! - começamos andar lado a lado até a U.A, que não era longe, já que estávamos nos dormitórios.
— a porra do despertador não tocou. - bufo.
— gostei disso...
— como assim?
— Kat, quero parecer responsável para você, sei que é meio impossível - ele ri sem graça, e volta a falar — é sempre você que acorda mais cedo pra bater no meu dormitório, e ainda por cima me espera!.. Sabe?... Você tem feito coisas bem legais ultimamente, tipo, o colar, o fato de não me explodir toda hora, e tal... Eu não sei como retribuir a tudo isso, Katsuki. - ele parece frustrado no final da frase.
— acho que... Só você existir, já retribui tudo o que faço.. - desvio o olhar
— obrigado.
— pelo o que?
— o colar parece caro, Kat, eu posso te dar o dinheiro!
— cala essa sua boca, filho da puta, eu te dei porque quis!
— meu quinto ano interno gritou muito com essa frase ae. - ele segura a risada
— VAI PRO INFERNO, CABELO DE MERDA!
. . .
— ou, vamos fugir e vender arte na praia? - Kirishima suspira, em quanto encara os portões da escola.
— para de ser imbecil, cabelo de menstruação. - o encaro, indignado.
— acha meu cabelo tão feio assim? - ele faz bico, e eu rio.
— vamo, vamo entrar logo. - pego seu braço, o puxando para a escola.
— ah não, Gatinho... - paro na hora.
— que porra de apelido é esse? - pergunto, olhando em seus olhos.
— eu gostei! - ele sorri, e agora é quem segura meu braço, me puxando para a sala de aula.
— se me chamar assim perto dos outros eu explodo sua cara.
— vamos testar?
— KIRISHIMA SEU FILHO DA PUT-
— ATRASADOS! - Ouço a voz do professor Aizawa, eu nem reparei que estávamos na sala de aula, e que todos estavam nos encarando, e que... KIRISHIMA AINDA TA SEGURANDO MEU BRAÇO!.
— desculpa, professor! Meu despertador não tocou... - Eijiro fala, fazendo uma reverência.
— de novo, Kirishima? Quer saber? Está de detenção, você e Bakugou, ficarão uma semana até o final da aula, para limpar a sala e arrumar as carteiras.
— tudo bem, Professor, me desculpe. - Kirishima murmura, e se senta na cadeira, pegando os materiais e começando a se organizar.
— porque ainda está ai, Bakugou? - Aizawa exclama, eu bufo e me sento no meu lugar também, indignado.
Porque o Eijirou disse que foi ele quem perdeu o horário? Fui eu, ele que foi no meu dormitório e me acordou, fui eu quem devia ter livrado ele!
— psiu
Olho para a pessoa que estava chamando, e meus olhos se encontram com os de Kirishima, ele sorri e faz um jóia com a mão. Eu apenas sorrio um pouco e volto a atenção na aula.
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UM GAROTO!/ kiribaku [Concluída].
RomanceKatsuki Bakugou nunca foi de contato físico, parece nem gostar de pessoas as vezes! Sempre gostou de ter seu espaço e ter uma imagem preservada. O que o garoto sempre quis quando criança, mesmo com vários "não", é ter sua imagem, sua verdadeira im...