🇧🇷 Chapter 3 🇺🇸

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Christopher Uckermann 🍼

Definitivamente Dulce era a mulher mais bonita que eu já tinha visto. Não que as mulheres daqui fossem assim, mas ela parecia ter um brilho especial. Além de ser bastante atrapalhada e engraçada. Quando a Grace disse que ela se parecia com a princesa Ariel, eu tive que concordar, porque literalmente aqueles cabelos vermelhos os lábios rosados e o olhar impactante, a fazia jus do título. Sem contar no seu sorriso, e o jeitinho engraçado de juntar as mãos como se tivesse sempre desconfiada. De fato seria eternamente grato ao Poncho por ter me indicado o programa porque senão eu não teria conhecido uma mulher tão atraente como a Dulce.

Apertei o volante pensando novamente se realmente tinha feito a coisa certa quando aceitei que a Dulce me escolhesse. No entanto por causa do desespero de ter alguém cuidando da minha menina para eu trabalhar foi maior. De fato essa era outra tomada de decisão que teria que calcular. De pensar em uma babá pouco atraente para cuidar da minha garotinha. Porque ter a Dulce sobre o meu teto durante esses seis meses não será nada fácil.

Eu era editor de moda, e o meu trabalho consistia em decidir as ideias de histórias e temas juntamente com o meu editor chefe que era o meu melhor amigo o Alfonso. Além de ter que relacionar-se com os fotógrafos maquiadores figurinistas e também as belíssimas modelos que por sinal era a parte mais difícil do trabalho. Não pela minha falta de conduta ou profissionalismo, mas por elas que na maioria das vezes se atiravam em cima de mim como um bando de cadelas no cio. A minha vida se resumia somente em trabalhar e cuidar da Grace e também as vezes ir a casa dos meus pais no Maryvale chorar nos ombros dos meus irmãos maiores o quanto a vida era injusta. Principalmente por causa de ter que criar a Grace sem uma figura feminina.

- Até que fim chegou? - Poncho surgiu na porta da minha sala segurando um copo de café do Starbucks.

- Bom dia pra você também chefinho. - Fiz um gesto com a mão sobre a testa e em seguida vi ele tomar o assento a frente da minha mesa de trabalho. - Só espero que você não tenha vindo aqui dizer o quanto as coisas estão turbulentas. Porque ontem. - Torci o nariz só em pensar no tanto de coisas que tivemos que resolver. Principalmente porque eu havia testado a minha paciência devido a uma modelo super mimada que não queria ficar para a prova dos figurinos.

- Relaxa que hoje está bem tranquilo por aqui. Acredito que parte do seu trabalho será interno. Portanto não terá que ir a lugar algum porque não teremos locações.

- Ufa graças a Deus! - Me senti aliviado. - Não estou querendo me livrar do trabalho entenda, mas tem horas que é bastante complicado aturar algumas modelos mimadas. Sinceramente não tenho paciência pra isso.

- Concordo. Infelizmente temos que ter Christopher, já que é o nosso trabalho. Mas mudando o assunto e a babá já chegou? - Debruçou os braços na mesa estreitando os olhos de um modo estranho.

- Sim e parece ser uma moça boa. Eu ainda não tive a oportunidade de conversar direito com ela, mas hoje a noite irei fazer isso.

- Entendi... - Ele voltou a tomar a mesma posição de antes. Ou seja, braços cruzados na altura do peito e um olhar um pouco mais incisivo. - Presta atenção no que vou te falar meu amigo, não quero desanima-lo em nenhuma hipótese, mas toma cuidado com gente estranha na sua casa. Resumindo não confie muito nessa moça. Se quiser eu te indico a mesma loja de câmeras que eu coloquei lá em casa. Ou você acha que eu confio 100%. Depois da última que entrou para cuidar dos trigêmeos, eu tomei o cuidado redobrado. Any ficou puta e com vontade de acabar com a raça da desgraçada que bateu nos meus pimpolhos.

𝔸𝐮 𝐏𝐚𝐢𝐫 - 𝐕𝐨𝐧𝐝𝐲 (𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐚) Será Retirada P/contoOnde histórias criam vida. Descubra agora