🇧🇷 Chapter 7 🇺🇸

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Christopher Uckermann 🍼

Tive que sair o mais depressa possível do quarto da Grace, não porque estava fugindo, mas pelo simples fato de ter uma mulher bonita, atraente e gostosa contando histórias pra minha menina. Se hoje cedo achei ela um pouco ousada, que dirá agora a noite quando a própria havia jogado bonito assim que resolveu aparecer no quarto da minha garotinha, vestindo apenas uma camisola que a deixou incrivelmente deliciosa. Um verdadeiro tesão. Na hora fiquei de pau duro, por isso coloquei a almofada na perna para disfarçar, porque não queria assusta-la. De fato ela estava se mostrando aos poucos, e eu tinha que ter cuidado. Especialmente para não fazer o que a maioria das outras fazem. Por esse motivo venho afastando a Dulce, porque não gostaria de usá-la como uma válvula de escape para fugir dos fantasmas, como costumo fazer com as outras. Principalmente por ela ser uma garota doce é especial demais para ser usada dessa forma. Por isso e melhor manter distância para não me envolver a fundo e acabar nos machucando. Até porque daqui a seis meses ela retornará ao Brasil, e eu não quero que a garota leve experiências negativas da sua primeira viagem de intercâmbio. Queria muito ficar com a Dulce, e ser o cara que ela merece. Mas infelizmente e algo que no momento não posso dar. Primeiramente pelas coisas do passado que me machucaram, e também por estar em busca da minha cura interior. De um dia poder me livrar de todas as mágoas e ressentimentos que me causaram no passado.

Me lembrei de quando estava na casa dos meus pais, e da conversa com Daniel, que como sempre encheu meus ouvidos, dizendo que eu deveria seguir em frente e parar com a besteira de querer viver sozinho. No entanto e fácil falar quando não e você a passar pela situação. Agora queria ver se ele estivesse em meu lugar. Será que pensaria dessa forma? Acredito que não. Daniel acabou perguntando pela Dulce, e se Grace estava gostando dela. Falei com ele sobre o apego que a minha garotinha estava tendo por ela. E Daniel pediu para que eu mostrasse uma foto. Mostrei a que a agência havia me enviado, e ele fez um elogio dizendo o quanto ela é bonita, e que eu era um cara de sorte por ter uma babá tão atraente sobre o mesmo teto. Cortei logo o assunto porque sabia onde iria chegar e peguei a Grace que havia dormido no sofá para ir embora.

No dia seguinte, fui trabalhar como o costume, e Poncho já foi comunicando logo pela manhã que faríamos uma viagem a trabalho para Chicago na sexta. Resumindo passaríamos o fim de semana todinho trabalhando em uma nova campanha com algumas atrizes colombianas que seriam capa da nossa revista. Quando cheguei em casa, Grace estava acordada vendo desenho, e Dulce havia colocado o Laptop sobre a mesa para a conversa com os pais. Ao contrário do que eu imaginava, a conversa foi super agradável e os pais da Dulce totalmente simpáticos. Agora sabia da onde ela havia herdado toda a doçura e gentileza, e principalmente beleza. Porque ela era bastante parecida com a mãe que ao contrário dela tinha cabelos escuros. Na terça Grace inventou uma brincadeira de casinha comigo e a Dulce onde nós dois tínhamos que viver como uma família. Criança tem cada uma viu. Pensei. E na quarta seguiu dessa mesma forma, só que ao sair pela manhã e me despedir do meu bebê, eu tive que repetir o mesmo ato na Dulce. O que um pai não faz para alegrar um filho. Na quinta cheguei ao trabalho no mesmo horário, e na hora do almoço decidi ir até a lanchonete que ficava próximo ao prédio.  Só o que eu não imaginava, e que fosse dar de cara com a última pessoa da qual não queria ver naquele momento.

— O que você está fazendo aqui? — cruzei os braços na altura do peito assim que essa pessoa invadiu meu caminho.

— Oi pra você também Christopher. Quanto tempo né. Está surpreso em me ver por aqui em Phoenix?

— Nem um pouco. Por mim você estaria no quinto dos infernos.— fui categórico.

—  Que isso bebê!

𝔸𝐮 𝐏𝐚𝐢𝐫 - 𝐕𝐨𝐧𝐝𝐲 (𝐂𝐨𝐧𝐜𝐥𝐮í𝐝𝐚) Será Retirada P/contoOnde histórias criam vida. Descubra agora