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𝐂𝐀𝐑𝐎𝐋𝐈𝐍𝐀 𝐅𝐈𝐒𝐇𝐄𝐑𝘈𝘵𝘭𝘢𝘯𝘵𝘢, 𝘎𝘦𝘰́𝘳𝘨𝘪𝘢

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𝐂𝐀𝐑𝐎𝐋𝐈𝐍𝐀 𝐅𝐈𝐒𝐇𝐄𝐑
𝘈𝘵𝘭𝘢𝘯𝘵𝘢, 𝘎𝘦𝘰́𝘳𝘨𝘪𝘢.

Você já teve dias ruins, não é? Sabe aqueles em que o alarme não toca, o pão praticamente pega fogo na torradeira e você lembra tarde demais que suas roupas estão encharcadas e esquecidas na máquina de lavar?

Hoje era um desses dias.

Eu estava caminhando de pressa até a escola, desistindo de chegar a tempo para as primeiras aulas do dia, enquanto comia um donuts horrível que comprei em uma cafeteria perto da minha casa. Chegando na escola, nem tento ir para a sala de aula pois não valia a pena, eu tinha me atrasado uns 45 minutos. Decidi ficar no banheiro até bater para o terceiro tempo.

Entrando vejo algumas garotas se maqueando e conversando sobre algum assunto que eu não estava interessada. Elas pararam imediatamente assim que me viram entrar me olharam de cima a baixo antes de eu me enfiar dentro de uma das cabines.

Passei um tempo lá sentada, mexendo no celular, e, um pouco antes de tocar o sinal, me levanto e vou até meu armário pegando os livros de ciências e matemática para as próximas aulas. Em alguns segundos, o sino toca e vejo muitos alunos desesperados saindo de dentro das salas de aula.

Fui até a sala de ciências e me sento ao lado de Maddie, que se encontrava deitada nos próprios braços com uma cara nada agradável.

Maddie é minha melhor amiga a vários anos, me trocaria fácil por um pedaço de pizza e coca-cola, mas ainda é minha melhor amiga.

- Você está bem? - perguntei estranhando o estado da garota.

- Defina a palavra "bem"! - ela exclama com uma voz rouca. Ela não estava bem.

O professor se levanta de sua mesa com um amontoado de folhas de papel na mão e os alunos ao meu redor se calam e dirigem a sua atenção a ele.

- Prova surpresa. - O professor exclamou.

Meu dia não podia piorar.

| corta de tempo.

Cheguei em casa exausta. Minha mãe já havia chegado, fui até a cozinha, a cumprimentei e peguei um pedaço de torta de limão que eu gardara na geladeira noite passada e subi para meu quarto. Deixei a torta na minha mesinha do lado da cama e fui tomar um banho, não aguentava todo aquele grude.

Depois do banho, comi o doce e dormi, acordei era por volta de 8 da noite com minha mãe me chamando. Me sento na cama coçando os olhos, olho para minha janela aberta, avistando a janela da casa ao lado e vejo que já havia escurecido.

- Já vou. - exclamo enquanto ouço ela gritar meu nome pela 10° vez batendo na porta.

Levanto e abro a porta para a mais velha, que parecia estar desesperada.

- Aconteceu alguma coisa? - encaro ela.

- Sim! Sua tia - a mulher fala e arregalo os olhos imediatamente - Ela chega aqui amanhã a noite!

- Droga mãe, você convidou ela pra vir?

- Não, claro que não! - ela praticamente grita na minha cara e eu volto para minha cama - Nunca convidaria aquela velha rabugenta pra vir passar uma semana aqui, na minha casa!

- UMA SEMANA? - me sento na cama novamente. - Ela é maluca.

- É, eu sei! - minha mãe fala - Mas tem mais uma coisa para eu te falar...

- Deus do céu. - olho pra cima como se estivesse pedindo socorro, e eu estava.

- Eu falei pra ela que você estava... bem, namorando. - minha mãe exita antes de falar a palavra "namorando". - Você precisa arranjar alguém até amanhã a noite! - ela fala autoritária.

- Como eu vou fazer isso mãe? Eu não conheço ninguém nesse fim de mundo de Atlanta.

- Dá o seu jeito filha, você é linda, aposto que consegue alguém para ser seu par rapidinho. - ela fala escorada no parapeito da porta.

Ela saí dali e me atiro para trás, sentindo meu corpo colidir com o colchão macio.

Eu não acredito nisso. Minha tia é a pessoa mais chata que eu já conheci.

Mas prefiro pensar nisso depois, eu estava com muita fome (novamente) e desço as escadas até a cozinha, revirando os armários em busca de alguma coisa. Achei um pacote de macarrão instantâneo, então o preparo e como mexendo no meu celular.

Pulando alguns stories, me deparo com um de meu vizinho, Javon Walton.

Paro no story e fico vendo o que acontecia nos vídeos, no fundo do vídeo estava o irmão dele, que estava com os cabelos molhados e sem camisa com alguns amigos na piscina da sua casa. Incrivelmente atraente, como sempre.

Eu e minha mãe nos mudamos para Atlanta a alguns anos, quando ela se separou do meu pai e, pelo que eu saiba, os Walton sempre foram meus vizinhos. Eu sempre via Jaden colocando o lixo na rua ou saindo com os irmãos de casa, já tinha tido algumas trocas de olhares com ele e alguns sorrisos simpáticos com os outros membros da família, mas nada demais, nunca havia conversado com ele ou sua família.

Desligo meu celular, deixo na bancada e vou lavar minha louça. Bebo água e subo para meu quarto novamente, escovo meus dentes e pego o dever de casa para termina-lo. Não demorou muito até eu dormir por cima dos materiais.

 Não demorou muito até eu dormir por cima dos materiais

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𝘄𝗶-𝗳𝗶 ! 𝗃𝖺𝖽𝖾𝗇 𝗐𝖺𝗅𝗍𝗈𝗇.Onde histórias criam vida. Descubra agora