04. Onde ela se envolve em um acidente

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Lis Swan ─ ponto de vista

Casa dos Swans, Forks
10:41 AM.


Resolvi tirar o dia para dar uma volta no meu lindo carro que chegou ontem a noite por volta das 23 horas. Estava morrendo de saudades dessa belezura. Agora posso dar adeus aquela picape velha e ostentar o meu Mazda RX-7 de 1997 por ai sem precisar me preucupar com o risco do carro parar comigo no meio da estrada.

Desci correndo com cuidado para não tropeçar nos degraus da escada com uma pequena mochila nas costas e com alguns untêncilios que eu poderia usar como um esprai de pimenta, meu celular, fone, uma roupa reserva porque nunca se sabe no que pode acontecer e as chaves de casa que o meu pai me deu.

Assim que desci acabei dando de cara com o papai sentado em seu sofá com um jornal em mãos, ele abaixa as folhas quando percebe a minha presença e levantar uma de suas sombrancelhas desconfiado.

─ Para onde vai com tanta pressa? ─ indaga ao me reparar de cima a baixo e nota que não estou com o material escolar e muito menos vestida de forma adequada ─ Matando aula Elisabeth Amaya Swan?!

Charlie é chefe da polícia local da cidade e uma coisa que ele sabe fazer bem além de macarrão ao molho de almôndegas, é um bom interrogatório que me custa a sanidade mental.

─ Estou indo para a reserva visitar o Jake e o tio Billy, sabe como é, a saudade é grande! ─ sorrio falsamente e sem jeito esperando que o papai engulisse essa desculpa.

Na verdade essa não era a minha intenção, mas seria uma boa, eu poderiar ir até La Push e aproveitar o exuberante por do sol a beira da praia.

Charlie parece acreditar no que falei.

─ Espero que não arranje confusão pelo caminho! ─ dá de ombros levantando do estofado e caminha para dentro da cozinha.

Quanto tempo eu perdi, fico surpresa em não receber nenhuma bronca do papai e ainda mais por eu está matando aula para poder ir andar de carro por ai pelas ruas de Forks, quer dizer, para ver o tio Billy.

Não rolou vistoria, muito menos interrogatórios que questionam se é confiável ou não me deixar dirigir um carro esportivo. Papai mudou bastante desde a última vez que nos vimos.

Acho que esse tempo afastados só serviu para nos direcionar em um caminho inigualar.

Balanço a cabeça frenéticamente para os lados e respiro fundo saindo de dentro da casa, dou um sorrizo de canto a canto ao ver o meu possante estacionado ali e sem mais delongas adentro o veicúlo me esparramando em seu banco de couro, sentindo a sua maciez e sem contar com o cheiro de alfazema aromatizando todo o carro.

Vejo que está tudo em seu perfeito estado, nenhum arranhão ou equipamentos fora de seus lugares. Fiz bem em confiar-lo nas mãos de Joe, meu padrasto.

Joe Wallis é meu padrasto e é a pessoa em que mais confio depois de Stef, um rapaz que conheci em meio algumas noites badaladas quando visitei a Georgia e desde então nos tornamos confidentes.

Joe é um cara bastante legal e faz a minha mãe bastante feliz desde que os dois se casaram e fomos morar na Florida. No início quando soube que a mamãe e o Charlie se separaram, eu fui contra está ideia de minha mãe se casar com outro homem, mas mudei assim que conheci realmente de quem se tratava.

No meu aniversário de dezessete anos o Joe me presenteou com esse carro e conveceu a mamãe que eu poderia me sair bem com uma máquina dessas, e ele não estava errado.

Sempre lidei muito bem com está belezinha.




Br 114 entre Clallam e Forks
13:25 PM.

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