lua de sangue

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your point of view.

Já estava em casa, havíamos voltado de Jeju e o garoto me deixou em casa.
Suspirei me jogando no sofá.

— Que saudades dele! — exclamei afundando meu rosto em uma almofada qualquer.
Liguei a televisão em um canal qualquer, e, adivinha?
Estava passando titanic.

— Ahh, Sunoo, eu te quero aqui! — resmunguei desligando a tv.

Refleti sobre mandar alguma mensagem para o menino e, assim o fiz.

WhatsApp on
You: Oii, Sun!!
Não quer vir aqui me fazer companhia?

Sunoo 👩‍❤️‍💋‍👨: Já está com saudades, querida?
Não faz nem uma hora que eu te deixei em casa.

You: Talvez eu esteja...

Sunoo 👩‍❤️‍💋‍👨: Eu sei que está. (^_-)
Vou pensar no seu caso.

WhatsApp off 

Deixei meu celular de lado e liguei a televisão novamente, subi para colocar um pijama confortável, deixando a televisão ligada mesmo.
Me troquei e deitei-me novamente, quase pregando os olhos, porém tentando resistir.
Ouço algumas batidas na porta e vou checar quem é.

— Sun!!!!! — abraço o moreno animadamente.

— Querida!!!!! — sorriu retribuindo meu abraço apertado.

— Não cansa de mim, né? — brincou.

— Nunquinha. — depositei um beijo em suas bochechas que logo obtiveram um rubor vermelho.

— Entra. — puxei o mesmo pelos braços.

— Estava fazendo o que? — questionou se sentando ao meu lado no grande sofá.

— Absolutamente nada, estava apenas vendo alguma coisa qualquer na televisão. — respondi breve.

— Que saco, eu também estava assim, lembrei dos seus beijos. — falou deitando-se em meus ombros.

Ao ouvir as palavras que saíram da boca do garoto, eu corei, queria sair correndo dali.

— Vamos fazer o que? — perguntou tirando-me de meu transe.

— Eu não sei. — dei de ombros.

— Eu vi que vai ter uma lua de sangue, poderíamos ficar no seu terraço para podermos vê-la juntos. — propôs e eu assenti.

— É uma boa ideia, bom garoto! — falei fazendo carinho em seus cabelos.

— Tá achando que sou seu cachorrinho? — fez um biquinho.

— Sim, só falta latir. — brinquei e o garoto revirou seus olhos.

— É brincadeira, você tá mais para meu gatinho. — digo fazendo o moreno sorrir.

— Tudo bem, isso eu aceito. — disse me dando um selinho rápido e desprevenido.

Subi para meu quarto pegando uma coberta para forrar o chão e outra para nos cobrirmos, lá em cima ventava muito, ainda mais a noite.

— Eu quero tomar algo quente, você gosta de cappuccino? — perguntei ao rapaz que me seguia.

— Eu adoro! — disse e eu tomei rumo para a cozinha.

vinil | k. sunooOnde histórias criam vida. Descubra agora