valsa

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your point of view.

Sunoo disse que passaria o resto do dia aqui comigo, não seria algo ruim, por mais que depois daquele episódio com minha mãe, eu preferisse ficar só.
Os meninos haviam ido embora, houve muita insistência por parte de Terry, ele teve seus pés colados no chão insistindo que eu não estava bem e que precisaria ficar aqui, mas Beomgyu conseguiu convencê-lo de que tudo já era passado.

— Vão fazer o que? — Yeonjun perguntou se referindo a mim e Kim, estávamos agora sentados no grande sofá.

— Vamos ver alguma coisa. — respondi breve.

— Então eu vou para meu quarto. — enfadou.

Peguei alguns salgadinhos na cozinha e me sentei ao lado de meu namorado.

— Você já está melhor, não é? — deitou-se em meu ombro.

— Com você ao meu lado, é claro que sim. — sorri fraco fazendo carinho em seus fios negros.

— Que bom. — suspirou aliviado.

— Vamos ver o que? — se deitou sobre meu colo agora.

— Pode escolher. — dei de ombros.

— Daquela vez não deu bom, eu chorei rios. — cobriu seu rosto.

— Tudo bem, vamos ver algo engraçado. — propus.

O moreno colocou um filme de comédia, apaguei as luzes e pude ouvir uma porta grunhindo.

— YA! Que grude é esse com minha irmã?! — Jun estava atrás do sofá com uma feição nada agradável.

— Seu besta, isso é coisa que namorados fazem. — retruquei assustada.

— Mas não quero isso de baixo de meu teto, ande, se separem. — bateu palmas.

— Ai, Choi Yeonjun, as vezes tenho vontade de te comer na porrada. — joguei uma almofada no mais velho.

Sunoo permanecia calado, apenas observando tudo.

— Eu vou continuar do jeito que estou, você deveria ir para seu quarto. — resmunguei.

— Aish, tudo bem, faça o que quiser, só não apareça grávida pedindo minha ajuda depois. — subiu as escadas batendo seus pés.

— Que exagero! — berrei.

Voltei minha atenção para o rapaz ao meu lado, que gargalhava baixinho.

— Você está vermelho. — brinquei.

— É de tanto segurar a risada. — respondeu sem ar.

— Você achou graça nisso, pestinha? — fingi estar com raiva, recebendo um olhar assustado do menino.

— C-calma, meu amor, foi algo muito sério e sem graça nenhuma. — balançava a cabeça tentando amenizar minha "frustração".

— Você é muito bobo. — rio com a atual situação do mais alto.

— Aigoo, vamos voltar a ver o filme. — me abraçou de canto.

Às vezes meu irmão passava por trás do sofá, como se ninguém percebesse, achei engraçado a preocupação do azulado.

vinil | k. sunooOnde histórias criam vida. Descubra agora