lavanda

567 68 25
                                    

your point of view.

Acordei e tive a imagem do menino dormindo serenamente em minha frente, estranhei, pois na minha cabeça eu não tinha dormido.
Fiquei um tempo admirando o lindo rosto de Sunoo, suas bochechas estavam vermelhinhas, o que o deixava mais fofo do que o normal.
Nem percebi que ele já estava com seus olhos abertos, me encarando fixamente, assim como eu também o encarava.

— Bom dia. — disse rouco.

— Já anoiteceu, besta. — falei apertando as bochechas do rapaz.

— Você parece um pêssego. — brinquei depositando um beijinho em seu rosto.

Sunoo me puxou para mais perto e me envolveu em seus braços, afundando sua cabeça em meu tronco.

— Será que você poderia ficar aqui comigo? — fez uma carinha de pidão.

— Eu tenho que avisar Yeonjun. — respondi e o sorriso do menino desapareceu.

— Quem é esse? — perguntou.

— Meu irmão, seu possessivo. — brinquei.

— Bom, você teria que ir na sua casa de qualquer jeito, eu tenho planos para amanhã. — comentou.

— Você também já entrou de férias, né? — perguntou.

— Felizmente, sim. — respondi.

— Que bom, vamos até sua casa então? —
questionou se levantando.

— Para que exatamente? — perguntei curiosa.

— Você é muito curiosa, mocinha. — disse
colocando o dedo na ponta do meu nariz.

— Eu preciso saber o que dizer para meu irmão. — dei de ombros.

— Tudo bem, não direi exatamente o que faremos, mas preciso que arrume uma mala, com poucas coisas, mas roupas que deem para alguns dias. —suspirou.

— Você sempre tem os planos, eu preciso planejar algo também. — retruquei e o garoto sorriu.

— Vamos? — disse me estendendo as mãos.
Entrelaço nossos dedos e saímos pela porta.

— Onde vão? — a mãe de Sunoo exclamou lá da cozinha.

— Vamos sair, mas já voltamos! — berrou também.
— Tudo bem, meu filho! Voltem logo, está frio. — ordenou.

— Ok! — proclamou saindo de casa junto de mim.

【 。。。 】    

Estava realmente frio, o vento batia em meus cabelos, os fazendo voar.
Cruzei meus braços tentando driblar o frio.

— Está com frio, querida? — perguntou repentino e eu assenti.

Kim sorriu e me abraçou de canto.
Chegamos até minha casa e convidei o menino para entrar.

— Seu irmão é bravo? — estava ainda do lado de fora, com medo de entrar.

— Depende. — fiz medo no moreno.

Suspirou e entrou, ainda assustado.

— Choi Yeonjun! — berrei.

vinil | k. sunooOnde histórias criam vida. Descubra agora