Aquele Na Akatsuki

AMOR - ATO 1

Oiie, espero do fundo do coração que esteja bem. Pegue um chá, café ou água, vá em um lugar calmo e sossegado e aproveite a leitura 💖

" Isso é o amor?"

"É."

"É tão bom... e quente."

"Sim, quente... e esse calor irá queimar você por inteira, de tal modo que não sobrará uma célula viva sequer."

"Por que? Por que ele me queimaria?"

"Porque tudo na vida tem um preço, querida, e o nosso é a própria vida."

[...]

Quando abri os olhos, estava deitada em minha cama, havia tido um sonho estranho, mas não me recordava de como foi, só tinha a sensação dele.

Também não me lembrava de como vim parar no meu quarto. Sofri uma cachoeira de sentimentos de todo o tipo, tanto que me descontrolei e chorei pra Hidan.  

Hidan, eu disse pra ele que ainda o amava, assim como disse pra Sasori, mas não sei se isso é verdade, não sei como pude fazer isso, foi no impulso do momento.

Tomei um banho morno às 5 da manhã para me arrumar pra missão. Estava sem informações alguma, e sem coragem de ir até Pain pra perguntar.

Era cedo demais pra alguém estar acordado, porém, minha porta foi batida por um dos membros, fui atender, talvez fosse o próprio Pain.

A claridade do meu quarto pulou para fora ao abrir a porta, vi brilhantes olhos azuis, tive uma  pane no sistema, ouvi meu coração disparar e minha respiração fraquejar.

S/N: S-Senpai?

Deidara: Bom dia.- Estava sério, bem sério.

S/N: Bom dia, o que você faz aqui uma hora dessas?

Deidara: Eu estou bravo, hum.

S/N: Por que você tá bravo?

Deidara: Porque você vai sair em missão com o Itachi.- Teve nojo em falar o nome do Uchiha.

S/N: Ciúmes logo de manhã?- Sorri.

Deidara: Talvez, hum.- Olhou para o lado.

S/N: Não tenha ciúmes, você é o meu Senpai.- Levei minhas duas mãos até seu pescoço.-E  esse título o Itachi nunca vai ter.

Ele sorriu, o sorriso mais fofo que já vi.

Deidara: Pelo menos isso ele nunca vai tirar de mim.

S/N: Ele não vai me tirar de você, eu sou a sua pessoa, esqueceu?

Deidara: Nunca, meu amor, hum.

Uma pequena explosão acontecia dentro de mim sempre que ele me chamava de amor.

S/N: Eu não iria te dizer, mas amo quando me chama assim.

Deidara: Sério, meu amor?- Sorriu e pronunciou carinhosamente cínico.

S/N: Sério.- Sorri junto.- E sabe outra coisa que eu amo?

Deidara: O que?

S/N: Você, Deidara.

Aproximei minha boca da sua, não queria que ele falasse, queria que sua resposta se mostrasse através de seus movimentos corporais.