Singularidade

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S/N: Falando assim você me deixa tímida Senpai.

Deidara: Mais é a verdade, hum.

Ele olhou pra mim, seus lindos olhos azuis brincavam comigo de um jeito que eu não sei explicar.

Deidara: Você não tem que dormir? Pra sua missão?

S/N: Tenho, vou sair daqui a algumas horas.

Deidara: Eu espero que você consiga completar ela quanto antes.

S/N: Eu também, vai ser chato ficar longe.

Deidara: Hidan tem muita sorte, eu adoraria ir com você.

S/N: A gente já teve uma missão juntos.

Deidara: Sim, mas não foi o suficiente pra mim, hum.- Corei, ele estava diferente hoje, suas palavras eram fortes e ele não hesitava.

S/N: A-a gente pode ter outra oportunidade, afinal somos uma ótima dupla.

Deidara: É, realmente somos.

Ele pegou na minha mão, olhava para os meus lábios e, ao mesmo tempo sorria pra mim, seus gestos apontavam para um beijo, mas ele não fazia, quando finalmente parecia que ele ia tentar algo parou e ficou sério.

Deidara: Ouviu isso?

S/N: I-isso o que?- Estava tão concentrada nele que não prestei atenção em nada a minha volta.

Deidara: Acho que tem alguém aqui.

Ouvi algo vindo da floresta também, ele olhou pra mim e mandou eu ficar quieta, concordei, ainda de mãos dadas fomos nos aproximando das árvores, senti uma quantidade absurda de Chakra vindo de lá, o que era estranho até por que tinha uma barreira ali , não havia como alguém ter passado por ela.

Comecei a pensar que não era uma boa ideia ver o que estava lá, se foi capaz de passar a barreira boa coisa não era, parei Deidara e olhei pra ele e balancei a cabeça demostrando um não, ele ficou me olhando, acho que ele queria continuar, mas foi voltando em direção da casa.

Entramos em casa, a porta da cozinha ficava destrancada, porém, ele trancou ela por precaução, havia pessoas incrivelmente fortes aqui na casa que podiam acabar com essa ameaça, mas nós não sabemos com o que estamos lidando. Fomos pra cima, ele me levou até o meu quarto.

Deidara: Chegamos.

S/N: Ei você quer ficar um pouco?

Deidara: Quero.

Fechei a porta do quarto e ele foi se sentar na cama e eu arrumar umas coisas enquanto conversávamos.

Deidara: Você também sentiu aquele chakra enorme, sentiu?

S/N: Senti, por causa disso mesmo que achei melhor recuar.

Deidara: Isso não devia ter acontecido, amanhã vou falar com Pain.

S/N: Concordo, só espero que não seja alguém pra nos atacar.

Deidara: É, ei pra que isso, hum? - Viu eu pegando um pergaminho.

S/N: Isso é pra eu guardar minha katana.

Deidara: Sua katana?

S/N: Essa missão não vai ser muito de luta, Pain disse pra não levar nada, mas prefiro não  arriscar então vou levar ela no pergaminho.

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