Perante à luz da lua

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Oiie, espero do fundo do coração que esteja bem. Pegue um chá, café ou água, vá em um lugar calmo e sossegado e aproveite a leitura 💖





Sua fala despertou dentro de mim um sentimento angustiante." Veja, essa é sua casa... O lugar em que você nasceu." Meu raciocínio procurou desesperadamente enxergar o que disse, mas em todo o perímetro havia uma manta branca ocultando toda a verdade da minha vida.

Shin: Mas a beleza se foi. Agora somente há memórias para serem recordadas.

Era certo que via bem pouco, mas avistei ele esticar seus dois braços em sua frente e os distanciar lentamente. Seu movimento surtiu efeito na paisagem, ao passo que ele os afastava, a neblina densa foi evaporando.

S/N: Como...?

Shin: Vê a lua lá em cima? Ela é capaz de nos dar grandes poderes, meu bem.

Meu campo de visão se tornou límpido. E à minha frente, observei um gigantesco Torii branco revelar a entrada de minha vila.

Shin: Sunagakure tentou nos eliminar da história, mas ele ainda continuou aqui.- Em passos calmos, ele caminhou até o portal e o tocou.- Mesmo se passando tantos anos, a existência de meu pai ainda insiste em habitar esse mundo.

Tentei captar o que estivesse pela frente, porém não havia realmente nada ali, somente rochas cobertas por musgos e pinheiros altos.

Aoi: Eu não gosto muito dessa parte, mas quando você ver lá na frente-

Shin: Assim ela irá perder a surpresa.- Ele se aproximou de nós duas e me olhou.- Eu fiz com carinho, então anseio para que goste.

Somente podia ver um olho seu, e ele me intimidava. Aoi sorriu para ele e correu por entre os pinheiros, ela sumiu de nossas vistas. Shin começou a andar também, sendo banhado pela luz lunar que clareava todo o nosso redor.

Meus pés ficaram hesitantes em segui-los, mas meu íntimo queria saber sobre meu passado, então fui atrás deles. Atravessar o portão me trouxe uma sensação estranha, como se tivesse entrado em outra dimensão, olhei atenta para todos os lados em busca de qualquer sinal de que um dia ali forá uma vila, porém ele tinha razão, não restará nada.

Quanto mais nos distanciavamos da entrada, mais ouvia um barulho de água se intensificar, como uma correnteza.

S/N: Para onde você está me levando?

Shin: Espere só mais um pouco.

Desviamos de alguns pinheiros e então voltei a ver Aoi e não muito longe dela tinha um rio. E ainda mais perto do corpo da menina, centímetros longe de seus pés, havia um penhasco.

S/N: Aoi.- Chamei pelo seu nome mas ela pareceu não se importar com o perigo.

Aoi: Está tudo bem, S/N.

O suposto Kawahashi se juntou a ela na ponta do penhasco e olhou para o rio que caia lá em baixo.

Shin: Venha ver.- Se virou para mim.

Não estava conseguindo compreender o que eles faziam parados ali, e que droga queriam que eu visse, era um passo em falso e qualquer um poderia despancar até lá no final. Fiquei parada no mesmo local cogitando a possibilidade de estar sendo enganada.

Shin: Por favor, não sinta medo de mim, eu nunca irei fazer mal a você, venha.

Sua mão foi estendida em minha direção, olhei para ela e depois olhei para ele. Por mais louca que fosse toda essa situação, algo ainda queria me fazer prosseguir, me fazer querer segurar em sua mão. Andei lentamente, oscilando, mas fui e a segurei.

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