Part two: Chapter 1

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1º de agosto de 1998

A porta da cabine telefônica se dobrou sobre si mesma e Tom pisou no piso de madeira polida do Átrio. Sendo um domingo, o Átrio era escasso com obreiros do Ministério, mas os floos ainda ganhavam vida de vez em quando. Seu colossal monumento à magia se foi, a Fonte dos Irmãos Mágicos mais uma vez em seu lugar. O barulho constante da água era mais alto do que o normal na câmara silenciosa. Ele esperava tanto, mas a visão ainda fez com que seus lábios se apertassem.

Tom alisou a frente de seu terno, um simples terno preto, e se lembrou do motivo de estar ali. Ele tinha assuntos muito mais importantes do que estátuas tolas. O clique de seus sapatos soou através do espaçoso salão de boas-vindas enquanto ele se dirigia à mesa de visitas.

O mago da equipe deu a ele uma carranca bastante mal-humorada quando Tom se aproximou dele. Ele largou sua revista, Qual Vassoura , e grunhiu: "Varinha".

Tom tirou a varinha do bolso e com um sorriso, contornou a mão do bruxo que estava esperando, colocando-a diretamente na balança sobre a mesa. "Estou aqui para falar com o ministro."

Ele cruzou as mãos atrás das costas e começou a contar.

Um dois...

A balança vibrou. Um pedaço de papel deslizou de uma fenda na parte inferior.

...três quatro...

O feiticeiro de cara azeda rasgou e leu os detalhes da varinha.

Cinco.

O sangue escorreu do rosto do mago tão rápido que Tom ficou impressionado que permaneceu de pé. Seus olhos horrorizados se fixaram em Tom, observando-o totalmente pela primeira vez. Ele cambaleou para a direita e bateu a palma da mão em um botão roxo que estava meio escondido pelas embalagens de chiclete de Drooble.

Imediatamente, um lamento estridente, ensurdecedor e estridente soou através do Átrio. Remexendo em suas vestes, o mago apontou sua varinha para Tom, balançando da cabeça aos pés.

"Fique bem onde está!"

O sorriso nunca deixou os lábios de Tom. Quando os aurores de plantão correram para o Átrio, circulando a mesa, Tom ergueu os braços, colocando as mãos atrás da cabeça.

"Seu ministro," ele repetiu calmamente. "Eu percorri um longo caminho."

xXx

"Harry, querido. Sinto muito, mas você tem uma ligação de flú.

Harry grunhiu em seu travesseiro. Com os olhos turvos, ele olhou para a Sra. Weasley.

"O que?"

"É Kingsley," disse a Sra. Weasley se desculpando. "Ele é muito insistente."

Deus, que horas eram? Harry esfregou o sono dos olhos. Ele ficou acordado até tarde. Essa foi a última vez que ele tentou enfrentar os Weasleys quando se tratava de Firewhisky.

"Já desço," ele murmurou e a Sra. Weasley partiu.

Ele se sentou. Ele foi presenteado com o antigo quarto de Bill para a noite. Seu dono original estava ausente por tempo suficiente para que qualquer decoração que Bill lhe dera em sua juventude tivesse sido trocada há muito tempo por algo mais na linha de 'convidado'. Um vaso de girassóis estava no parapeito da janela e a colcha era de um amarelo-amarelo alegre – nada que Harry imaginasse que o Bill adolescente teria aturado. Depois de uma rápida busca no chão, Harry vestiu o suéter, fechou o zíper da calça jeans, enfiou os pés nos tênis e desceu as escadas cambaleando, ainda meio adormecido. Parecia que apenas ele e a Sra. Weasley estavam acordados. Nem mesmo o Sr. Weasley havia se levantado.

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