Yes, Fuck Me!

Shower.

Ai, meu, Deus. Isso aqui ainda existe? Vocês ainda estão aí? Céus, eu tinha completamente esquecido do aplicativo, estive muito ocupada esses tempos, vocês não sabem o quanto. Me deem uma última chance, escrever é o que eu amo de verdade, e dessa vez eu vou fazer valer a pena, Sana e Momo nunca estiveram tão de volta quanto antes. 
Beijos, eu amo vocês.
Ps: Não esqueçam de votar. ^^
- Cerise. 

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Sana Vision.

A chuva ainda estava forte, mas não é era o suficiente para eu deixar de olhar para a japonesa na minha frente. O sorriso em seus lábios, sua franjinha colada na testa pela chuva me fez perceber mais ainda o quanto eu a amava, e o quanto eu a queria do meu lado. Hirai segurou meu braço e me levou para dentro do carro, dessa vez eu não fui relutante, aliás eu estava cansada demais pra fazer outra coisa.

Assim que entramos no carro, a mesma ligou o aquecedor e tirou minha mochila das minhas costas, me olhou com um sorriso novamente e segurou meu rosto com as duas mãos deixando um selar no meio do meu nariz.

- Você parece cansada, o que esteve fazendo esse tempo inteiro? Eu te procurei por toda a escola. – A japonesa ligou o carro pousando a mão esquerda no volante e a direita na minha coxa.

- Acho que eu acabei desmaiando, eu não lembro na verdade. Só que a queda me deixou essa belezinha aqui. – Apontei para o ferimento no meu joelho, fazendo a outra se assustar com o tamanho do corte.

- Princesa, onde você esteve? Isso está muito feio. – Ela tentava intercalar entre olhar para a estrada e olhar para o ferimento. - Nunca mais suma desse jeito Minatozaki, não sabe o quanto eu fiquei preocupada.

Olho para a estrada logo em seguida, tentando pensar em outra coisa que não fosse aquele momento. Nós ainda iríamos conversar sobre isso, mas não era o momento certo ainda, e nós duas sabíamos disso. Momo passou a viagem até sua casa inteira tagarelando algo sobre o álbum novo da sua banda favorita e coisas que eu realmente não era muito afim, mas a animação na sua voz me deixava animada também.

Assim que chegamos na casa de Momo, que por sinal era em um dos bairros nobres de Seul, a japonesa me pegou no colo conferindo que eu não "forçasse o meu joelho demais" e eu só pude rir enquanto ela me colocava em cima do sofá.

- Posso ser a pior pessoa do mundo, mas ainda sim sou educada com a minha dama. – Deixou um selar em meus lábios, e saiu me deixando com uma expressão frustrada. – Só vou pegar umas coisas, bebê. Vamos cuidar desse seu joelho aí, já volto. – Disse enquanto subia as escadas.

Arrumei minha postura no sofá percebendo que ele estava encharcado pela minha roupa molhada. Me levantei tentando não encostar em nada, vaguei meus olhos pelo ambiente caindo em uma fotografia no centro da sala. Uma criança com um vestidinho florido e uma mulher que era a cara de Momo, e por um momento eu achei que realmente fosse, até sentir braços em volta da minha cintura e um beijo molhado no meu pescoço.

- É minha mãe. – Ela disse com entusiasmo.

- Ela se parece muito com você. – Disse segurando seus braços enquanto sentia sua respiração entre a curvatura do meu pescoço. - Onde está o seu pai nessas fotos?

- Meu pai nunca esteve aqui. – Pude perceber o peso na sua voz ao falar do homem, pelo visto era um assunto delicado que não faria questão até ela me contar.

- Podemos tomar um banho? Eu acho que vou gripar se ficar desse jeito. – Tentei anima-la a abraçando e deixando um selar rápido em seus lábios. Pude ver um pequeno sorriso se formar no seu rosto e ela concordou com a cabeça me levando até o banheiro.

- Vou pegar algumas roupas pra você, pode ir ligando o chuveiro. – Disse indo em direção ao quarto.

Tirei minhas roupas ensopadas deixando-as no chão, liguei o chuveiro na temperatura ideal e comecei o meu banho. Meu joelho ainda ardia, e o cansaço tomava conta do meu corpo, e eu ainda estava tensa e minha mente só se passava o que aconteceu. Por um momento eu me senti insegura, de que talvez eu estava me colocando naquela situação de novo, mas eu confiava em Hirai.

Abri meus olhos pelo barulho da porta sendo aberta de novo, não era a primeira vez que Momo me via sem roupas, mas todas as vezes eu ficava tímida em relação à isso. Tentei virar meu corpo em direção a parede, mas ainda pude sentir o olhar da japonesa vagando pelo meu corpo, quando virei novamente, vi Momo encostada na porta me olhando atentamente.

- E minha privacidade? – Sorri em direção a ela.

Derramei o sabonete líquido pelo meu corpo e comecei a espalha-lo para fazer bolhas, Momo ainda me olhava com um sorriso de canto, sem falar nada. Foi quando virei até a parede novamente que senti duas mãos geladas rodearem minha cintura, dei um pulinho de susto pois não estava preparada, mas relaxei assim que senti os selares de Momo no meu pescoço. Girei meu corpo para frente da mesma, colocando meus dois braços ao redor do seu pescoço, e colando nossos lábios novamente em um beijo quente. Momo segurou minha cintura com mais força e imprensou o meu corpo no vidro do box, o que fez o material oscilar um pouco, mas não foi o suficiente para separar nosso lábios. 

A japonesa colocou o joelho entre minhas pernas e desceu os beijos do meu pescoço até minha clavícula, pude escutar o seu risinho baixo enquanto ela me escutava arfar. Ela movimentava a perna entre as minhas, exatamente no ponto onde ela sabia que me deixava maluca, eu podia sentir minha intimidade começar a esquentar e nem a água do chuveiro deixava aquele lugar menos quente. Momo desceu os selares até meus seios, onde começou a brincar com os mesmos, e aquele foi o meu estopim para começar a gemer de verdade. A água caindo nos nossos corpos, o sorriso e olhar sacana de Momo e os movimento de vai e vem com a perna estavam começando a me deixar maluca. 

- Isso é jogo sujo. - Disse segurando o rosto da mesma entre os meus seios. 

- Você sabe que eu nunca jogo limpo, princesa. - Ela voltou a sua postura normal colando nossos lábios. 

Momo tirou seu joelho da minha intimidade o que me fez choramingar por falta do contato, mas logo senti os dois dedos da mesma roçarem contra o meu clitóris. Encostei minha cabeça no box fechando os olhos pela sensação que eu não sentia à algum tempo, os toques de Hirai eram únicos, algo que eu nunca tinha sentido com ninguém. Ela usava os dedos com precisão, aumentando e diminuindo a velocidade deles ali, aquilo já estava me deixando tonta de tanto prazer que eu sentia.

- Sei que gosta quando eu faço essa brincadeira com você, é que você é tão gostosa desse jeito.. - Ela sorriu deixando um beijo rápido nos meus lábios para poder voltar a olhar para o meu rosto. - Totalmente entregue para mim. 

Ela aumentou a velocidade com os dedos como se esperasse algo, e foi o que ela conseguiu. Segurei em seus ombros com força rebolando contra aquele contato, foi apenas o suficiente eu olhar para Momo com aquele sorriso sacana que eu cheguei ao meu orgasmo. A outra segurou meu corpo mole contra o box e ainda com alguns espasmos eu sentei no chão do banheiro. 

- Ficou cansada Minatozi? - A japonesa deu uma gargalhada enquanto me olhava sentada no chão do banheiro. 

- Tsc. Estamos apenas começando, Hirai.