𝐎𝐬 𝐨𝐩𝐨𝐬𝐭𝐨𝐬 𝐬𝐞 𝐀𝐭𝐫𝐚𝐞𝐦 - 𝑀𝑎𝑦𝑎 𝐸 𝐴𝑟𝑡ℎ𝑢𝑟' 𝐹

12

Pov'Maya

         No outro dia, exatamente as 3:12…..

    Acordo sentindo meu corpo sendo jogado em algo duro, abro os olhos e analiso meu corpo vendo que estou com uma camisa três vezes maior que eu, já sabia de quem era por causa do perfume que a camisa soltava.

    Olho para cima vendo que estava no meio de uma roda cheia de homens, que olhavam para o chão, o Arthur estava  no meio/ na minha frente sentado em uma poltrona,e estava segurando uma pistola preta com detalhes Dourados

    Me devaneio dos pensamentos ouvindo a voz do Demônio.

Arthur: só vou te perguntar uma vez - engatilha a arma - você transou com aquele merda?

    Eu não queria mentir,mas se eu dizer a verdade Piter estará morto,e ele é uma das únicas pessoas que eu amo.

Maya: Não… - abaixo a cabeça olhando para os seus pés.

    Ele levanta da cadeira e para na minha frente, resmungo de dor sentindo meu couro cabelo sendo puxado, Fernandes segura meu rosto com força e brutalidade me obrigando a olhar em seus olhos.

Arthur: tem certeza querida diabinha? - da um sorriso psicopata,e faz um leve carinho com o dedão em minha bochecha.

Maya: te-tenho! - porra! Por que eu tinha que gaguejar logo agora?

Arthur: Crusher,traz aquele filha da puta! - solta meu rosto com brutalidade apertando a revólver com força.

      Com os olhos se enchendo d'água olha em volta vendo meus irmãos me olhando com pena, escuto os passos chegando por trás de minha pessoa e já sei quem é….

     Ele é jogado do meu lado e,coitado, ele está todo machucado, olho para Senka desesperada implorando.

Maya: por favor! - ajoelho em súplica - ele não fez nada!, não machuca ele quem tem toda culpa sou eu - chego perto das pernas dele chorando.

     Fernandes não me dá atenção,não tirando os olhos do meu melhor amigo com fúria.

Arthur: eu avisei que não era para tocar nela,não avisei? - faz "cafuné" em meus cabelos - segurem ele - da meia volta e se senta em sua poltrona com o típico sorriso diabólico.

    Bak e Ph seguram os braços dele que estava se debatendo sem forças, engatinho desesperada.

    Abraço as pernas dele com os olhos suplicantes e chorosos, Senka olho em meus olhos frio e sem emoção

Maya: Por favor! Eu te imploro,não faz isso com ele, Piter não tem culpa de nada,eu que chamei ele até o meu quarto - coloca sua mão em meus cabelos os puxando para perto do seu rosto.

Arthur: eu avisei…- me empurra com força no chão - segurem a irmã de vocês.

     Victor e Babi me seguram…

Maya: ME SOLTA! ARTHUR NÃO FAZ ISSO POR FAVOR! - Suplico.

Arthur:tragam ele mais perto - relaxa em seu assento.

     Bak e Ph trazem Piter até os pés de Arthur em silêncio….no geral o casarão entava silencioso.

Arthur: deveria te matar…- pausa dramática - mais como a minha diabinha implorou tanto por a sua vida - sorri em minha direção com deboche- irei atirar em suas mãos por ter tocado em algo que não te pertence - sem esperar ninguém processar as palavras dele eu escuto dois tiros.

     Perco a força do meu corpo vendo tudo escurecer….

[...]

    Pov'Arthur

     Vejo Maya desmaiando e a única coisa que se passa em minha cabeça é que eu deveria matar ele…só que não consegui,ainda mais depois de ver aqueles olhos suplicantes,eu a quero ver sofrer muito mais….e um dos pontos fracos dela é esse merdinha

Arthur: levem ele para e enfermaria - volto meu olhar para os Augustos - levem ela para o meu carro, e você - olho em direção a Beatriz,uma das minhas subordinadas e putas em horas vagas - arrume as roupas dela e seus pertences em uma mala,em até uma hora ela estará na minha casa

    A vingança está apenas começando…..