The truth is, i fucking need you

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Fazia uma semana que eu e Eddie não conversávamos, tínhamos discutido por um motivo estúpido e isso quase levou ao nosso término. Nunca ficamos tanto tempo sem conversar desde que nos conhecemos, eu senti muito sua falta mas era orgulhosa demais para mandar mensagem e ele por sua vez não quis admitir seu erro. Robin me mandou mensagem me convidando para a festa que Harrington tinha organizado, de verdade eu não estava afim de ir mas todo esse drama com Eddie estava me enlouquecendo e eu precisava me distrair.

Confirmei minha presença e fui me arrumar, passei horas decidindo o que vestir. Munson fazia falta nesses momentos, sempre me dizia o que usar de forma que facilitasse as coisas para caso ele precisasse me tocar ou tirar minha roupa. Pensar nele dessa forma causava uma sensação direta no meu útero, mas eu não podia ceder a tentação e apenas ignorei aquilo.

Fiquei pronta cedo demais, Robin viria me buscar às 20:30 e ainda eram 18:42. Decidi mandar mensagem pra ela dizendo que iria pra lá, precisava conversar com alguém sobre o que estava acontecendo com Eddie, e como faltava muito tempo eu poderia desabafar. Peguei minhas coisas, desci as escadas e fui de encontro a porta, quando abri levei um puta susto.

- Caralho que susto Munson, tá querendo me matar do coração? - eu disse com a voz assustada e um pouco irritada.

- Eu ia bater, vc que abriu primeiro. Aonde você vai toda arrumada? Deixe-me adivinhar...vai pra festa do Harrington sem mim? - respondeu meio assustado, nervoso e sarcástico.

- Vou e desde quando você se importa?

- Cara pq você tá agindo assim? Por que a gente não pode conversar e se resolver? Eu não aguento mais ficar longe de você, isso tá me atormentando. - ele disse entrando na casa.

- Você acha que tá no direito de me perguntar o porquê eu estou assim depois da forma que você agiu? Sério Edward, você nunca deixa de me impressionar! - falei irritada e fechei a porta.

- Amor me desculpa, eu sei que fui um babaca. Eu estava tendo um péssimo dia, estava estressado com aquela situação e acabei descontando minha raiva em você. Não foi justo e eu peço mil desculpas, eu prometo nunca mais agir daquela forma, ficar sem falar com você foi uma tortura e eu não imaginei que fosse tão difícil. Mas a questão é que eu preciso de você pra caralho, você é a porra do oxigênio que eu respiro, você é a maldição da minha existência e a porra da mulher da minha vida! Eu te amo {s/n} e nada mais importa, por favor me perdoa... - sua voz manhosa e as palavras proferidas da sua boca, amoleceram meu coração.

Ver ele daquela forma, suplicando pelo seu perdão era como estar na porra do paraíso! Caralho você é a da mulher da vida dele e qualquer erro passa irrelevante perante a isso. Vocês se abraçaram desesperadamente, claramente sentindo falta um do outro. O queixo dele se acomoda na dobra do seu ombro sentindo seu cheiro, suas mãos no pescoço dele como se pertencessem aquele lugar, as mãos dele envolvendo a sua cintura e o beijo que se encaixa pra caralho. Você sentiu muita falta daquilo, do cheiro dele, do abraço dele e do toque dele, principalmente do toque dele. Aquela memória de mais cedo não passou despercebido durante esse momento e já que faltavam quase duas horas porque não aproveitar esse tempo?

O beijo tinha gosto de saudade, o olhar que me observava tinha um pouco de luxúria e desejo, muito desejo. Ele tinha a intenção de tirar meu vestido, senti suas mãos subindo pela lateral do meu corpo, alcançando o zíper, quando foi repreendido pelas minhas mãos.

- Não gracinha. - falei trazendo sua mão pra debaixo do vestido, passando seus dedos pela minha calcinha molhada por ele.

Ele me observava excitado. Minha vulva implorava por seu toque, quando meu clitóris foi pressionado meu corpo estremeceu, ele agilmente levou minha calcinha para o lado, molhou os dedos em sua boca e massageou meu ponto mais sensível, minha mão apertava seu pulso enquanto da minha boca só saia seu nome de forma quase ofegante. Minha respiração estava descompassada, meus olhos não conseguiam ficar mais abertos, seus dedos penetravam lentamente dentro de mim enquanto seu polegar massageava meu clitóris, minhas pernas tremiam e podia jurar que cairia a qualquer momento. Eu estava quase lá, senti o clímax subindo minhas pernas e meu útero encharcando os dedos dele, meu gemido era a única coisa que se ouvia pela casa casa e quando fui atingida pelo orgasmo, sentia uma vontade absurda de gritar.

Imagines - Eddie Munson Onde histórias criam vida. Descubra agora