Right Here, Baby

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Estávamos na segunda aula com a professora de inglês, Eddie e eu estamos na mesma turma. Senti alguma coisa acertar minha cabeça, quando virei para o lado vi que era uma bolinha de papel, ele tinha me mandando um bilhete.

"Quer matar aula?" estava escrito.

Respondi com um "tá doido, vc tá em recuperação nessa matéria"

"Idai, tá chata essa aula e eu quero fazer outra coisa"

"Que coisa???"

Ele não respondeu, apenas levantou e saiu da sala, olhei incrédula pela porta e estava tentada a fazer o mesmo. Avaliei os prós e contras de sair no meio da aula, a professora realmente ficaria muito furiosa mas minha curiosidade falava mais forte. Levantei e sai correndo, encontrei Eddie no corredor dos armários, escorado em um deles.

- Achei que não fosse vir. - ele riu.

- Muito engraçadinho você, cabulando aula - falei irônica.

- Isso surpreende um total de 0 pessoas, meu amor. - rimos em uníssono.

- Você não vai me falar o que queria fazer? Foi só por isso que eu saí da sala. - perguntei.

Ele puxou minha mão e me levou lá fora, fomos caminhando até o meio da floresta que ficava atrás da escola. Quando chegamos, joguei a mochila sobre o banco e sentei em cima da mesa, Eddie se colocou no meio das minhas pernas e apontou um cigarro na minha cara.

- Foi isso que eu vim fazer aqui. - acendeu o cigarro e soltou a fumaça na minha cara.

- Tá tentando me matar e não tá sabendo como Munson? - indaguei tossindo.

- Jamais docinho. - ele ria alto até eu tomar o cigarro da sua mão.

Sua expressão mudou e ficou séria, ele não gosta de me ver fumar.

- Que foi amor? Relaxa. - debochei da sua expressão.

- Para de graça {s/n} - sua mão apertou meu pulso.

- Você faz isso direto e eu não reclamo, uma tragada não mata ninguém não. - levei o cigarro até minha boca, mas fui impedida quando o garoto se aproximou e colocou a mão no meu pescoço.

- Se você ousar fumar esse cigarro... Eu acabo com você!

Meu corpo inteiro estremeceu, a mão quente dele apertava meu pescoço, seus olhos pretos de pura luxúria, e um cigarro entre meus dedos que poderia determinar o meu fim.

Mas, por que não provocar? Afinal, um orgasmo era tudo o que eu precisava. Lentamente levei o tabaco até minha boca, traguei até sentir a falta de ar invadir meus pulmões, soltei a fumaça na cara dele, que me observava furioso.

Minha mão estava na sua cintura, pude sentir o ódio percorrer seu corpo, sua mão apertou com força meu pescoço me fazendo arfar com a atitude repentina.

- Você não cansa de ser uma filha da puta provocadorzinha de merda não é? - ele apertava mais forte ainda, mordi o lábio inferior e revirei os olhos, puxei ele pra mais perto de mim - Ajoelha, agora!

Ele queria fazer isso aqui no meio da mata, com a chance de qualquer pessoa passar por ali. Isso me atiçou mais ainda.

Desci da mesa e ajoelhei no meio das folhas, observei o moreno que me olhava com expectativa.

- Vamos querida, você sabe o que tem que fazer, não se faça de idiota. - Munson cuspiu.

Fiz a melhor cara de sonsa que eu tinha, e olhei como se não entendesse o que ele queria dizer. Uma de suas mãos grudou fortemente no meu cabelo, a outra segurou meu rosto com firmeza e o olhar dele indicava o que eu tinha que fazer.

Imagines - Eddie Munson Onde histórias criam vida. Descubra agora