Capítulo 23

386 23 53
                                    


Adrien estava muito bravo com Kagami, como assim ela deixou a menina vim sozinho para casa?

Ele desligou a ligação e vestiu uma roupa adequada pois iria sair para procurar a garota.

Do outro lado da linha, Kagami estava arrasada, se sentiu culpada por ter deixado Emma ir sozinha. Ela decidiu que iria procurar a garota, ela só falou pro Adrien que as duas brigaram e Emma saiu dizendo que iria para casa, o loiro ficou muito bravo por ela ter deixado a menina sair sozinha.

...

Depois de tanto andar Emma parou em um lugar que chamou atenção dela. A padaria dos Dupain.

Ela decidiu ir lá, Sabine era um amor de pessoa e com certeza ajudaria ela, a garota já tinha ido lá com Hugo e Marinette.

Tocou a campainha da porta principal pois a padaria já estava fechada. Não demorou muito e Sabine abriu a porta.

- Emma, o que faz aqui? - perguntou surpresa.

- Posso entrar?

- Claro. - deu passagem e a garota entrou.

- Seu pai sabe que você está aqui? - Sabine perguntou curioso pois já estava tarde da noite pra uma menina está andando sozinha pelas as ruas perigosas de Paris.

- Então... - a garota se questionou se contava ou não - Posso te contar um negócio?

- O que você aprontou heim mocinha?

- Eu não aprontei nada tia. - deu um suspiro.

Sabine fez a garota se sentar no sofá junto dela e então a garota desabou com a mulher. A mulher ficou chocada quando Emma terminou de contar tudo o que tinha acontecido.

- E é por isso que eu não quero voltar pra casa. - terminou de falar e enxugou as lágrimas que rolavam em seu rosto.

- Mas meu amor. Você acha que seu pai vai te rejeitar por você não ser filha dele?

- Eu não sei tia. - disse com os olhos marejados.

- Tenho certeza que ele nunca ira te rejeitar. - confortou a garota.

— Posso ficar aqui tia? Por favor?

— Pode sim, mas você vai avisar ao seu pai que está aqui.

— Tá bom. - sorriu sem mostrar os dentes.

— Vou preparar um lanche para você, tenho certeza que você está com fome. - se levantou do sofá.

— Morrendo. - Sabine riu.

— Você pode ficar no quarto que era da Marinette, só vou preparar um lanche para você e já subo.

— Tá bom tia.

— Aproveitar e avisa a seu pai.

— Tá bom. - Emma subiu para o antigo quarto da Mari, deixou sua mochila em cima do divã.

Pegou seu celular e discou o número do seu pai, que atendeu no primeiro toque.

— Filha, onde você está?

— Eu tô bem pai.

— Sua mãe falou que vocês brigaram, mais porque?

— Coisas de mãe e filha, pai. Não se preocupem.

— Tá bom. Mas você não me falou onde está.

O Valor de uma família Onde histórias criam vida. Descubra agora