Capítulo 30

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Rose é uma mulher de 35 anos cabelos loiros na altura dos ombros, doce e simpática, seu marido morreu á dois anos atrás a deixando viúva e com uma filha de cinco aninhos.

— Bom dia, Rose. - Marinette respondeu.

— Oi tia. - disse Emma.

— Bom dia Rose. - Adrien disse.

— O café já está pronto. - Rose colocou as panquecas na mesa.

— Eu amo panquecas. - disse Hugo já atacando o prato que estava cheio de panquecas.

— Eu também. - falou Emma.

Enquanto eles tomavam café da manhã ficaram conversando sobre o que iria fazer naquele dia.

Depois do café Marinette foi levar Hugo e Emma na escola e Adrien foi para a empresa.

...

Emma e Hugo acabaram saindo mais cedo, tiveram uma aula vaga e como eles tinham que esperar ou a mestiça ou o loiro vim os buscar, ficaram em frente do colégio os esperando.

— Hugo, aquela não é a Bia? - falou Emma apontando para a garota amiga deles.

— É sim! - Hugo sorriu - Eu vou lá da um "oi".

— Hum, vai dá namoro heim. - Emma o provocou.

— É bom que dê mesmo. - ele falou e saiu em seguida, Emma ficou rindo.

Emma estava distraída mexendo em seu celular quando um carro preto para em sua frente, a mulher abaixa o vídro e a chama.

— Emma! - a garota olhou para vê quem a estava chamando e ficou surpresa com quem viu.

— Kagami? - disse a garota e olhou para os lados antes de se aproximar do carro.

— Antes você me chamava de mãe. - a japonesa sorriu em ironia.

— O que você quer? - Emma falou séria.

— Só vim ver a minha filha. Como você está minha linda?

— Estava muito melhor sem ter notícias de você. - a garota falou com muita raiva.

— Hahaha. - gargalhou - Só vim avisar que estou de volta e vou fazer da vida da Marinette um completo inferno.

— A polícia vai prender você. - Emma falou com os olhos cheio de lágrimas, já não reconhecia mais Kagami, em seus olhos a garota pode ver o quanto ela odiava sua mãe.

— A polícia não vai conseguir me achar. - sorriu. - E você vai ficar de bico calado ou vai ser pior para a sua mamãezinha.

— Você não pode fazer isso!

— Claro que posso! E vou fazer, se você contar pra qualquer pessoa que você me viu.

— Você é um monstro. - a garota falou chorando.

— Não chora Emma, o meu problema não é com você e sim com sua mãe. É ela que eu quero que sofra e não você.

— Não faz isso! Por favor?!

— Se cuida, filha. - disse a japonesa e deu a partida no carro, sumindo da vista de Emma.

Emma limpou as lágrimas quando viu que Hugo estava se aproximando dela.

— Ela aceitou de sair comigo no sábado. - falou Hugo todo contente - O que foi? - percebeu o semblante da irmã estava triste.

— Nada não!

— Tem certeza?

— Sim! - forçou um sorriso - Então quer dizer que ela aceitou mesmo sair com você?

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