Sequestrada por um mafioso

Sendo bonzinho

Pov Any

Aquela vadia devia ter enlouquecido. Fiquei em choque ao ver que Josh me protegeu e a expulsou daqui.

Ele voltou e ficou parado me encarando.

Não vou ficar aqui olhando essa cara de idiota que ele está fazendo.

Comecei a subir as escadas mas ele pegou na minha mão. Eu parei ao sentir o seu toque.

Fechei os olhos e respirei fundo,antes de me virar.

- Quero te levar em um lugar.-Sua voz era doce.

- Não quero ir. Convide a miss piriguete pra ir com você. - Ele gargalhou.

- Miss piriguete? - Ele parou um instante e me encarou com uma expressão séria. Franziu o cenho. - Você está com ciúme?

Ciúmes? Eu? Só pode ser brincadeira!

-É claro que não! Eu não quero ir pra nenhum lugar com você. Seu mafioso ignorante. Sei muito bem que você quer me matar.

- Mafioso ignorante. - Ele apertou meu rosto com uma das mãos. - Fique sabendo que o mafioso aqui pode cortar a sua língua e fazer um guisado dela. E sim. Às vezes tenho vontade de matar você...-De prazer!

Eu fiquei assustada. Josh falava sério. Ele aproximou os seu lábios dos meus. Já podia sentir sua respiração na minha pele.

Fechei os olhos esperando pelo seu beijo,que não veio. Abri os olhos e encarei aquele sorriso.

- E você ainda diz que não sentiu ciumes de mim.

- Idiota.

Afastei a sua mão do meu rosto. Cretino. Estava me testando. E deu certo. Estou sim atraída por esse mafioso.

Comecei a descer as escadas. Ele me seguiu. Fui até o lado de fora respirar um pouco.

-Quero te levar até o lago.

- Não obrigada! Já conheci aquele lago. Bem de perto.-Depois da tentativa inútil de fugir não quero olhar mas esse lago.

- Não estou pedindo. Estou dizendo que vou te levar no lago.

Ele pegou na minha mão e me arrastou até o lago. Segurei o vestido com uma das mãos para não tropeçar, enquanto a outra estava presa na mão dele.

Paramos no meio da ponte. O lugar era ainda mais bonito de dia.

Havia flores por todos os lugares. O lago estava cristalino. Dentro dele várias carpas nadavam tranquilamente.

- É lindo esse lugar.

-Meu pai me trazia aqui para alimentar as carpas. Olhe para elas.

O lugar era lindo, mas não vou obedecer às ordens desse cara. Cruzei os braços e olhei para o céu.

- Olhe para as carpas. -Sua voz saiu grave. Mas não me intimidou.

Olhei para ele e elevei uma sobrancelha. Voltei a encarar o céu.

Ele puxou o meu cabelo e me inclinou contra o corrimão da ponte. Meu peito doeu devido o aperto que ele fazia.

Pensei que a qualquer momento ele iria me atirar no lago. Por sorte eu já sabia da sua profundidade.

- O que está achando?-Ele tem a audácia de perguntar.

- Estou sem ar. Como posso ver algo nesse estado?-Josh me soltou.

Me ajeitei e respirei fundo. Eu o encarei e saí em direção a casa.

Ele poderia manter meu corpo como prisioneiro nessa mansão, mas meu coração jamais.