A verdade...
Tudo aquilo me acalmava
Me dava uma sensação libertadora
E de autocontrole
Autocontrole do qual eu já me perdera
No fim das contas
Eu precisava daquilo
Numa forma de abafar o barulho que é constante aqui dentro
Sentir a ardência
Sentir as brechas se abrirem
E poder vê-lo sair
Do mesmo modo
Que a escuridão se esvai num feixe de luz
E poder sentir
Que eu também poderia sair
Do mesmo modo
Que o sangue sai de uma ferrida aberta
Livre e constante
Mesmo que temporariamente
Eu só precisava disso..
Para poder sentir
O ar entrando em meus pulmões
E sentir o meu corpo congelar
Pata me lembrar
Que eu ainda sou capaz de sentir.
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Apenas deixe ir
PoetryEstes não são poemas de amor, são apenas desabafos e devaneios, e talvez alguns profundos de mais para serem lidos tão rapidamente, Eu gosto de registrar pequenos momentos, pequenos detalhes, linha por linha, se tornam o meu refúgio E não se trata...