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As vezes, na calada da noite, quando toda a casa havia adormecido, Amélia abria as janelas e sentava na varanda com o violão. Era o momento em que sua criatividade aflorava, em que Amélia podia ser ela mesma.
Não haviam vozes, julgamentos, relacionamentos que a destruíam, uma guerra prestes a eclodir e um menino que devia ser protegido.
Era apenas Amélia e o violão. Mas nessa noite em especial, havia Bill também.
— Escrevi sobre você – ela sussurrou, como se estivesse contando um segredo.
— Você vai me mostrar? – ele perguntou baixinho, sentado de frente a ela, a observando tragar um cigarro e rabiscar um papel.
— Talvez algum dia.
Ele sorriu. — As vezes, eu gostaria de saber o que se passa nessa sua cabecinha, Mélie.
— Coisas que talvez eu deixe você descobrir algum dia. Mas ainda é cedo.
Não era fácil para Amélia Georgiana abrir o coração e abaixar os muros, mostrar totalmente de si para qualquer um. Mas Bill tornava tudo menos complicado.
— Me conta um segredo – ela pediu.
— Penso em você o tempo todo. Desde quando fui para o Egito – confessou.
Amélia estava surpresa. E então, como prova de sua paixão por ele ainda existente, ela sussurrou novamente, como se estivesse guardando algo a sete chaves: — Sempre tentei afogar meus sentimentos por você em qualquer distração. Achei que você não voltaria.
— Mas eu voltei – Ele disse, baixinho; colocando uma mecha do cabelo dela atrás da orelha – Eu voltei para você, Amélia. Eu sempre vou voltar para você.
Essa era a promessa. Mas Amélia ainda tinha medo de não ser cumprida.
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I. Eu não sei se alguém ainda lê essa estória. Mas eu só queria deixar claro que a Amélia é provavelmente a personagem mais profunda e complicada que eu já criei. Ela é impulsiva e precisa encher a cabeça de merdas para poder esquecer os problemas.
II. Ela é a própria "Stay High" character. aquela música da Tove Lo.