loucura de pai

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Depois de um tempo maiara foi para quarto depois de chorar muito procurou Fernando e Laura  não estavam no quarto sai a procurar os 2


Você enlouqueceu, Fernando ! —maiara  dizia, enquanto via Fernando  colocar Laur nhã  dentro do carro. — Você sabe que não pode fazer isso!

— E quem está se importando com o que pode ou não fazer?! — Ele disse, já sentando-se no banco do motorista. — O médico me permitiu algo rápido, e por favor, meu amor, não estrague isso. 


lua suspirou e dando-se por vencida, sentou-se no banco do passageiro, logo colocando o cinto e mirando Fernando  

— Confie em mim! — Ele disse, mirando-a diretamente nos olhos.

— Está tudo bem ai atrás, Laurinha ? — Maiara  perguntou, olhando a menina de soslaio


— Sim, maame... Mas, onde estamos indo?

— Você tem que perguntar isso ao seu pai. —aiara  sorriu.

Fernando  arrancou com o carro e não demorou para que, alguns minutos depois, adentrassem o estacionamento de um dos parques mais famosos da cidade. Era um parque enorme e, flores e arvores era o que não faltavam ali.
F

ernando  pegou Laurinha no colo, enquanto Maiara  arrastava os equipamentos com soro e medicamentos que estavam presos ao braço da menina. 

Sem demora, adentraram o belo parque e Laurinha  sorriu, logo que vira um pombinho passar perto do pé de Fernando .

Aqui é lindo, papai! — A garotinha sorria, enquanto mirava tudo o seu redor. 
— Ela vai adorar tudo isso. — Maiara  sussurrou para Fernando , que lhe devolveu o sorriso. 


Fernando andou mais um pouco, até que chegaram à parte mais baixa do parque, onde havia um grande lago, e neles alguns patos nadavam. Avistaram um banco e logo trataram de colocar belinha ali, sentando cada um de um lado da garota, que suspirou, feliz. 

— É bom estar aqui. — A menina disse inspirando e expirando todo ar que podia. Ar puro, natureza; forças. 

Eu sabia que você ia gostar. — Fernando sorriu. 

— Vamos ficar até mais tarde, não é, papai? — Fernando  negou, ela suspirou pesarosa.


— Ah papai, pelo menos até o por do sol, por favor! 


— Você sabe que não po... — A menina interrompeu Maiara . 


— Eu estou bem. Juro que estou bem. — ela sorriu. — eu sei que não vou poder correr nem brincar como as crianças estão fazendo agora, — Ela olhou ao redor, onde varias crianças corriam pela verde grama. — Mas eu quero ficar mais um pouco!

 —ma? — Fernando  a mirou, como se, em silêncio, lhe pedisse uma opinião. 

— Creio que se não houver esforços, não vejo problema de ficarmos um pouco mais. 


— Oba! — A menina sorriu largamente e logo, via-se os olhos da garotinha brilharem. — Papai, me coloca na grama? Por favor... Perto do lago!

— Laurinha ... — fenando estava receoso. 


— Eu juro que não farei esforços. Laurinha  promessa! — Ela cruzou os dedinhos e beijou-os logo em seguida, mostrando promessa; Fernando  sorriu e novamente a pegou nos braços. 


Colocou-a sentada na grama, perto da margem do lago, como ela havia pedido, e durante algum tempo, ficaram ali, parados, apenas sentindo a brisa fresca lhes acariciar o rosto, enquanto conversavam e riam

Às vezes, eles riam da forma na qual os animais agiam, outras, Mafe  se abraçavam e ficavam a mirar a menina que estava perdida em seus próprios pensamentos, apenas com um sorriso no rosto; como se de alguma forma, ela quisesse guardar pra ela as sensações que a invadiam e a completavam naquele momento.

— Olha papai mamae, o por do sol! — A menina apontou para o céu, sorrindo. 

O sol já se fazia refletido nas águas do lago; totalmente alaranjado e amarelo; magnífico. E era verdade que aquele por do sol nunca fora tão contemplado e valorizado por alguém como estava sendo por Laurinha . Durante todo o tempo que o sol esteve a sua frente, abaixando-se a cada minuto mais, ela não havia tirado os olhos dele e o sorriso em momento algum, saíra de sua face. – ela estava cansada, teria de admitir, mas jamais se esqueceria daquele dia.

Por algum tempo, ela sentiu ter uma família; por uma tarde toda, ela parecia não ter mais espaço em seu coração para guardar tanto amor que sentia e, naquele momento, simples beijos e abraços nunca seriam capazes de expressar o amor e gratidão que ela sentia.

Ela estava tomada por um amor, amor puro demais. Um amor livre do medo, da angustia e da tristeza; por que apesar de todos os problemas, o amor que a pequena levava dentro do peito, era capaz de fazer daqueles grandes problemas, coisas quase invisíveis. O amor contido dentro daquele pequeno coração chegava a quase transbordar, e céus! Maiara  e Fernando adoravam senti-lo os invadir. Era como uma sintonia; uma bela e perfeita sintonia entre mentes, corações, pensamentos e almas.
Eles se completavam.

— Eu amo vocês. Amo muito! — Eles sorriram e logo, a menina era abraçada delicadamente pelo casal, que a encheram de beijos.

Agora eu sei que, se o papai do céu quiser me chamar, você vai ter alguém pra te proteger, não é mamãe? — Ela sorriu, mirando maiara  e logo a Fernando , que tinha os olhos mareados. — É bom saber disso, me deixa felizona, sabia? vcs agora tem um ao outro

Não diga besteiras, pequenina! Você quem vai me proteger, ué... Não era o que você vivia falando?! Então trate de aguentar firme e forte, ok? — Ele a abraçou.


Eu estou tentando, só não quero que vcs fiquem triste se eu não conseguir, ta bom? — ela desvencilhou do abraço no pai e na Maiara  e o mirou nos olhos. — Eu te amo tá, papai e mamae ?

Maiara olhava com olhos marejados de agua mais não queria chorar


Um tarde para ser guardada na memória, pra sempre.



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