𝑵𝒐𝒔𝒔𝒂 𝒇𝒆𝒍𝒊𝒄𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆

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𝑃𝑜𝑣 𝐺𝑖𝑙𝑏𝑒𝑟𝑡

Volto para a casa após um dia de estudos e trabalho duro, mas eu não consigo evitar a empolgação em lembrar, que verei minha ruivinha assim que adentrar em nosso lar. Anne havia ido passar uma tarde em sua antiga fazenda, mas pelo breu da noite que caia rapidamente, ela já deveria ter voltado.

Minhas especulações foram confirmadas, quando ao abrir a porta de casa, sou recebido com o maravilhoso cheiro de comida, e as madeixas avermelhadas, passando de um lado para o outro, como se cozinhasse dançando.

- Por Deus Gilbert você me assustou._ diz pondo a mão no peito e me olhando, logo em seguida dando um lindo sorriso.

Fecho a porta e caminho até ela, enlaçando meus braços em sua cintura.

- como senti sua falta meu amor._ sorrio ao olhar minha bela mulher.

- também senti sua falta_ diz colocando a gelida mão em meu rosto. - tenho algo para lhe contar então, vá se banhar e volte para jantarmos ok ?.

Apenas aceno um sim e vou fazer exatamente o que é me pedido. Durante todo o processo, penso no que seria o assunto, e quanto mais eu pensava, menos ideias me surgiam.

Ao releu, volto a cozinha, a comida já posta e minha esposa sentada em sua costumeira cadeira.

- está com um cheiro maravilhoso._ elogio seus dotes culinários e me sento na mesa para comer. - você me deixou um tanto aflito sobre a suposta conversa.

Ela me olha profundamente, então eu percebo que a conversa será séria.

- hoje em minha visita a Marilla e Diana, me foi explicado algumas coisas, coisas sobre o casamento e o que ele gera._ ela pausa, engole em seco e volta a me encarar. - também aprendi como saber se uma mulher carrega uma alma em seu ventre.

Meus olhos se arregalam levemente, então ela sabia os sintomas de uma gravidez, mas porque estaria me contando isso com tanta seriedade.

- isso é muito bom minha cenourinha, mas porque tanta aflição por tal notícia ?

- porquê agora eu sei que em meu ventre está se cultivando o nosso amor. _ ela sorri singela.

Senti que desmaiaria, mas a notícia era boa demais para eu conseguir paralisar.

- ó Deus, meu amor teremos um filho ? Nós teremos um bebê ! Uma mini cenourinha, ou um cenourinho._ aguarei-a girando no ar, não conti minha empolgação.

Eu serei pai, serei pai dos filhos da mulher da minha vida, eu era o homem mais sortudo de todo mundo.

- teremos um bebê meu amor._ sorri me beijando.


                                   ✰✰✰


- faça mais força Anne, já está quase saindo_ a parteira orientava, enquanto os gritos ensurdecedores de minha esposa preenchiam a casa.

Eu segurava sua mão, eu poderia fazer o parto, mas não consigo me manter são em tal situação de minha amada.

- isso meu amor, faça força mais um pouquinho, você não quer ver o rostinho de nosso filho ?_ incentivo sabendo que faltava pouco para termos o nosso amor no colo.

Um choro agudo e fraco foi escutado, ali estava, um pedaço de mim, a coisa que eu mais amava no mundo, um pequeno ser coberto de sangue que eu já amava incondicionalmente.

- parabéns mamãe, é uma menina. _ a parteira entrega a pequena bebê para Anne que sorri ao ver a filha.

- é o nosso amor Gil, nossa Hope. Vejo ali as duas mulheres da minha vida.

- ela é perfeita. Sorrio como um pai babão, ela era a coisinha mais linda de toda avonea

                                  ✰✰✰

5 anos depois...

- HOPE SHIRLEY DESÇA JA DESSA ÁRVORE._ os gritos de minha esposa eram ouvidos de longe.

Nossa filha mais velha era muito esperta, mas constantemente colocava a própria vida, em risco em troca de uma boa brincadeira, deixava todos de cabelos em pé.

Vou até a árvore a pegando.

- não provoque sua mãe mocinha_ digo fazendo cócegas na mesma.

- mas papai eu quero voar como os passarinhos._ diz melancólica por impedir sua tentativa de voar.

- Hope, os passarinhos voam porque tem asas, você princesa, tem braços, sem nenhuma pena, não há como voar._ explico.

- a papai, eu queria poder ter asas como is passarinhos, não tem nada que seja legal em ser humana._ diz emburrada, gênio forte como o da mãe.

- há mas passarinhos não comem bolo, não nadam no lago das águas brilhantes, e muito menos podem ler livros._ argumento para reanimar seu ânimo.

- pensando bem, não quero mais ser um passarinho._ ri e corre para voltar a brincar.

Cominho até minha esposa, abraço tocando sua barriga.

- como vocês estão ?

- bem, é cansativo, desconfortável, e doloroso, mas vale a pena._ sorri passando os braços em meu pescoço roubando um beijinho.

Faltava pouco para nossa família aumentar, e eu não poderia estar mais feliz, eu era imensamente grato pela minha família, eu as amava com toda a minha alma e coração.

Eu tinha minha Anne, tinha meus filhos, eu não precisava de mais nada.

- eu te amo ruivinha.

- eu te amo idiota.

𝑓𝑖𝑚



Psé gente agora é fim de vdd, espero que vcs tenham gostado da história quem sabe um dia eu não faça mais.

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Bjs

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𝐎 𝐚𝐟𝐥𝐨𝐫𝐚𝐫 𝐝𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫 |𝑆ℎ𝑖𝑙𝑏𝑒𝑟𝑡 Onde histórias criam vida. Descubra agora