𝒏𝒐𝒔𝒔𝒐 𝒅𝒆𝒔𝒕𝒊𝒏𝒐

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𝑃𝑜𝑣 𝐴𝑛𝑛𝑒

Enquanto Gilbert e eu descansava-mos nos braços da brisa tardia, jurando amor e um futuro próspero, antes que pudéssemos continuar fantasiando a realidade nos bateu com força.

- Anne. disse se sobrepondo com a voz ampliada em preocupação.

- o que há meu amor ? Questionei me pondo a sentar e encara-lo.

- eu sei que você não sabe muito sobre o que acabamos de fazer, sei também que foi um enorme erro eu não ter lhe explicado antes de qualquer ato. Ele dizia com presadio para que eu tivesse um bom entendimento

Eu apenas o encarava, qual erra o assunto final de tanta preocupação ? Gilbert parecia afobado.

- se acalme querido, estou lhe escutando com atenção. Disse no intuito de acalma-lo.

ele fechou os olhos, e junto ao ato soltou uma pesada lufada de ar, em seguida voltou-me a encarar com suas lindas orbes cor turmalina.

- querida, Anne. Ele penejava, parecia estar escolhendo as melhores palavras para explicar. - bom, o que fizemos foi um ato de.. amor... sim, sim amor, e bom esse ato é o que gera os bebês.

Gelo.

Era como eu me sentia agora.

Petrificada como o lago das águas brilhantes, na tortura do inverno, dura, e imóvel.

Se aquele ato erra de fato a origem dos bebês, significava que teríamos um.

Ó isso era terrível, apesar de não sabem a fundo tudo sobre o amor que fizemos na tarde daquele dia, uma coisa era de certa, não era o correto, e ninguém poderia saber, mas se eu estivesse de fato, a carregar um Blythe em meu ventre antes do casamento, não poderia mais residênciar em Avolea, uma moça que se deitou com um homem, tal  qual não fosse seu marido, não haveria nada que limpasse minha imagem perante a sociedade.

Ao sair de um transe de devaneios percebo meu nome sendo chamado.

- Anne, Anne, esta me ouvindo ? Questiona preocupado.

Aceno um sim, digerindo as informaçõe.

- agora entende que pode ou não haver um bebê nosso crescendo aí não é ? com o tom de voz mais doce, ele repousa a mão em minha barriga.

- Gil, nosso amor não podia ter acontecido antes do casamento não é ? Ao perguntar, ele me responde com um aceno de cabeça, em um ar melancólico.- se eu estiver grávida eles não iram aceitar, eles iram nos desprezar. Ao por para fora meus pensamentos, meu tom começa a soar desesperado.

E se Marila e Matthew me deserdarem, não conseguiria lidar com a rejeição dos meus pais, não novamente.

- ei querida olhe para mim, irá ficar tudo bem, só precisamos nos casar o quanto antes, então se você estiver mesmo grávida ninguém suspeitara. Ele me puxa para um abraço me confortando.

Então eu acreditei que iria ficar tudo bem.

                                      ...

Acompanhada de Gilbert, andava a caminho de casa, em meu dedo a jóia da família Blythe, uma pequena mas delicada esmeralda enfeitava o centro do meu anel de noivado.

Ao encarar a porta que tanto passo todos os dias, um nervosismo me atinge de modo agressivo.

Agarro fortemente a mão de meu amado,e ao adentrar a casa,o olhar daqueles que tanto me acolheram se fixaram em nós. Com a fase velando questionamento, encaram nossas mãos juntas, então a boca de minha madriarca se abre em um perfeito ó.

𝐎 𝐚𝐟𝐥𝐨𝐫𝐚𝐫 𝐝𝐨 𝐚𝐦𝐨𝐫 |𝑆ℎ𝑖𝑙𝑏𝑒𝑟𝑡 Onde histórias criam vida. Descubra agora