Notas iniciais:
Oi bolinhos 🤎
Cá estou eu mais uma vez com uma história nova e fresquinha. Espero que gostem dessa gostosura.
Boa leitura e vejo vocês nas notas finais.
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O jovem de cabelos rosados abria a porta despreocupadamente, entrando suado e alegre no quarto, com copos térmicos tampados e uma sacolinha em mãos. Naquela manhã, assim como em quase todas as outras, ele havia acordado mais cedo e saído para seus exercícios matinais. Na volta, como um combinado não verbalizado, passava no local de sempre e trazia café da manhã para o dormitório, prática que em pouco tempo havia se tornado quase uma rotina.
E, como sempre, seu colega de quarto emburrado – que quando o primeiro havia saído, ainda dormia pesadamente – estava agora debruçado em uma bagunça organizada de livros e cadernos. Tão concentrado que mal notava quando o outro chegava.
Yuji sorriu com aquela visão, tão comum em seus dias atuais, e se aproximou.
– Ei, Fushiguro, trouxe o café. – Disse alegremente, estendendo o copo com a bebida.
Megumi, que até então estava com a testa levemente franzida, finalmente notou o colega de quarto e suavizou a expressão, virando-se para receber o recipiente.
– Obrigado. – Disse, com a voz um tanto rouca, levando o líquido quente imediatamente para os lábios macios, quase suspirando de satisfação. E, por um breve segundo, os olhos castanhos acompanharam atentamente esse movimento, mas logo se desviaram, tímidos.
– Tem prova hoje? – Itadori perguntou, ainda sem olhar para o outro, enquanto deixava suas coisas ao lado da própria cama e agora tirava aquelas peças de roupa que estavam quase grudadas em sua pele.
– Tenho duas amanhã. – O moreno respondeu em um tom cansado, desviando o olhar de suas anotações por alguns segundos.
Os olhos azuis percorreram o ambiente e acabaram esbarrando no outro rapaz, registrando rapidamente a visão daquelas costas definidas e mais pedaços de pele ficando visíveis. Mas logo as mãos muito brancas esfregaram seu rosto, que voltou novamente a atenção para sua mesa.
Quando Yuji virou-se novamente para responder, percebeu que o colega estava mais uma vez naquela bolha de concentração, então apenas deu de ombros e seguiu para seu tão merecido banho. Depois comeria e tomaria seu próprio café.
A porta abriu-se novamente e agora um rapaz mais velho e com tatuagens pelo corpo definido que as roupas confortáveis escondiam, passava por ela. Logo os olhos vermelhos se iluminaram quando encontraram o que buscavam. Sukuna sorriu de lado, observando o quão focado aquele garoto estava que nem notou sua chegada. Aproximou-se calmamente como um predador, chegando pelas costas enquanto inclinava o corpo para baixo e falando perto do ouvido:
– Já disse que você fica uma delícia concentrado desse jeito?
Logo quando as palavras inesperadas começaram a ser ditas, Megumi quase pulou na cadeira, mas imediatamente reconheceu aquela voz grave e sentiu um arrepio percorrendo a pele. Virou-se irritado por ter sido interrompido.
– Sukuna, já te pedi para não fazer isso! – Reclamou, ignorando a sensação de segundos antes.
– E perder a bela visão dessa carinha emburrada? Jamais...
O moreno bufou, virando-se de volta para a mesa.
– Por que veio mais cedo? Ainda tenho muita coisa pra fazer. – Disse em seguida, irritado, enquanto reorganizava seu material que havia espalhado um pouco, com o susto.
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Olhares
FanfictionSinopse: Três olhares se cruzam como se fosse um encaixe mais perfeito que antes, quando era somente dois. Ainda fora de sincronia, turbulento como água, mas capazes de incendiar até mesmo um oceano. Pra que triângulo amoroso ou disputa, quando se p...