•Capítulo 11•

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Acordo e fico olhando para o teto por algum tempo, tentando processar tudo... Eu não sabia o que estava acontecendo comigo e nem com nada. Essa sensação me assusta.

Decido me levantar e tomar um banho de água gelada, talvez resolva.

Não resolveu.

Lavei o meu cabelo e o finalizei, lavei o rosto e escovei os dentes.
Coloquei uma roupa mais arrumadinha, por que? Sei lá.

Saio do quarto e ouço alguns murmúrios no andar de baixo:

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Saio do quarto e ouço alguns murmúrios no andar de baixo:

-Viktor: Alguém viu onde o Cinco foi?

-Klaus: Deve ter ido atrás de algum manequim.

-Viktor: É sério gente, ele não falou para onde ia e já saiu faz quase um hora..

Desço correndo as escadas e já vou logo ao ponto.

-S/n: Cadê o Cinco? O que tá acontecendo?

-Diego: A gente não sabe S/n.

Uma certa preocupação invade meu corpo.
Eu assusto quando, absolutamente do nada, a porta da sala de abre bruscamente.
Quando olho, Cinco está na porta sangrando, não demora muito para ele cair no chão.

Vou correndo até ele socorre-lo.

-S/n: QUE PORRA É ESSA CINCO!?

-Cinco: Me.. ba-balearam.

-S/n: Pqp, Luther e Diego me ajudem, levem ele pro meu quarto e coloquem na minha cama!

Eles conseguem pegar o garoto no colo e leva-lo para o quarto.

-Luther: Em que merda você se meteu agora Cinco!?

-Cinco: E-eu não tive culpa..

-S/n: Saiam daqui! Eu tenho que socorrer ele, vaza!

Após expulsar os dois do meu quarto, volto a minha atenção a Cinco. Respiro fundo e agradeço a Deus por ter aprendido sobre primeiros socorros na minha última vida.

Rapidamente tiro as roupas da parte de cima de Cinco, as jogando no chão, estavam toda ensanguentadas... Ele estava com uma bala na barriga, do lado direito.

-Cinco: Assim eu fico com vergonha S/n...

-S/n: Cala a boca Cinco, isso é sério. - Não consigo deixar de escapar uma risada nasal.

Respiro fundo e vejo o que tenho que fazer.

-S/n: Olha Cinco, isso vai doer...

-Cinco: Faz, pode fazer.

-S/n: Eu preciso tirar a bala, vai ter que ser com o que eu tenho aqui... Pinça.
Não carrego anestesia no bolso, infelizmente.

-Cinco: Só tira S/n, não precisa ter medo.

-S/n: Toma, segura meu pulso. Se doer, pode apertar!

-Cinco: Vai logo.

Respiro fundo, limpo um pouco do sangue que tinha alí e pego a pinça.
Não acredito que tô fazendo isso, vou vomitar... Ser médica nunca foi minha vocação dos sonhos.

Tenho que andar logo, ele tá perdendo sangue.
Com a pinça, vou devagar tentando tirar a bala... Aparentemente, ele tá sentindo dor pra cacete, estava apertando muito forte meu pulso e gemendo de dor. Tadinho.

Depois de uns momentos agoniantes, tanto pra ele quando para mim, consigo pegar a bala e puxa-la para fora. Ele gritava de dor...

-S/n: Calma, eu já tirei, já tirei...

Ele chorava e se contorcia de dor, quem tava pra chorar alí também, era eu.

-S/n: Já tô terminando o curativo aqui, calma... Pronto!
Pronto, já passou.

Olho para Cinco, ele suava de dor, estava pálido... Corro para uma gaveta de remédios minha e pego mais forte para dor que tenho.
Entrego a pílula e ele engole sem água nem nada.

Ele respirava ofegante, eu não conseguia disfarçar a expressão de dó.

-S/n: Tá tudo bem? Quer uma água?

-Cinco: Não... Fica aqui comigo...

-S/n: Claro.. claro!

Sentei na cama, ao lado da cabeça dele... Fiquei fazendo cafuné, as vezes aliviava a dor, sei lá ????
Quando percebi, ele tinha pegado no sono, dormia igual um bebê...

Percebi que ele estava com alguns hematomas no corpo, alguns machucados no rosto.. cuidaria disso mais tarde.

Fiquei com ele alí por algum tempo, acho que por 1:30h, que foi o tempo dele acordar.

-Cinco: S/n..?

-S/n: Cinco! Oi, oi tô aqui! - falei isso pegando na mão dele.
Ainda tá doendo?

-Cinco: Um pouco mas... Eu tô melhor... Obrigada princesa.

-S/n: Não é nada...

-Klaus: Eu ouvi isso heim, "princesa". - Klaus fala isso entrando no quarto.

-Cinco: Não enche Klaus.

-Klaus: Como ele tá pequena?

-S/n: Melhor, mas precisa quietar a bunda pra melhorar.

-Cinco: Eu vou... Só tava procurando café.

-S/n: Não se preocupa, quando estiver melhor, você explica. Você tá cheio de outros hematomas, preciso cuidar disso..

-Klaus: Eu vou vazando, melhoras pimpolho.

Klaus sai do quarto, e agora, era só nós dois novamente.

Pego um algodão molhado e começo a limpar o sangue que havia escorrido do ferimento da barriga.
Terminando, passo cara seu rosto. O nariz sangrava de novo, não tinha muito o que fazer, a não ser limpar.

-S/n: Dói?

-Cinco: Não.

Ele estava com uma das bochechas vermelhas, como quem tinha sido surrado por alguém. Só Jesus na causa.
Passo uma pomada em diversos locais de seu corpo, que estavam roxos ou minimamente machucados. Nada sério.

-S/n: Pronto, acabei.

-Cinco: Você fica fofa quando está preocupada rs.

-S/n: Você é muito idiota. - a risada nasal estava novamente presente.

Ele sorria debochado, como consegue ser tão lindo mesmo estando todo surrado!?

-S/n: Eu vou pegar o almoço pra você, algo mais leve... Já volto

Quando ia saindo do quarto, ouço ele falar.

-Cinco: Foi a comissão, ela existe aqui...

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Continua!!!
Não me matem, o Cinco vai ficar bem!
Desculpem-me por qualquer erro de português.

Panic Room ⊰⊹ฺ Five HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora