•Capítulo 57•

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Ao ouvir que Five saiu rumo ao Farol Sã Bernardo, eu corro desesperada para pegar o carro e ir para lá.
Como não sou presenteada com o dom do teleporte, o jeito é ir dirigindo (não que eu saiba fazer isso direito).

Aquele farol é perigoso, as redondezas foram tomadas pelas drogas e o farol em si está caindo aos pedaços.
Ele já não funciona a anos e o acesso ao farol é completamente proibido.
Não reclamo, o lugar me proporcionou um 3° encontro incrível, mas é um fato que o lugar é perigoso.

Eu dirigia em direção a costa da cidade, que não ficava tão distante...

-S/n: Porra Five, as vezes você é tão difícil...

...

Em 20 minutos eu já estava com o carro estacionado e olhando para o farol, tentando ver se tinha alguém lá dentro.

-S/n: Pé na areia...!

Eu desço do carro e, discretamente, vou andando pela praia.
Ao me aproximar do farol, tinha uns caras bêbados e talvez drogados nas redondezas, era de se esperar, mas eles me deixaram em paz quando arremessei o cigarro de um deles para longe com a telecinese.

-S/n: Five, Five... O que você me faz passar...

Ao me aproximar do farol, encontro a entrada. Uma enorme e destruída porta de madeira.
Ela estava tão acabada que eu conseguia passar pelo meio dela, pelos buracos. E foi o que eu fiz!

-S/n: Merda, como eu queria ser a Sloane agora...

Centenas e centenas de degraus de escada... Todos de madeira, com uma aparência velha e desgastada.

-S/n: Essa merda vai cair comigo...

Eu começo a subir, sempre me segurado nas paredes.

Subir.

Subir.

E subir.

-S/n: Não tô aguentando mais... - paro em um dos degraus pra respirar - Que você esteja aí, seu merdinha...

Continuei subindo.

Os últimos degraus se aproximavam.

-S/n: Se você não estiver aqui, eu te mato Five!

Talvez alguém já tivesse feito isso por S/n... Ou tentado...

S/n finalmente chega ao fim da escada... A primeira coisa que ela vê antes de atravessar o arco que leva a sala no topo do farol são... Gotas de sangue!? E não estava seco...

-S/n: Hm... Será que algum animal morreu aqui?! - eu me pergunto.

Entrando na sala... O topo do farol... A vista que tenho juntamente do belo mar e céu é... Five.

Five estava sentado no canto do Farol, com as pernas cruzadas, na beira da janela do farol. Janela essa que ele havia aberto. Ele apoiava os braços na paredinha abaixo da janela e descansava a cabeça alí.
O rastro de sangue seguia até ele...
Merda...

Ele é tão fofo...

-Five: Eu ainda não morri, S/n...

Ele não me parece nem um pouco bem...

-S/n: Não me referia a você como animal...

-Five: Sério? Eu não me surpreenderia. - ele falava sério e sem olhar para mim.

-S/n: Five... Eu...

Ele não parecia ligar se eu dizer algo... Ou se eu ia me desculpar...

Eu ando até o lado contrário de onde ele estava e me sento no chão, igual a ele, perto das enormes janelas.

Panic Room ⊰⊹ฺ Five HargreevesOnde histórias criam vida. Descubra agora