Capítulo 2

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Bem, como prometido, aqui está mais um capítulo. Ainda não é nada muuuuuito hot, mas espero que vocês gostem.

Boa leitura meus amores s2




Capítulo Dois

Acordei no outro dia um pouco ansiosa. De tarde teria a minha chance de seduzir Edward Cullen e tê-lo só para mim. Sim, eu estava confiante.

            Como era sábado, eu não teria aula, então me dediquei à mim mesma. Lavei os cabelos e fiz uma hidratação para deixá-los brilhantes e realçar as mechas vermelhas que havia nele.

            Enquanto os produtos faziam efeito no meu cabelo, fui fazer minhas unhas. Confesso que nem sei por que, já que homens não prestam muita atenção nisso, mas as fiz mesmo assim.

            Depilei apenas as pernas e as axilas, já que tinha ido com Alice há alguns dias depilar a virilha. Tirei as sobrancelhas e voltei para o chuveiro, para tirar os cremes e tomar um banho.

            Faltava uma hora para minha sessão de tortura, quer dizer, encontro com o tatuado, então eu teria que me apressar. Escovei os cabelos com a ajuda de Alice, que tinha chegado do mercado, e os deixei um pouco rebeldes, me dando aparência selvagem.

            Depois de um lanche incrivelmente rápido, ela me maquiou suavemente, apenas destacando os meus olhos e passando um brilho em meus lábios.

            Corri para o meu closet e peguei a roupa que ela tinha separado na noite anterior.

            Vesti a pequena calcinha fio dental preta de renda e o sutiã meia-taça tomara que caia que fazia conjunto. Depois coloquei a calça skinny preta e extremamente apertada com alguns rasgos e na sequência uma blusinha azul com alças bem fininha e um pouco mais apertada no busto.

            Por último coloquei meus saltos foda-me que eu sabia me deixar com aparência mais sensual. Eram pretos e extremamente altos. Não sei como conseguia usar sapatos naquele estilo, sendo tão desastrada, mas quando os colocava me sentia tão poderosa que me negava a passar vergonha caindo.

            Coloquei alguns anéis e pulseiras e estava pronta. Apenas arrumei minha bolsa e fui para a sala, onde Alice estava me esperando.

            — Boa sorte, mi amore. Vai lá e mostra pro tatuado o que você pode fazer com ele. — Eu ri.

            — Vou mostrar a ele do que uma Swan é capaz. — Brinquei e ela riu.

            — Arrasa, amiga! — Ela gritou enquanto eu saia pela porta.

            Faltavam quinze minutos para meu encontro com o tatuado, então me apressei em subir no meu carro, torcendo para ser um dia sem trânsito.

            Comemorei por minhas preces terem sido atendidas e não ter engarrafamentos, pois cheguei com cinco minutos de antecendência. Outra coisa que agradeci, foi o estabalecimento ser perto, pois consegui chegar mais rápido ainda. Sim, eu estava nervosa e muito, muito ansiosa.

            Respirei fundo e sai do carro, indo em direção ao estúdio e adentrando. Fui até o balcão que tinha ali e ri quando reconheci Emmett McCarthy. Ele era muito alto e cheio de músculos, cursava Direito e vivia correndo atrás de Rosalie Hale, cunhada de Alice.

            — Olá Emmett. — Cumprimentei e ele levantou os olhos do notebook a sua frente.

            — Oi Bellinha, o que te traz aqui? — Ele perguntou e ri. O que será que uma pessoa vai fazer num estúdio de tatuagem? Comprar pão?

            — Tenho um horário marcado com Edward. — Falei e ele assentiu.

            — Sim, ele já vai atendê-la. Está terminando a tatuagem de um motoqueiro. — Informou e eu assenti.

            — Estarei ali esperando. — Ele concordou e voltou os olhos para o notebook.

            Droga, eu ainda não tinha escolhido a tatuagem que iria fazer. Mas, tenho certeza que Edward poderia me ajudar com aquilo.

            Depois de uns dez minutos de espera, um homem gordo e de barba branca, todo vestido de preto, com diversas tatuagens, saiu por uma portinha e foi falar com Emmett.

            — Bellinha, é a sua vez. Pode entrar. — Respirei fundo e segui para a portinha que o motoqueiro tinha saído minutos atrás.

            Entrei e vi Edward de costas para mim, limpando os instrumentos que tinha usado e a maca que tinha na sala.

            — Olá. — Me fiz presente e ele virou, sorrindo torto para mim.

            — Olá, senhorita. Só um momento e já irei atendê-la. Pode se sentar aqui. — Ele apontou para maca e assenti, indo me sentar ali.

            Ele continuou limpando seus materiais por algum tempo, e quando terminou se virou para mim.

            — Então senhorita, já tem em mente o que quer fazer? — Ele interrogou, enquanto se sentava na cadeirinha ao lado da maca.

            — Hm, sendo sincera? Ainda não. No começo, quando decidi fazer, tinha em mente algo pequeno e escondido, mas agora, pensando melhor, vejo que não tem sentido sentir dor por algo que ninguém vai ver. — Expliquei enquanto cruzava as pernas e vi enquanto ele seguia meus movimentos.

            — Sim, a senhorita tem razão quanto a isso.

            — Estou indecisa, tem algo que possa me recomendar? — Pedi.

            — Eu tenho um catálogo com algumas tatuagens que já fiz e que poderiam te agradar, mas acredito que tenho algo perfeito em mente para você.

            — Oh, sério? Então me mostre! — Pedi animada e ele riu.

            — Só um momento. — Ele pediu enquanto arrastava o banquinho até a mesa com os instrumentos e abria uma gaveta que tinha ali, tirando um pedaço de papel e um lápis de desenho.

            Ele passou alguns minutos ali desenhando, porém tampava com o corpo, para eu não ver. Oh droga, eu era muito curiosa.

            — Vamos Edward, tem alguém muito curiosa aqui. — Brinquei e ele riu, virando o corpo e com o papel em mãos.

            — Aqui, espero que te agrade. — Ele ruborizou? Oh meu Deus! Ovários? Cadê vocês?

            Olhei para o desenho em minhas mãos e ofeguei. Era lindo! Era uma rosa e dela saía alguns galhos e no meio deles havia algumas outras rosas menores e alguns passáros. Era bem complexo e tenho certeza que doeria demais, mas era tão lindo que eu não tinha como dizer não.

            — É lindo, Edward. — Ele sorriu. — Com certeza é essa que irei fazer. Só espero que não doa demais. — Eu brinquei e ele riu.

            — Tenho a mão leve, senhorita. Te garanto que não irá doer quase nada. — Ele me garantiu e eu iria confiar nele.

            — Oh, eu realmente espero que não. Tenho pavor de agulhas e odeio sentir dor. — Expliquei.

            — Como já disse, você não irá sentir quase nada. — Garantiu novamente. — Mas agora vamos lá, onde você quer que eu a faça. — Apontou para o papel em minhas mãos. Oh droga, era agora!

            — Aqui. — Apontei para minha virilha e ele arregalou os olhos.

            

N/B: Como prometido, a Nat mandou capítulo quentinho pra vocês.

Espero que gostem, tanto quanto eu e anseiem por mais, óbvio!

OBRIGADA por acompanharem... Até o próximo capítulo, que já está imperdível..

Beijos da Vivi!



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