Capítulo 3

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Capítulo Três

— A senhorita tem certeza? — Ele me perguntou enquanto eu via suas narinas inflarem.

Oh, acho que o assustei. Mas, alguma coisa me dizia que também o excitei. Ponto pra Swan!

— Absoluta, Edward. — Confirmei e ele assentiu. — Mas, não quero ela totalmente na minha virilha. Quero que ela saia daqui e venha seguindo para o meu quadril e meu ventre. — Fui mostrando enquanto falava e ele foi assentindo em concordância.

— De acordo senhorita. Vamos começar? — Ele disse sorrindo torto e eu assenti um pouco nervosa. — Hey, fique calma, vou apenas fazer os traços, ainda não irei mexer com as agulhas. — Brincou e eu assenti mais calma e sorrindo um pouco. — Bom, você pode... Er... Tirar a calça? — Ele pediu encabulado e eu ri.

— Claro. — Respondi e logo me levantei da cama. Abri o botão e depois o zíper e tirei os saltos, deslizando a calça por minhas pernas logo em seguida. Tudo sob o olhar atento do tatuado, que não fez força denhuma para disfarçar que estava olhando.

Dobrei a peça que tinha acabado de tirar e me virei, para colocá-la em um banquinho que estava ao lado da maca, dando a Edward uma visão privilegiada da calcinha enterrada em minha bunda. Ele bem que tentou conter, mas ainda sim ouvi seu gemido.

— Não vai tirar a calcinha? — Ele perguntou quando me sentei novamente na maca. Ri com sua pergunta.

— Ainda não, farei isso quando você começar a traçar o desenho com a tinta. — Falei e ele assentiu.

A verdade era que eu não iria conter a excitação, e eu queria fazer a tatuagem enquanto tinha coragem, e se eu transasse com Edward antes disso, eu perderia a vontade de continuar me torturando com as agulhas.

— Tudo bem. Então, vamos começar. — Ele falou enquanto pegava os instrumentos que iria usar e começava seu trabalho.

Não foi nada muito demorado. Sua mão era leve e quase não me tocava, mas mesmo assim, tê-lo tão perto, me deixou extremamente excitada.

— Bom, agora começará a pior parte para você. — Ele disse e eu gemi de nervosismo. — Senhorita, não gema assim, pelo menos se não quiser que eu perca o controle. — Ele disse e um arrepio subiu por minha espinha. Não conseguia ver seu rosto, já que eu estava deitada na maca, mas tenho certeza que ele estava dando aquele sorriso torto.

— Senhor Cullen, respeite-me. — Brinquei com falsa braveza e me levantei. Como disse, ele estava sorrindo torto. — Bom, como irá começar a pior parte, irei tirar a calcinha, porém se concentre no seu trabalho, querido. — Falei sedutora e o sorriso dele aumentou.

— Sou profissional, senhorita. Vou perder a cabeça apenas quando terminar. — Ele prometeu e senti um arrepio subir por minha espinha novamente.

— Não vejo à hora de isso acontecer, querido. — Falei enquanto despia a peça minúscula. Fiz o mesmo que tinha feito com a calça e sentei novamente na maca depois.

— Bom, então serei rápido, para poder aproveitá-la como se deve. — Ele disse, logo pegando a máquininha com a agulha, ainda sentado na cadeira ao meu lado. Fiquei nervosa por conta do aparelho em suas mãos. — Prometo ser rápido e como já disse antes, você nem irá sentir. — Prometeu e eu assenti.

— Vamos logo com isso. — Falei e ele riu.

— É pra já. — E começou o serviço.

Como ele tinha dito, não foi muito doloroso. Lógico que doeu um pouquinho, mas nada que eu não poderia suportar. Era quase a mesma dor da depilação. Sim, uma dor suportável.

Ele ficou por umas duas horas fazendo seu serviço, e foi um par de horas angustiantes. Não pela dor, mas sim pela excitação. Ter Edward com as mãos tão perto do paraíso era angustiante. Mas, veja bem, eu mesma tinha pedido para a tatuagem ser ali. Teria que aguentar.

Era angustiante, mas se ele realmente cumprisse com o que tinha prometido, logo eu o teria entre minhas pernas.

Olhei para baixo e vi que ele estava quase acabando e aquilo me deixou molhada, pois significava que estava próximo de tê-lo para mim.

Senti que sua mão esquerda me segurou firmemente o quadril, enquanto a direita ainda trabalhava. Droga, aquele contato mais firme me fez untar mais ainda.

Concentrando-me no teto, tentei ignorar seu aperto firme, pois poderia atacá-lo a qualquer momento e ele não iria terminar minha tatuagem.

Ele começou a passar um algodão com líquido molhado em cima da tatuagem e aquele geladinho me arrepiou, pois minha pele estava quente.

Gemi alto quando senti um dedo dele em meu clitóris. E cheguei a pular um pouco da maca, com o susto, afinal eu estava concentrada no gesso trabalhado do teto e não havia percebido sua intenção.

— Um serviço eu já acabei senhorita, mas você só poderá ver depois que eu te foder. — Ele rosnou no meu ouvido, quando se levantou da cadeira. Gemi com suas palavras. — Agora, vamos começar o próximo serviço. — Ele ainda estava com o dedo em meu clitóris e começou a movimentá-lo.

Enquanto uma mão trabalhava na minha boceta, a outra se embrenhou pela minha blusa, a subindo no processo. Ele estava tendo trabalho em tirá-la, já que estava fazendo aquilo com uma mão só, então o ajudei e tirei a blusa eu mesma. Ele gemeu quando me viu deitada em sua maca apenas de sutiã.

— Deliciosa. — Rosnou e começou a dar beijos em minha barriga, enquanto enfiava um dedo em mim. Logo depois dois. E os beijos viraram mordidas. Droga, eu estava muito excitada.

Peguei em seus cabelos e o puxei pra mim, fazendo sua boca se colar na minha com força. Não foi um beijo delicado e muito menos meigo. Foi um beijo com fome e língua, mordidas e chupadas. Oh, meses esperando para sentir aqueles lábios.

— Foda-me tatuado. — Gemi em seu ouvido enquanto chupava o lóbulo de sua orelha. Ele rosnou e tirou os dedos de dentro de mim. Gemi em protesto.

— Calma senhorita. Não tem como eu te foder estando vestido. — Falou enquanto tirava a camiseta e deixava as tatuagens do seu peito a mostra. Oh, droga! Juntei as pernas para conter o desejo.

Até vê-lo na faculdade, eu nunca tinha sentido tanto tesão com uma pintura na pele. A partir do momento que tinha visto Edward, aprendi que tinha fetiche por tatuagens.

Ele seguiu tirando suas roupas, até que ficou apenas de cueca na minha frente. Sério, eu queria lamber todas aquelas tatuagens.

— Deixa que eu tiro. — Falei quando ele fez menção de tirar sua boxer branca, que não escondia quase nada.

Levantei da maca, onde eu ainda estava sentada, e tirei meu sutiã. Logo em seguida, ajoelhei-me a sua frente e o ouvi gemer. Peguei no cós da cueca e a abaixei, tirando-a com a sua ajuda, em erguer os pés.

Oh, droga! Aquilo ali não era um pau, era uma árvore inteira. Sério, não sabia que era possível ser agraciado com tanta gostosura.

Claro que não era nada desproporcional, mas também não era nada na média. Longo, grosso, e com aquela cabecinha de cogumelo que me fazia salivar. Eu tinha acabado de me apaixonar pelo pau do tatuado. Oh droga!

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