Наша история (Nossa História) | Drarry

03. все для тебя

03. все для тебя

No dia seguinte Harry acordou perto das nove.

Ele não se sentia muito disposto, mas decidiu explorar um pouco a casa como Draco tinha sugerido, começando pelo exterior da mansão.

— Uau. — falou olhando a arquitetura bonita da casa.

O pequeno ômega começou a andar pela piscina grande se abaixando e passando a mãozinha na água enquanto imaginava como deve ser entrar em uma piscina.

Harry sorriu para o seu reflexo e se levantou.

Ele continuou andando pelo quintal tocando as florzinhas do jardim com a ponta dos dedos.

Sorrindo e acenando para os funcionários.

Harry entrou na garagem abrindo a boca surpreso pela quantidade de automóveis bonitos.

Ele passou o dedo no capô do carro mais próximo sorrindo com a ideia de algum dia ter seu próprio carro.

— Ei, garoto. — uma voz rouca com o sotaque que agora Harry sabe ser russo falou alto da porta da garagem e Harry arregalou os olhos assustados olhando para o segurança pálido. — Não toque nos carros.

— S-sinto muito, eu não sabia que não podia. — falou vendo o alfa ir em sua direção irritado. — Malfoy me disse que eu podia conhecer tudo. — falou sentindo o alfa agarrar seu braço e puxar ele para fora da garagem.

— Nunca entre em nada aqui, sua vadia. — falou entredentes praticamente rosnando e apertando o bracinho do ômega. — Você é só uma puta barata com quem ele quer brincar, não tem direito de entrar nos lugares, faça o seu trabalho e vá embora. — falou e Harry engoliu em seco.

— Draco disse que eu podia conhecer a casa. — falou rouco segurando o choro e o alfa rosnou apertando o braço fazendo Harry grunhir de dor.

— Pra você é Mikhail*, sua vagabunda. — falou e Harry engoliu em seco. — Se eu ver você circulando de novo eu farei questão de te matar. — falou e Harry assentiu rapidamente sendo empurrado para trás. — Entre. — falou seco e Harry assentiu se virando e saindo correndo.

Harry começou a chorar enquanto corria, os soluços escapando alto enquanto o ômega corria sem parar.

Harry entrou na casa assustando as empregadas que ficaram preocupadas, mas Harry nem ligou continuando a correr escada acima.

O ômega fechou a porta se jogando na cama e abraçando o travesseiro.

— Senhor Potter? — a voz de Parvati veio do outro lado da porta e o ômega soluçou. — Senhor? Está tudo bem? — tentou novamente e foi ignorada.

Parvati tentou mais algumas vezes, mas Harry continuou chorando enquanto olhava a marca ficando roxa no seu braço.

— Ômega? — a voz de Draco veio da porta cerca de quinze minutos depois e Harry levantou a cabeça da cama olhando para a madeira nobre. — Boneca, me deixa entrar, não quero fazer sem que me permita, mas se precisar eu vou. — falou e Harry mordeu o lábio inferior. — Só diga sim e deixa que eu cuido de você.

O ômega levantou indo até a porta e destrancando.

— Isso é um sim? Eu vou entrar. — Draco falou e a porta se abriu tão suavemente quanto a voz que o alfa usava no momento. — Harry, meu doce Harry, o que aconteceu com você? — falou entrando e pegando o rostinho entre as mãos.

— E-eu não sabia. — falou e Draco franziu o cenho. — Me descul-culpa, e-eu não sabia. — falou e Draco abraçou o menor que se pendurou no alfa sendo pego completamente no colo.